A Humane Society of the United States (HSUS) e a associação de produtores de ovos dos EUA (United Egg Producers - UEP) anunciaram um acordo sem precedentes para trabalhar juntos pela aprovação de uma abrangente legislação federal que vai afetar todas as 280 milhões de galinhas envolvidas na produção de ovos dos Estados Unidos. A regulamentação proposta pela UEP e pela HSUS constituiria a primeira lei federal dos EUA a dispor sobre o tratamento de animais de produção.
A legislação proposta, se sancionada, trará as seguintes mudanças:
• As gaiolas convencionais (utilizadas por mais de 90% da indústria de ovos no país) terão de ser substituídas, ao longo de um amplo período de transição, por sistemas enriquecidos de alojamento que proveriam para cada ave quase o dobro de espaço do que o que lhes é dado hoje. Os produtores de ovos investirão 4 bilhões de dólares ao longo dos próximos 15 anos para levar a cabo esta adequação de toda a indústria;
• No novo sistema enriquecido de alojamento, será exigido que todas as galinhas poedeiras contem com estruturas que permitam a expressão de comportamentos naturais, como poleiros, caixas-ninho e áreas para ciscagem;
• As embalagens de ovos terão de informar aos consumidores sobre o método usado para produzir os ovos - por exemplo, “ovos produzidos em gaiolas”, “ovos produzidos em gaiolas enriquecidas”, “ovos produzidos fora de gaiolas” e “ovos caipiras”;
• Será proibida a privação de alimentos ou de água visando a "muda forçada" (usada a fim de extender o ciclo de postura), prática já proibida no programa "United Egg Producers Certified" que tem a adesão da maioria dos produtores de ovos do país;
• Normas para a eutanásia de galinhas poedeiras terão de ser criadas e aprovadas pela Associação Americana de Médicos Veterinários (AVMA, em inglês);
• Níveis excessivos de amônia serão proibidos nos galpões; e
• Será proibida em todo o país a venda de ovos nacionais ou importados que não atendam aos novos requisitos.
Os dois grupos farão uma solicitação conjunta ao Congresso para que seja aprovada uma legislação federal que exija que os produtores aumentem o espaço dado a cada ave gradativamente ao longo dos próximos 15 a 18 anos. Atualmente, a maioria das galinhas vive num espaço de 432 cm2 e cerca de 50 milhões delas vivem em apenas 310 cm2.
A transição proposta culminaria com a provisão de um espaço mínimo de 800 a 929 cm2 por ave, além das outras melhorias mencionadas. “Os produtores americanos de ovos têm trabalhado continuamente para melhorar o bem-estar animal, e nós acreditamos plenamente que o nosso comprometimento com uma norma nacional para o bem-estar das galinhas está no melhor interesse dos nossos animais, clientes e consumidores”, disse Bob Krouse, presidente da UEP e produtor de ovos do estado de Indiana. “Estamos comprometidos a trabalhar pelo bem das aves sob nosso cuidado e acreditamos que uma norma nacional é muito melhor do que um mosaico de estados com leis e normativas diferentes, o que seria complicado para os nossos clientes e confuso para os consumidores”.
“A promulgação desse projeto de lei seria uma melhoria histórica para centenas de milhões de animais por ano”, afirmou Wayne Pacelle, presidente e CEO da HSUS. “Nosso maior desejo é sempre encontrar pontos de convergência e encontrar soluções, mesmo com os nossos tradicionais adversários. Estamos entusiasmados com este novo e melhor caminho adiante, e esperamos que o Congresso aproveite a oportunidade para abraçar este tipo de colaboração e compreensão mútua. Estendemos nossos agradecimentos aos produtores da indústria por terem concordado em fazer os investimentos necessários para melhorar as condições de alojamento e de bem-estar dos animais de uma maneira significante”. Se aprovada pelo Congresso, a lei vai prevalecer sob leis estaduais, inclusive as que foram aprovadas com o apoio da HSUS no Arizona, na California, em Michigan e em Ohio.
Em reconhecimento aos padrões previstos no referendo “Proposition 2”, transformado em lei pelos eleitores da California em 2008, a UEP e a HSUS pedirão ao Congresso que exija que os produtores de ovos do estado da California - com suas cerca de 20 milhões de galinhas poedeiras - eliminem as gaiolas convencionas até 2015 (a data em que entra em vigor a “Proposition 2”), e que garantam a todas as galinhas o mesmo espaço mínimo e enriquecimento ambiental previstos para o restante da indústria de ovos nos próximos 15 a 18 anos. Esses requisitos vão também aplicar-se à venda de todos os ovos e produtos feitos com ovos na California, segundo a legislação federal proposta.
Esse acordo para aprovar uma legislação federal abrangente que estabeleça normas para a produção de ovos faz com que sejam suspensos os referendos relacionados a galinhas poedeiras que a HSUS planejava para os estados de Washington e Oregon.
HSI Brasil
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Aprenda a Criar codornas
- Vacinação. As codornas devem ser vacinadas contra as doenças de Newcastle e Coriza, por se constituírem naquelas de maior importância econômica.
* Vacinação de Newcastle:
- 1ª dose. Aos 21 dias de idade, vacina vírus vivo, amostra La Sota - via ocular, instilando-se uma gota de vacina no olho.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina vírus morto, oleosa -via injetável, no músculo do peito, ou subcutânea, na dose de 0,5ml (meio mililitro).
* Vacinação de Coriza Infecciosa:
- 1ª dose. Aos 28 dias de idade, vacina amostra morta, a absorvida em hidróxido de alumínio - via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina amostra morta, emulsão oleosa - via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- Vermifugação . Aos 30 dias de idade, vermifugar as aves, através da ração, com drogas à base de mebendazole. Repetir a medicação 3 semanas após. A dosagem deverá ser o dobro daquela recomendada a galinhas.
2) as vacinas custam em media de R$15 a R$52,24 da para cobrir 50 codornas.
3) Eu tenho 50 codornas, em cada gaiola com 10codornas e por dia elas poem 1 ovo cada, tem que ser com bastante ração e agua a vontade, e for pessoa de olho grande elas poem a noite ficando com luzes acezas( mas sendo prejudicial as codornas)
4) eu uso a NUTRICODORNA da NUTRIAVE, lembrando que começando com um tipo de ração não pode mudar sempre a mesma. O pacote custa R$ 10,15
5)Existe um outro tipo de codorna pouco conhecida: a codorna albina, totalmente branca com um detalhe amarronzado na nuca. Coturnix coturnix são ascodornas cinza e grafites a que tenho
6)A criação pode ser iniciada com apenas 100 aves, para o consumo familiar. "Com mil ou duas mil aves, a lucratividade é pequena, mas é um bom número para começar e é a quantidade recomendada para uma pequena granja. Neste caso, é aconselhável formar uma pequena clientela na região antes de comprar as aves, para não haver encalhe dos ovos.Uma grande curiosidade da coturnicultura está na abrangência de fatores que podem ser comercializados, um exemplo, é a venda de esterco de aves. "Nós aproveitamos, principalmente, o esterco. Primeiro: para proteger o meio ambiente e, em segundo; para gerar recurso para a granja. Em grande parte ele é destinado para os produtores de hortaliças e verduras, pois é um dos melhores adubos orgânicos e tem grande aceitação no mercado",
Mercado
A criação de codornas (coturnicultura) tem apresentado um desenvolvimento bastante acentuado nos últimos tempos. Os principais fatores que contribuem para isso são: o excepcional sabor exótico de sua carne, responsável por iguarias finas e sofisticadas; o baixo custo para implantar uma pequena criação, podendo se tornar uma fonte de renda complementar dos pequenos produtores rurais. Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar-se o rápido crescimento e atingimento da idade de postura, a elevada prolificidade e o pequeno consumo de ração.
Vantagens da criação de codornas
Este tipo de criação apresenta algumas vantagens, tais como:
- Rápido crescimento;
- Precocidade sexual;
- Alta postura;
- Elevada rusticidade;
- Baixo consumo alimentar.
A criação
A criação de codornas pode ser em dois níveis, que são:
- Criação Doméstica: É aquela feita em residências ou em apartamentos, não exige um rigor técnico acentuado, porém, são necessários alguns cuidados básicos, como por exemplo com os dejetos.
- Criação Comercial: É aquela feita em grande escala, onde o objetivo do criador será a comercilaização do produto final.
A implantação
No momento da implantação da criação deve-se dar atenção a alguns fatores importantes, que são a:
- Localização: É de fundamental importância, já que se devem ser respeitadas as condições de conforto exigidas pelas aves;
- Temperatura: A temperatura ideal deve estar entre 20 e 23ºC;
- Luminosidade: Este fator é o responsável pela postura, no caso da criação comercial, recomenda-se 18 horas de luz entre natural e artificial;
- Água: Responsável pelo metabolismo da ave, como também pela desinfecção das instalações. Ter uma água de boa qualidade é fundamental;
- Circulação de ar: Ter um ar que possa ser renovável é muito importante, visto que, isto possibilitará a eliminação do excesso de umidade do ambiente, do calor e dos gases formados pelo metabolismo da ave.
Estrutura
A estrutura básica deve contar com uma boa disponíbilidade de área, água, além é claro de um clima favorável, lembrando que estes requisitos são indicados para o empreendedor que deseja ter uma criação comercial.
Instalações e Equipamentos
Irão variar de acordo com o tipo de criação, ou seja, doméstica ou comercial, porém, se torna válido citar alguns tipos de instalações e equipamentos:
- Galpões Fechados (laterais). Apresenta um alto custo, além do que não podem ser muito grandes e largos, pois dificultam a circulação de ar, recomenda-se que se tenha várias janelas.
- Galpões Abertos (laterais). Apresentam maior economia quando implantados em regiões de alta temperatura, porém, deve-se contralar a temperatura durante o inverno. Este tipo de instalação exige telas nas laterais, a fim de evitar a fuga das aves e impedir a entrada de predadores.
- Telhados. Influência na temperatura interna do galpão, as telhas de barro oferecem maior conforto térmico, porém, exigem maior gasto com madeiramento, por outro lado, as telhas de cimento amianto são de custo mais baixo, porém, aumentam a temperatura interna.
- Piso. Pode ser de cimento rústico ou outro material, deve apresentar uma pequena declividade.
- Gaiolas de Postura. Possibilita um melhor controle produtivo das aves, recomenda-se as gaiolas de arame galvanizado, são padronizadas nas medidas 100cm X 30cm (comporta 30 aves) ou 100cm X 40cm (comporta 40 aves), com duas ou três repartições. Pode-se utilizar gaiolas de madeira (com fundo de arame), tem como vantagem o baixo custo.
- Gaiolas de Recria. São utilizadas na fase intermediária de crescimento. As aves são alojadas com 15 dias de vida e saem quando atingem os 35 dias.
- Gaiolas para Codornas de Corte. São de tamanho 100cm X 40cm.
- Bebedouro. O mais comum é o do tipo nipple, pois possibilita obter melhor qualidade da água, economia na sua administração e maior controle nos medicamentos.
- Comedouros. Geralmente vem junto com a gaiola.
Investimento e Pessoal
Irão variar de acordo com o tipo de criação e estrutura a ser adotada.
Os Sistemas de Criação
Existem três tipos:
- Criação Sobre Camas. É o de menor tecnologia, consiste basicamente em criar as aves sobre um material absorvente, denominado cama, geralmente de sabugo de milho picado, casca de arroz ou aparas de madeira.
- Criação em Gaiolas no Sistema de Baterias. Muito utilizado na fase de crescimento (15 a 35 dias) e na fase de postura. Este nome bateria é dado devido ao conjunto de 4 ou 5 gaiolas, uma sobre a outra, com espaçamento de 15cm.
- Criação em Gaiolas no Sistema escada. É o sistema mais moderno de criação, consiste no uso de gaiolas de arame galvanizado, idênticas as utilizadas no sisitema de baterias, fixadas de maneira a dar a impressão de uma escada. Apresenta como desvantagem o seu alto custo.
Alimentação
É constituída basicamente da:
- Ração. Há no mercado rações fareladas de uso exclusivo de codornas, pintinho de codorna. Após a eclosão, deve ser mantido em jejum durante 24 horas. A partir deste período receberá ração à vontade. Esta ração contendo 26% de proteína bruta deverá ser oferecida à ave até a idade de 45 dias, quando é levada ao abate ou para a produção de ovos. O consumo estimado no período é de 500 gramas por aves. A partir de 45 dias, as fêmeas receberão a ração de postura com cerca de 23% de proteína bruta. Devem ser oferecidos, diariamente, entre 30 a 35 gramas desta ração por ave.
A ração deve ser armazenada em local seco e fresco, não ter contato direto da embalagem com o piso e não ser guardada por período superior a 30 dias. Deve-se evitar, ainda, que seja atacada por roedores.
- Água. A água deve ser potável e sempre à vontade.
Boa Sorte..................
* Vacinação de Newcastle:
- 1ª dose. Aos 21 dias de idade, vacina vírus vivo, amostra La Sota - via ocular, instilando-se uma gota de vacina no olho.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina vírus morto, oleosa -via injetável, no músculo do peito, ou subcutânea, na dose de 0,5ml (meio mililitro).
* Vacinação de Coriza Infecciosa:
- 1ª dose. Aos 28 dias de idade, vacina amostra morta, a absorvida em hidróxido de alumínio - via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina amostra morta, emulsão oleosa - via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- Vermifugação . Aos 30 dias de idade, vermifugar as aves, através da ração, com drogas à base de mebendazole. Repetir a medicação 3 semanas após. A dosagem deverá ser o dobro daquela recomendada a galinhas.
2) as vacinas custam em media de R$15 a R$52,24 da para cobrir 50 codornas.
3) Eu tenho 50 codornas, em cada gaiola com 10codornas e por dia elas poem 1 ovo cada, tem que ser com bastante ração e agua a vontade, e for pessoa de olho grande elas poem a noite ficando com luzes acezas( mas sendo prejudicial as codornas)
4) eu uso a NUTRICODORNA da NUTRIAVE, lembrando que começando com um tipo de ração não pode mudar sempre a mesma. O pacote custa R$ 10,15
5)Existe um outro tipo de codorna pouco conhecida: a codorna albina, totalmente branca com um detalhe amarronzado na nuca. Coturnix coturnix são ascodornas cinza e grafites a que tenho
6)A criação pode ser iniciada com apenas 100 aves, para o consumo familiar. "Com mil ou duas mil aves, a lucratividade é pequena, mas é um bom número para começar e é a quantidade recomendada para uma pequena granja. Neste caso, é aconselhável formar uma pequena clientela na região antes de comprar as aves, para não haver encalhe dos ovos.Uma grande curiosidade da coturnicultura está na abrangência de fatores que podem ser comercializados, um exemplo, é a venda de esterco de aves. "Nós aproveitamos, principalmente, o esterco. Primeiro: para proteger o meio ambiente e, em segundo; para gerar recurso para a granja. Em grande parte ele é destinado para os produtores de hortaliças e verduras, pois é um dos melhores adubos orgânicos e tem grande aceitação no mercado",
Mercado
A criação de codornas (coturnicultura) tem apresentado um desenvolvimento bastante acentuado nos últimos tempos. Os principais fatores que contribuem para isso são: o excepcional sabor exótico de sua carne, responsável por iguarias finas e sofisticadas; o baixo custo para implantar uma pequena criação, podendo se tornar uma fonte de renda complementar dos pequenos produtores rurais. Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar-se o rápido crescimento e atingimento da idade de postura, a elevada prolificidade e o pequeno consumo de ração.
Vantagens da criação de codornas
Este tipo de criação apresenta algumas vantagens, tais como:
- Rápido crescimento;
- Precocidade sexual;
- Alta postura;
- Elevada rusticidade;
- Baixo consumo alimentar.
A criação
A criação de codornas pode ser em dois níveis, que são:
- Criação Doméstica: É aquela feita em residências ou em apartamentos, não exige um rigor técnico acentuado, porém, são necessários alguns cuidados básicos, como por exemplo com os dejetos.
- Criação Comercial: É aquela feita em grande escala, onde o objetivo do criador será a comercilaização do produto final.
A implantação
No momento da implantação da criação deve-se dar atenção a alguns fatores importantes, que são a:
- Localização: É de fundamental importância, já que se devem ser respeitadas as condições de conforto exigidas pelas aves;
- Temperatura: A temperatura ideal deve estar entre 20 e 23ºC;
- Luminosidade: Este fator é o responsável pela postura, no caso da criação comercial, recomenda-se 18 horas de luz entre natural e artificial;
- Água: Responsável pelo metabolismo da ave, como também pela desinfecção das instalações. Ter uma água de boa qualidade é fundamental;
- Circulação de ar: Ter um ar que possa ser renovável é muito importante, visto que, isto possibilitará a eliminação do excesso de umidade do ambiente, do calor e dos gases formados pelo metabolismo da ave.
Estrutura
A estrutura básica deve contar com uma boa disponíbilidade de área, água, além é claro de um clima favorável, lembrando que estes requisitos são indicados para o empreendedor que deseja ter uma criação comercial.
Instalações e Equipamentos
Irão variar de acordo com o tipo de criação, ou seja, doméstica ou comercial, porém, se torna válido citar alguns tipos de instalações e equipamentos:
- Galpões Fechados (laterais). Apresenta um alto custo, além do que não podem ser muito grandes e largos, pois dificultam a circulação de ar, recomenda-se que se tenha várias janelas.
- Galpões Abertos (laterais). Apresentam maior economia quando implantados em regiões de alta temperatura, porém, deve-se contralar a temperatura durante o inverno. Este tipo de instalação exige telas nas laterais, a fim de evitar a fuga das aves e impedir a entrada de predadores.
- Telhados. Influência na temperatura interna do galpão, as telhas de barro oferecem maior conforto térmico, porém, exigem maior gasto com madeiramento, por outro lado, as telhas de cimento amianto são de custo mais baixo, porém, aumentam a temperatura interna.
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- Gaiolas de Postura. Possibilita um melhor controle produtivo das aves, recomenda-se as gaiolas de arame galvanizado, são padronizadas nas medidas 100cm X 30cm (comporta 30 aves) ou 100cm X 40cm (comporta 40 aves), com duas ou três repartições. Pode-se utilizar gaiolas de madeira (com fundo de arame), tem como vantagem o baixo custo.
- Gaiolas de Recria. São utilizadas na fase intermediária de crescimento. As aves são alojadas com 15 dias de vida e saem quando atingem os 35 dias.
- Gaiolas para Codornas de Corte. São de tamanho 100cm X 40cm.
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Irão variar de acordo com o tipo de criação e estrutura a ser adotada.
Os Sistemas de Criação
Existem três tipos:
- Criação Sobre Camas. É o de menor tecnologia, consiste basicamente em criar as aves sobre um material absorvente, denominado cama, geralmente de sabugo de milho picado, casca de arroz ou aparas de madeira.
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Ovos galados de codorna Boby White
Ovos Galados De Codorna Americana Bobwhite
Preço:
R$ 700
Condição:
Produto novo
Localização:
minas gerais (montes claros)
Vendidos:
28 vendidos Ver qualificações
Facebook Twitter Mail Fazer uma pergunta
Reputação do vendedor
Reputação:
3/5
Meios de pagamento
•Em dinheiro
•visa_white amex_bluebox master aura diners hipercard bobradesco itau bancodobrasil bradesco
•Sua compra está protegida Ver regras
Formas de envio
•A combinar com o vendedor
Descrição Qualificações de compradores MercadoLivre não vende este item e não participa em qualquer negociação, venda ou operações. Apenas limita-se a publicar anúncios de seus usuários.
OVOS GALADOS DE CODORNA AMERICANA BOBWHITE
R$ 80,00 A D�ZIA
ATEN��O: LEIA TODO O AN�NCIO ANTES DE COMPRAR!
Temos ovos galados de codornas americanas, aves provenientes de cria��o especializada. Matrizes selecionadas para postura e incuba��o dos ovos. As codornas americanas s�o aves extremamente f�ceis de criar, os machos t�m um canto muito harm�nico e belo. Requerem poucos cuidados e consomem menos ra��o que qualquer outra esp�cie de codorna. Enviamos para qualquer lugar do Brasil por sedex.Somente ovos de aves de excelente gen�tica. Consulte o valor do seu envio informando seu cep e a quantidade desejada.
A taxa de eclos�o dos ovos pode chegar a superar os 90%, contudo n�o podemos dar garantia da mesma, pois v�rios fatores de responsabilidade do cliente como correta incuba��o n�o possibilitam dar garantia ou repor ovos.
Frete a calcular + R$ 6,00 da embalagem.
Fornecemos embalagem organizada para garantir o envio seguro.
Trabalhamos com pagamento na Caixa Econ�mica ou Lot�ricas.
Fique � vontade para esclarecimentos no campo de perguntas.
S� REALIZE A COMPRA SE HOUVER REAL INTERESSE EM ADQUIRIR O PRODUTO. CONTATO APENAS POR E-MAIL.
OBRIGADO E BOAS COMPRAS...
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-191448093-ovos-galados-de-codorna-americana-bobwhite-_JM
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Como administrar o Tylan em aves
Tylan 200 Pó Solúvel
Indicado para tratamento de doenças respiratórias crônicas - DRC
Indicações:
Como prevenção e coadjuvante no tratamento da doença respiratória e da aerosaculite em aves.
Composição:
Tartarato de tilosina.
Modo de usar:
Como medicação terapêutica: em surtos de doenças respiratórias, dissolver 2 gramas de Tylan solúvel em 4 litro de água e administrar durante 3 dias, dependendo da gravidade da infecção.
Se dentro de 5 dias não for notada nenhuma melhora nos pássaros, o diagnóstico deverá ser reconfirmado.
Como medicação preventiva: tratar nos primeiros 3 dias de vida. Repetir o tratamento durante 24 horas nas 3a ou 4a, 8a , 16a e 20a semanas de idade. Dosagem: 2 gramas por 4 litros de água.
Instruções para preparação: sempre adicionar água ao pó e não colocar o pó na água. Preparar uma solução nova de Tylan a cada 3 dias.
Renovar a água medicamentosa nos bebedouros diariamente.
Fonte do medicamento: O Criador de Bicudos e Curiós - Fernando F. M. Andrade e Amimais de Estimação - Pássaros - JBIG
quinta-feira, 14 de julho de 2011
CONTROLE DE PIOLHOS EM GALINHAS POEDEIRAS
PIOLHOS EM AVES POEDEIRAS
São insetos ectoparasitos de aves e mamíferos, vivendo apenas no corpo
destes animais, pois fora deles apresentam pouco tempo de vida, como 7-15
dias. São pequenos, (menos de 1 cm), corpo deprimido (achatado dorsoventralmente),
cabeça mais larga que o tórax, armadura bucal mastigadora,
sem asas, pernas curtas, achatadas; as do primeiro par voltadas para frente e
destinadas a levar o alimento à boca, pois é desta forma que eles se
alimentam.
( Menopon gallinae, fêmea )
Os piolhos que mais ocorrem em aves poedeiras industriais são: Menopon
gallinae, cuja figura estamos representando. Demais infestações são realizadas
pelos Liperus caponis (principalmente sobre as penas das asas), Cuclotogaster
heterographus (preferencialmente na cabeça e pescoço), Gonicotes gallinae
(muito pequeno, na penugem), Goniodes gigas (o piolho gigante das galinhas),
Goniodes dissimilis (piolho marrom das galinhas), Menacanthus cornutus
(piolho do corpo), M. pallidulus (o pequeno piolho do corpo), ou Oxylipeurus
dentatus.
QUADRO CLÍNICO E PATOGENIA
Debilidade e má aparência em decorrência da irritação que os malófagos
causam as aves parasitadas. As aves parasitadas apresentam-se inquietas,
não se alimentam e nem repousam adequadamente. Coçam-se com as patas e
o bico; roçam-se em objetos sólidos com o intuito de se livrarem dos parasitos.
Como conseqüência dessa atitude, surgem áreas desprovidas de penas e com
lesões na pele. Com isto a grande conseqüência da infestação por estes
piolhos é que ocorre diminuição da postura em aves .
A espantosa atividade dos malófagos, aliada ao seu modo de alimentação
(escamas cutâneas, secreções, restos de penas e pêlos) atingindo às vezes
até a pele, são responsáveis por um prurido intenso. Os animais parasitados –
coçam-se, picam-se, mutilam-se e esfregam-se em objetos, provocando
escarificações da pele que constituem a entrada para invasão bacteriana e
conseqüentes infecções secundárias.
DIAGNÓSTICO
Clínico: pelos sinais da presença do parasito, comportamento das aves e
lesões em derme.
Laboratorial: a maioria das espécies pode ser observada facilmente pelos seus
movimentos rápidos, bem como os seus ovos (lêndeas) aderidos às penas.
Convém usar lupa, de no mínimo um aumento de três vezes, para confirmação
da presença de malófagos e de seus ovos.
A captura é feita com uma pinça de pontas finas e a conservação é no álcool,
em pequenos vidros.
A montagem entre lâmina e lamínula é feita pelo método de Costa Lima para
identificação microscópica.
Para o diagnóstico veterinário é somente necessário o seu reconhecimento e
sua distinção dos anopluros.
TRATAMENTO PREVENTIVO: PROFILAXIA
Como os malófagos são ectoparasitos permanentes, isto é, o parasito
permanece no hospedeiro durante todas as fases do seu ciclo evolutivo, devese,
além de destruí-los no hospedeiro com banhos ou pulverizações
adequados, proceder a uma higiene e desinfecção das paredes dos estábulos
e jaulas. As camas e os ninhos devem ser incinerados.
As instalações devem ser teladas para evitar a presença de aves silvestres que
sempre re-introduzem os piolhos nos aviários.
TRATAMENTO COM FATORES HOMEOPÁTICOS
FATOR MALLO®: PRODUTO HOMEOPÁTICO PARA CONTROLE DE
PIOLHOS
ADMINISTRAÇÃO DO FATOR MALLO®
AVES:
ORAL: Administrar o FATOR MALLO® por via oral, misturado a ração ou água.
Dose recomendada:
0,2 g do produto /animal/ dia o que equivale a 2 Kg (1 pacote) do produto em
1.000 Kg de ração para um consumo de ração de 100 g/animal/dia.
Administrar 2 Kg do produto em 2.000 litros de água e fornecer aos animais.
Após a homogeneização na ração, o produto tem uma duração máxima de 6
(seis) meses.
Servir conforme o manejo para todas as aves, em todo o seu ciclo de vida.
TÓPICO: Colocar 2 Kg (1 pacote) do FATOR MALLO® em 20 (vinte) litros de
água e aspergir sobre os animais e instalações parasitados.
Usar costal sem uso de produtos químicos e repetir esta operação 3 (três) dias
consecutivos, posteriormente semanalmente. Cuide que as aves e as
instalações encontrem-se umedecidas pelo produto.
OBS.: QUANDO PREPARADO EM ÁGUA DEVE SER UTILIZADO EM 24
(VINTE E QUATRO) HORAS.
CONSERVAÇÃO DO FATOR MALLO®
Conservar o FATOR MALLO® à sombra, distante 5 metros de produtos
químicos e de radiações provocadas por aparelhos eletrônicos, em local fresco
e seco, ao abrigo da luz solar e fora do alcance das crianças e dos animais
domésticos.
Sugere-se que o FATOR MALLO® seja mantido no escritório ou onde se
guardam arreios, tratores, rações. Jamais com medicamentos, adubos ou
venenos.
Manter em temperatura ambiente.
O FATOR MALLO® possui validade de 2 (dois) anos a partir da data de
fabricação.
VANTAGEM DOS FATORES HOMEOPÁTICOS:
I-Ação rápida e eficiente
Existe uma falsa crença que sugere ser o medicamento homeopático de ação
lenta, razão pela qual o tempo de resposta do organismo para com o remédio
deixaria a desejar. Na verdade, esse é um preconceito gerado por uma
desinformação popular, que muitos contrários à homeopatia gostam de
divulgar.
Na realidade poderemos observar a redução da infestação por piolhos em 3
dias,e com 30 –60 dias teremos o aviário sob controle.Lembrando que
estaremos efetuando uma descontaminação ambiental, pois os piolhos se
alojam nas gaiolas e instalações e as aves silvestres diariamente re-introduzem
os piolhos no aviário.Desta forma o uso do FATOR MALLO ® é contínuo.
II-Homeopatia e patologias graves
Outro grande preconceito diz que devemos usar a Homeopatia em afecções
benignas, onde não existe risco de vida ou grandes prejuízos econômicos,
deixando a alopatia agir em patologias graves. Essa é mais uma avaliação sem
sentido já que a rapidez da resposta do organismo frente ao medicamento
homeopático em casos de patologias agudas pode retirar o animal do perigo
eminente em curto espaço de tempo e a eficiência desta ciência preconiza um
excelente custo-benefício.
III-Lucratividade na produção
A grande perda ocasionada pelos piolhos refere-se a redução da ovopostura e
redução atividades dos galos em granjas de matrizes,desta forma perde-se
duplamente, além da infecção secundária que estas aves apresentam na
derme.Em casos graves, esta infestação causa óbito,ampliando os prejuízos.
Agrava-se a isto a perda de ovos destinados a exportação, pela presença de
resíduos.Como a medicação homeopática é exclusividade energética, já que
não há matéria no medicamento, não existe o risco de animais medicados
transmitirem para o ovo e a carne os remédios ingeridos, ao contrário da
alopatia e seus inseticidas entre outros medicamentos.Desta forma o produtor
estará de acordo com a tendência mundial do controle de resíduos nos
alimentos.Sem determinar, é claro, efeito colateral às aves.
IV-Fácil administração e ingestão
Os fatores homeopáticos são palatáveis, sempre administrados por via oral,
logo, podem ser mescladas na ração ou via águas.
V-Controle de estresse
O controle do estresse representa a grande competência da homeopatia e
desta forma, temos uma ferramenta para o controle dos prejuízos dos
estresses causados pelos piolhos, que debilitam extraordinariamente as aves.
VI-Ação preventiva e curativa
Os fatores homeopáticos, comprovadamente, exercem a função de serem
medicamentos de ação curativa, assim como medicamentos de ação
preventiva. Desta forma, podemos utiliza-los no controle de prevenção de
infecções diversas, assim como tratamento preventivo e curativo de infestações
por piolhos.
VII-Sem resistência
O FATOR MALLO®, está sendo utilizado a 10 anos e não foi observado
resistência dos piolhos a este produto, no entanto a utilização é contínua, pela
contaminação ambiental causada por aves silvestres que continuamente
visitam os aviários.
X-Tendência irreversível
Os controles de resíduos, qualidade de vida das aves, e manejo integrado de
parasitos são temas cada vez mais introduzidos como conceitos e realidade na
prática da produção animal, e os fatores homeopáticos representam uma
ferramenta no auxílio desta tendência.
O grande avanço desta técnica é que, além de combater os piolhos com
medicamento livre de resíduos, ocorre uma interrupção no ciclo de vida
decorrente da proliferação do coleóptero predador dos piolhos, o besouro
“tesourinha”.Desta forma, temos as forças da natureza somando-se aos
Fatores Homeopáticos!
São insetos ectoparasitos de aves e mamíferos, vivendo apenas no corpo
destes animais, pois fora deles apresentam pouco tempo de vida, como 7-15
dias. São pequenos, (menos de 1 cm), corpo deprimido (achatado dorsoventralmente),
cabeça mais larga que o tórax, armadura bucal mastigadora,
sem asas, pernas curtas, achatadas; as do primeiro par voltadas para frente e
destinadas a levar o alimento à boca, pois é desta forma que eles se
alimentam.
( Menopon gallinae, fêmea )
Os piolhos que mais ocorrem em aves poedeiras industriais são: Menopon
gallinae, cuja figura estamos representando. Demais infestações são realizadas
pelos Liperus caponis (principalmente sobre as penas das asas), Cuclotogaster
heterographus (preferencialmente na cabeça e pescoço), Gonicotes gallinae
(muito pequeno, na penugem), Goniodes gigas (o piolho gigante das galinhas),
Goniodes dissimilis (piolho marrom das galinhas), Menacanthus cornutus
(piolho do corpo), M. pallidulus (o pequeno piolho do corpo), ou Oxylipeurus
dentatus.
QUADRO CLÍNICO E PATOGENIA
Debilidade e má aparência em decorrência da irritação que os malófagos
causam as aves parasitadas. As aves parasitadas apresentam-se inquietas,
não se alimentam e nem repousam adequadamente. Coçam-se com as patas e
o bico; roçam-se em objetos sólidos com o intuito de se livrarem dos parasitos.
Como conseqüência dessa atitude, surgem áreas desprovidas de penas e com
lesões na pele. Com isto a grande conseqüência da infestação por estes
piolhos é que ocorre diminuição da postura em aves .
A espantosa atividade dos malófagos, aliada ao seu modo de alimentação
(escamas cutâneas, secreções, restos de penas e pêlos) atingindo às vezes
até a pele, são responsáveis por um prurido intenso. Os animais parasitados –
coçam-se, picam-se, mutilam-se e esfregam-se em objetos, provocando
escarificações da pele que constituem a entrada para invasão bacteriana e
conseqüentes infecções secundárias.
DIAGNÓSTICO
Clínico: pelos sinais da presença do parasito, comportamento das aves e
lesões em derme.
Laboratorial: a maioria das espécies pode ser observada facilmente pelos seus
movimentos rápidos, bem como os seus ovos (lêndeas) aderidos às penas.
Convém usar lupa, de no mínimo um aumento de três vezes, para confirmação
da presença de malófagos e de seus ovos.
A captura é feita com uma pinça de pontas finas e a conservação é no álcool,
em pequenos vidros.
A montagem entre lâmina e lamínula é feita pelo método de Costa Lima para
identificação microscópica.
Para o diagnóstico veterinário é somente necessário o seu reconhecimento e
sua distinção dos anopluros.
TRATAMENTO PREVENTIVO: PROFILAXIA
Como os malófagos são ectoparasitos permanentes, isto é, o parasito
permanece no hospedeiro durante todas as fases do seu ciclo evolutivo, devese,
além de destruí-los no hospedeiro com banhos ou pulverizações
adequados, proceder a uma higiene e desinfecção das paredes dos estábulos
e jaulas. As camas e os ninhos devem ser incinerados.
As instalações devem ser teladas para evitar a presença de aves silvestres que
sempre re-introduzem os piolhos nos aviários.
TRATAMENTO COM FATORES HOMEOPÁTICOS
FATOR MALLO®: PRODUTO HOMEOPÁTICO PARA CONTROLE DE
PIOLHOS
ADMINISTRAÇÃO DO FATOR MALLO®
AVES:
ORAL: Administrar o FATOR MALLO® por via oral, misturado a ração ou água.
Dose recomendada:
0,2 g do produto /animal/ dia o que equivale a 2 Kg (1 pacote) do produto em
1.000 Kg de ração para um consumo de ração de 100 g/animal/dia.
Administrar 2 Kg do produto em 2.000 litros de água e fornecer aos animais.
Após a homogeneização na ração, o produto tem uma duração máxima de 6
(seis) meses.
Servir conforme o manejo para todas as aves, em todo o seu ciclo de vida.
TÓPICO: Colocar 2 Kg (1 pacote) do FATOR MALLO® em 20 (vinte) litros de
água e aspergir sobre os animais e instalações parasitados.
Usar costal sem uso de produtos químicos e repetir esta operação 3 (três) dias
consecutivos, posteriormente semanalmente. Cuide que as aves e as
instalações encontrem-se umedecidas pelo produto.
OBS.: QUANDO PREPARADO EM ÁGUA DEVE SER UTILIZADO EM 24
(VINTE E QUATRO) HORAS.
CONSERVAÇÃO DO FATOR MALLO®
Conservar o FATOR MALLO® à sombra, distante 5 metros de produtos
químicos e de radiações provocadas por aparelhos eletrônicos, em local fresco
e seco, ao abrigo da luz solar e fora do alcance das crianças e dos animais
domésticos.
Sugere-se que o FATOR MALLO® seja mantido no escritório ou onde se
guardam arreios, tratores, rações. Jamais com medicamentos, adubos ou
venenos.
Manter em temperatura ambiente.
O FATOR MALLO® possui validade de 2 (dois) anos a partir da data de
fabricação.
VANTAGEM DOS FATORES HOMEOPÁTICOS:
I-Ação rápida e eficiente
Existe uma falsa crença que sugere ser o medicamento homeopático de ação
lenta, razão pela qual o tempo de resposta do organismo para com o remédio
deixaria a desejar. Na verdade, esse é um preconceito gerado por uma
desinformação popular, que muitos contrários à homeopatia gostam de
divulgar.
Na realidade poderemos observar a redução da infestação por piolhos em 3
dias,e com 30 –60 dias teremos o aviário sob controle.Lembrando que
estaremos efetuando uma descontaminação ambiental, pois os piolhos se
alojam nas gaiolas e instalações e as aves silvestres diariamente re-introduzem
os piolhos no aviário.Desta forma o uso do FATOR MALLO ® é contínuo.
II-Homeopatia e patologias graves
Outro grande preconceito diz que devemos usar a Homeopatia em afecções
benignas, onde não existe risco de vida ou grandes prejuízos econômicos,
deixando a alopatia agir em patologias graves. Essa é mais uma avaliação sem
sentido já que a rapidez da resposta do organismo frente ao medicamento
homeopático em casos de patologias agudas pode retirar o animal do perigo
eminente em curto espaço de tempo e a eficiência desta ciência preconiza um
excelente custo-benefício.
III-Lucratividade na produção
A grande perda ocasionada pelos piolhos refere-se a redução da ovopostura e
redução atividades dos galos em granjas de matrizes,desta forma perde-se
duplamente, além da infecção secundária que estas aves apresentam na
derme.Em casos graves, esta infestação causa óbito,ampliando os prejuízos.
Agrava-se a isto a perda de ovos destinados a exportação, pela presença de
resíduos.Como a medicação homeopática é exclusividade energética, já que
não há matéria no medicamento, não existe o risco de animais medicados
transmitirem para o ovo e a carne os remédios ingeridos, ao contrário da
alopatia e seus inseticidas entre outros medicamentos.Desta forma o produtor
estará de acordo com a tendência mundial do controle de resíduos nos
alimentos.Sem determinar, é claro, efeito colateral às aves.
IV-Fácil administração e ingestão
Os fatores homeopáticos são palatáveis, sempre administrados por via oral,
logo, podem ser mescladas na ração ou via águas.
V-Controle de estresse
O controle do estresse representa a grande competência da homeopatia e
desta forma, temos uma ferramenta para o controle dos prejuízos dos
estresses causados pelos piolhos, que debilitam extraordinariamente as aves.
VI-Ação preventiva e curativa
Os fatores homeopáticos, comprovadamente, exercem a função de serem
medicamentos de ação curativa, assim como medicamentos de ação
preventiva. Desta forma, podemos utiliza-los no controle de prevenção de
infecções diversas, assim como tratamento preventivo e curativo de infestações
por piolhos.
VII-Sem resistência
O FATOR MALLO®, está sendo utilizado a 10 anos e não foi observado
resistência dos piolhos a este produto, no entanto a utilização é contínua, pela
contaminação ambiental causada por aves silvestres que continuamente
visitam os aviários.
X-Tendência irreversível
Os controles de resíduos, qualidade de vida das aves, e manejo integrado de
parasitos são temas cada vez mais introduzidos como conceitos e realidade na
prática da produção animal, e os fatores homeopáticos representam uma
ferramenta no auxílio desta tendência.
O grande avanço desta técnica é que, além de combater os piolhos com
medicamento livre de resíduos, ocorre uma interrupção no ciclo de vida
decorrente da proliferação do coleóptero predador dos piolhos, o besouro
“tesourinha”.Desta forma, temos as forças da natureza somando-se aos
Fatores Homeopáticos!
Oportunidades de Negócios
Investimento inicial baixo na criação de aves ornamentais atrai novos criadores
O investimento acessível é um dos principais motivadores para quem pretende iniciar uma criação de aves ornamentais como faisões, galinhas, marrecos, pavões, grows, gansos etc. Segundo empresários do ramo, com apenas R$ 500 é possível começar. Além das aves, o valor inclui a montagem do local onde os animais viverão. O espaço físico não precisa ser grande, apenas seis metros quadrados são suficientes. Normalmente, o sistema de criação é semi-aberto, com uma área coberta para proteção contra a chuva. Um dos principais cuidados diz respeito ao controle de umidade. O espaço tem que ser seco e com boa drenagem. O faturamento médio depende do tipo de ave que o criador escolher.
Enquanto um pombo pode custar apenas R$ 15, um cisne adulto (dois anos de vida) é vendido a R$ 2,5 mil. O gerente de Pequenas Criações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio), José Henrique Moraes, reforça que a procura por esses animais está crescendo.
Os principais consumidores são donos de propriedades rurais que escolhem as aves para enfeitá-las. Crianças também representam um público fiel. No estado do Rio, o município de Itaboraí e região forma um importante pólo. Existem no local 16 avicultores, que estão se unindo para formar uma associação. Juntos, esses criadores chegam a comercializar de 500 a mil aves por mês.
Especialistas apontam o Sul do País como um dos pólos mais importantes. Em terras fluminenses, José Renato Corrêa, proprietário do Sítio Engenho Novo, em Itaboraí, começou sua criação há 15 anos. Um dos pré-requisitos é gostar das aves. "Normalmente as pessoas iniciam as criações porque se identificam com uma determinada ave. Grande parte dos criadores não busca o lucro, são impulsionados pelo hobbie", comenta Corrêa, que tem formação em engenharia elétrica. Na propriedade, existem 132 tipos diferentes de aves, sendo 60 só de galinhas.
Demanda pelos animais aumenta na Primavera
Corrêa explica que entre maio e setembro, as aves chamam mais a atenção dos compradores, por estarem com as penas renovadas. "As aves se preparam para a Primavera. Nesta época, a procura costuma ser maior que a oferta", reforça o empresário, lembrando que o perfil dos compradores é de pessoas de classe A, donos de sítios ou terrenos em áreas rurais. "Com a violência das grandes cidades, os sítios têm servido como refúgio. Nesses locais, a presença de aves ornamentais como faisões e galinhas deixa o ambiente mais agradável", completa.
Itens importantes devem ser levados em consideração ao iniciar o negócio. Corrêa esclarece que o primeiro cuidado é adquirir as aves de criadores idôneos. O controle de umidade é outro ponto crucial. As aves devem ser colocadas em locais secos, longe de correntes de vento. Para que o criadouro não acumule água, o ideal é colocar areia no chão. É importante desinfetar rigorosamente as instalações e equipamentos, além de trocar as camas dos abrigos periodicamente. Os animais precisam ser alimentados adequadamente com ração balanceada e verde à vontade. Evitar circulação de pessoas estranhas e presença de aves selvagens também são duas ações relevantes.
Para combater parasitas como piolhos, carrapatos e sarnas, deve-se desinfetar rigorosamente as instalações e equipamentos. "Não pode haver excesso de umidade e os abrigos não devem estar superlotados. Os criadores precisam estar atentos em relação à contaminação de água e alimentos", alerta o criador, completando que a realização periódica de exames de fezes e o uso de vermífugos específicos, de acordo com orientação de um médico veterinário, são duas ações importantes. No Engenho Novo, as galinhas estão entre os animais que mais chamam a atenção dos compradores. As raças Brahma (nas cores azul, branca e preta) e Conchichina são as mais requisitadas. O casal sai a R$ 80. Os marrecos das raças Mandarim e Carolina não ficam atrás.
Galinhas, galos, pombos, marrecos e pavões podem ser criados em uma área de seis metros quadrados. Grows (de origem africana) e cisnes precisam, de pelo menos, 100 metros quadrados para reprodução. Recomenda-se começar com apenas uma espécie. O pontapé inicial pode ser dado com 20 galinhas (um galo para cada três fêmeas), dois casais de faisões, dez casais de pombos, um casal de pavões, três casais de marrecos.
Para os gansos, é importante haver um lago. Em se tratando de grows, a existência de uma área de brejo, onde o animal possa se alimentar de microorganismos, é fundamental. O criador precisa estar atento ao fato de que o retorno do investimento ocorre a médio prazo.
Na criação de galinhas, tempo de retorno chega a cinco meses. Cada pintinho pode ser vendido a R$ 10. Já os pombos reproduzem-se dentro de quatro meses. No caso dos faisões, um ano é o tempo mínimo. Marrecos e pavões podem ser comercializados satisfatoriamente depois de dois anos do início da criação.
Em se tratando de alimentação, as aves consomem de 40 a 120 gramas de ração por dia. Um casal de galinha e galo pode custar R$ 80. No sítio Engenho Novo, o preço do casal de faisões varia de R$ 40 a R$ 800, mas existem espécies que podem sair a R$ 6 mil, segundo Corrêa. Quem quiser comprar um casal de pavões gastará entre R$ 200 e R$ 350. Um cisne maduro (com dois anos de idade) pode custar R$ 2,5 mil. Já um grow custa cerca de R$ 6 mil.
Além do Rio de Janeiro, a região metropolitana de São Paulo também desponta como um importante pólo de criação de aves ornamentais. A Chácara Recanto da Serrinha, em São Bernardo do Campo, destaca-se na criação de galinhas, marrecos, perus e gansos. No entorno existem mais 12 criadores, membros da Associação Brasileira de Aves Domésticas e Exóticas (Abrade). Grande parte deles cria faisões e pavões, que geram um faturamento mais expressivo.
Procuramos unir forças com outros criadores de aves de raça pura, buscando sempre a melhoria dos plantéis de pequenos criadores que, com podem ter uma criação mais rentável ao usarem raças puras nos cruzamentos comenta Armando Sobral Júnior, no ramo desde 2001.
Armando vende cerca de 60 animais por mês, ao custo de R$ 70 (adultos). A área destinada à criação é de 3 mil metros quadrados e apenas um empregado fica responsável pela limpeza e alimentação. Funcionário público federal, Armando diz que entrou para o ramo por acaso. "Para mim, a atividade é uma fuga, é algo muito prazeroso", completa o empresário, que nasceu no Rio, mas mora na capital paulista há 30 anos.
Raio X
Negócio: criação de aves ornamentais
Investimento inicial: R$ 500 (o valor inclui as aves e as instalações)
Margem de lucro: 100% sobre o faturamento bruto
Faturamento médio mensal: depende do tipo de ave comercializada.
Área: seis metros quadrados
Funcionários: 1 (para fazer a limpeza e higienizar o ambiente)
Risco: baixo. Segundo Thaís Helena de Lima Nunes, do Sebrae/RJ, o investimento é baixo e o negócio permite a exploração de diversas atividades.
Serviço
Chácara Recanto da Serrinha, 0xx-11-8383-9953
Fazenda Avenorte, 0xx-91-3246-8231
Rancho Santa Bárbara, 0xx-21-2736-6290
Sítio Engenho Novo, 0xx-21-2736-2017
Sebrae/RJ, 0800-78-2020
Emater-Rio, 0xx-21-2625-6060
Galinhas exóticas atraem compradores
Muita gente não sabe, mas existem dezenas de espécies de galinhas e galos bem diferentes dos convencionais. Coloridos e com postura elegante, os animais das raças Orpington e Brahma vêm sendo bastante requisitados pelos compradores que desejam enfeitar suas residências. O criador Paulo Braga, do Rancho Santa Bárbara, Itaboraí, optou pela Orpington há três anos. Desenvolvida na Inglaterra nos anos 1880, a raça tem exemplares nas cores preta, branca, amarela e azul. Quando adultos, chegam a pesar entre quatro e seis quilos, valores considerados altos se comparados aos pesos das aves vendidas para o abate. A fêmea põe 180 ovos por ano.
A Orpington é uma ave extremamente dócil, meiga, e pode ficar solta no quintal sem problema resume o empresário, que vende uma ave macho (adulto) por R$ 70. Normalmente, a fêmea custa 15% mais. A finalidade da compra, conforme explica Braga, não é apenas ornamentar o quintal. Muitos compradores têm como objetivo melhorar geneticamente suas criações, adquirindo os galos Orpington para cruzar com galinhas de menor porte. Num espaço de 10 mil metros quadrados, os bichos são criados soltos. O criador vende uma média de 200 animais por mês.
Para a consultora do Sebrae/RJ, Thaís Helena de Lima Nunes, o risco do negócio é baixo, devido ao valor acessível do investimento inicial. Ainda assim, é preciso atentar que o retorno pode não acontecer a curto prazo, devido ao tempo que o animal leva para se reproduzir. Além da venda para finalidades de ornamentação de espaços físicos, os empreendedores do ramo podem explorar outras opções, como venda de penas para fantasias ou a comercialização de carnes para restaurantes gourmets. Uma outra opção é montar um mini-zoológico para crianças de classe média. No Rio, áreas da zona Oeste são adequadas. Recreio dos Bandeirantes, Santa Cruz e Vargem Grande seriam boas alternativas.
Morador da cidade de Benevides, a 30 quilômetros de Belém do Pará, o analista de sistemas Sávio Fonseca Rodrigues é mais um que começou na atividade por hobbie. Proprietário da Fazenda Avenorte, ele se dedica, desde 1986, à criação de galinhas exóticas de 40 raças, entre elas Brahma e Orpington, apelidadas por ele de "galinhas gigantes". "Adquirimos exemplares de criadores em todo o Brasil, procurando sempre melhorar a qualidade de nossas aves", reforça o criador.
Autor: Jornal do Commércio
O investimento acessível é um dos principais motivadores para quem pretende iniciar uma criação de aves ornamentais como faisões, galinhas, marrecos, pavões, grows, gansos etc. Segundo empresários do ramo, com apenas R$ 500 é possível começar. Além das aves, o valor inclui a montagem do local onde os animais viverão. O espaço físico não precisa ser grande, apenas seis metros quadrados são suficientes. Normalmente, o sistema de criação é semi-aberto, com uma área coberta para proteção contra a chuva. Um dos principais cuidados diz respeito ao controle de umidade. O espaço tem que ser seco e com boa drenagem. O faturamento médio depende do tipo de ave que o criador escolher.
Enquanto um pombo pode custar apenas R$ 15, um cisne adulto (dois anos de vida) é vendido a R$ 2,5 mil. O gerente de Pequenas Criações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio), José Henrique Moraes, reforça que a procura por esses animais está crescendo.
Os principais consumidores são donos de propriedades rurais que escolhem as aves para enfeitá-las. Crianças também representam um público fiel. No estado do Rio, o município de Itaboraí e região forma um importante pólo. Existem no local 16 avicultores, que estão se unindo para formar uma associação. Juntos, esses criadores chegam a comercializar de 500 a mil aves por mês.
Especialistas apontam o Sul do País como um dos pólos mais importantes. Em terras fluminenses, José Renato Corrêa, proprietário do Sítio Engenho Novo, em Itaboraí, começou sua criação há 15 anos. Um dos pré-requisitos é gostar das aves. "Normalmente as pessoas iniciam as criações porque se identificam com uma determinada ave. Grande parte dos criadores não busca o lucro, são impulsionados pelo hobbie", comenta Corrêa, que tem formação em engenharia elétrica. Na propriedade, existem 132 tipos diferentes de aves, sendo 60 só de galinhas.
Demanda pelos animais aumenta na Primavera
Corrêa explica que entre maio e setembro, as aves chamam mais a atenção dos compradores, por estarem com as penas renovadas. "As aves se preparam para a Primavera. Nesta época, a procura costuma ser maior que a oferta", reforça o empresário, lembrando que o perfil dos compradores é de pessoas de classe A, donos de sítios ou terrenos em áreas rurais. "Com a violência das grandes cidades, os sítios têm servido como refúgio. Nesses locais, a presença de aves ornamentais como faisões e galinhas deixa o ambiente mais agradável", completa.
Itens importantes devem ser levados em consideração ao iniciar o negócio. Corrêa esclarece que o primeiro cuidado é adquirir as aves de criadores idôneos. O controle de umidade é outro ponto crucial. As aves devem ser colocadas em locais secos, longe de correntes de vento. Para que o criadouro não acumule água, o ideal é colocar areia no chão. É importante desinfetar rigorosamente as instalações e equipamentos, além de trocar as camas dos abrigos periodicamente. Os animais precisam ser alimentados adequadamente com ração balanceada e verde à vontade. Evitar circulação de pessoas estranhas e presença de aves selvagens também são duas ações relevantes.
Para combater parasitas como piolhos, carrapatos e sarnas, deve-se desinfetar rigorosamente as instalações e equipamentos. "Não pode haver excesso de umidade e os abrigos não devem estar superlotados. Os criadores precisam estar atentos em relação à contaminação de água e alimentos", alerta o criador, completando que a realização periódica de exames de fezes e o uso de vermífugos específicos, de acordo com orientação de um médico veterinário, são duas ações importantes. No Engenho Novo, as galinhas estão entre os animais que mais chamam a atenção dos compradores. As raças Brahma (nas cores azul, branca e preta) e Conchichina são as mais requisitadas. O casal sai a R$ 80. Os marrecos das raças Mandarim e Carolina não ficam atrás.
Galinhas, galos, pombos, marrecos e pavões podem ser criados em uma área de seis metros quadrados. Grows (de origem africana) e cisnes precisam, de pelo menos, 100 metros quadrados para reprodução. Recomenda-se começar com apenas uma espécie. O pontapé inicial pode ser dado com 20 galinhas (um galo para cada três fêmeas), dois casais de faisões, dez casais de pombos, um casal de pavões, três casais de marrecos.
Para os gansos, é importante haver um lago. Em se tratando de grows, a existência de uma área de brejo, onde o animal possa se alimentar de microorganismos, é fundamental. O criador precisa estar atento ao fato de que o retorno do investimento ocorre a médio prazo.
Na criação de galinhas, tempo de retorno chega a cinco meses. Cada pintinho pode ser vendido a R$ 10. Já os pombos reproduzem-se dentro de quatro meses. No caso dos faisões, um ano é o tempo mínimo. Marrecos e pavões podem ser comercializados satisfatoriamente depois de dois anos do início da criação.
Em se tratando de alimentação, as aves consomem de 40 a 120 gramas de ração por dia. Um casal de galinha e galo pode custar R$ 80. No sítio Engenho Novo, o preço do casal de faisões varia de R$ 40 a R$ 800, mas existem espécies que podem sair a R$ 6 mil, segundo Corrêa. Quem quiser comprar um casal de pavões gastará entre R$ 200 e R$ 350. Um cisne maduro (com dois anos de idade) pode custar R$ 2,5 mil. Já um grow custa cerca de R$ 6 mil.
Além do Rio de Janeiro, a região metropolitana de São Paulo também desponta como um importante pólo de criação de aves ornamentais. A Chácara Recanto da Serrinha, em São Bernardo do Campo, destaca-se na criação de galinhas, marrecos, perus e gansos. No entorno existem mais 12 criadores, membros da Associação Brasileira de Aves Domésticas e Exóticas (Abrade). Grande parte deles cria faisões e pavões, que geram um faturamento mais expressivo.
Procuramos unir forças com outros criadores de aves de raça pura, buscando sempre a melhoria dos plantéis de pequenos criadores que, com podem ter uma criação mais rentável ao usarem raças puras nos cruzamentos comenta Armando Sobral Júnior, no ramo desde 2001.
Armando vende cerca de 60 animais por mês, ao custo de R$ 70 (adultos). A área destinada à criação é de 3 mil metros quadrados e apenas um empregado fica responsável pela limpeza e alimentação. Funcionário público federal, Armando diz que entrou para o ramo por acaso. "Para mim, a atividade é uma fuga, é algo muito prazeroso", completa o empresário, que nasceu no Rio, mas mora na capital paulista há 30 anos.
Raio X
Negócio: criação de aves ornamentais
Investimento inicial: R$ 500 (o valor inclui as aves e as instalações)
Margem de lucro: 100% sobre o faturamento bruto
Faturamento médio mensal: depende do tipo de ave comercializada.
Área: seis metros quadrados
Funcionários: 1 (para fazer a limpeza e higienizar o ambiente)
Risco: baixo. Segundo Thaís Helena de Lima Nunes, do Sebrae/RJ, o investimento é baixo e o negócio permite a exploração de diversas atividades.
Serviço
Chácara Recanto da Serrinha, 0xx-11-8383-9953
Fazenda Avenorte, 0xx-91-3246-8231
Rancho Santa Bárbara, 0xx-21-2736-6290
Sítio Engenho Novo, 0xx-21-2736-2017
Sebrae/RJ, 0800-78-2020
Emater-Rio, 0xx-21-2625-6060
Galinhas exóticas atraem compradores
Muita gente não sabe, mas existem dezenas de espécies de galinhas e galos bem diferentes dos convencionais. Coloridos e com postura elegante, os animais das raças Orpington e Brahma vêm sendo bastante requisitados pelos compradores que desejam enfeitar suas residências. O criador Paulo Braga, do Rancho Santa Bárbara, Itaboraí, optou pela Orpington há três anos. Desenvolvida na Inglaterra nos anos 1880, a raça tem exemplares nas cores preta, branca, amarela e azul. Quando adultos, chegam a pesar entre quatro e seis quilos, valores considerados altos se comparados aos pesos das aves vendidas para o abate. A fêmea põe 180 ovos por ano.
A Orpington é uma ave extremamente dócil, meiga, e pode ficar solta no quintal sem problema resume o empresário, que vende uma ave macho (adulto) por R$ 70. Normalmente, a fêmea custa 15% mais. A finalidade da compra, conforme explica Braga, não é apenas ornamentar o quintal. Muitos compradores têm como objetivo melhorar geneticamente suas criações, adquirindo os galos Orpington para cruzar com galinhas de menor porte. Num espaço de 10 mil metros quadrados, os bichos são criados soltos. O criador vende uma média de 200 animais por mês.
Para a consultora do Sebrae/RJ, Thaís Helena de Lima Nunes, o risco do negócio é baixo, devido ao valor acessível do investimento inicial. Ainda assim, é preciso atentar que o retorno pode não acontecer a curto prazo, devido ao tempo que o animal leva para se reproduzir. Além da venda para finalidades de ornamentação de espaços físicos, os empreendedores do ramo podem explorar outras opções, como venda de penas para fantasias ou a comercialização de carnes para restaurantes gourmets. Uma outra opção é montar um mini-zoológico para crianças de classe média. No Rio, áreas da zona Oeste são adequadas. Recreio dos Bandeirantes, Santa Cruz e Vargem Grande seriam boas alternativas.
Morador da cidade de Benevides, a 30 quilômetros de Belém do Pará, o analista de sistemas Sávio Fonseca Rodrigues é mais um que começou na atividade por hobbie. Proprietário da Fazenda Avenorte, ele se dedica, desde 1986, à criação de galinhas exóticas de 40 raças, entre elas Brahma e Orpington, apelidadas por ele de "galinhas gigantes". "Adquirimos exemplares de criadores em todo o Brasil, procurando sempre melhorar a qualidade de nossas aves", reforça o criador.
Autor: Jornal do Commércio
CRIAÇÃO DE SABIÁ-LARANJEIRA
NOME - Sabiá laranjeira
NOME CIENTÍFICO - Turdus rufiventris
NOME EM INGLÊS: Rufous-bellied Thrush
OUTROS NOMES: sabiá peito-roxo, sabiá gongá, sabiá vermelha, e sabiá amarelo.
ORDEM: Passeriformes
FAMÍLIA: Turdidae
LOCALIZAÇÃO: Estado litorâneos, Mato Groso (ambos) e Goiás. Sua distribuição ocorre em quase todo o território brasileiro à exceção da floresta amazônica.
TAMANHO: cerca de 25 cm
LONGEVIDADE: em torno de 30 anos
Nº DE FILHOTES: número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3. Cada fêmea choca 3 vezes por ano, podendo tirar até 6 filhotes por temporada.
TEMPO DO CHOCO: O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias.
Vamos falar sobre a criação de sabiás. Embora haja inúmeras outras formas, vamos nos restringir à espécie que consideramos a mais popular e a mais cultivada pelos passarinheiros, o sabiá laranjeira (Turdus rufiventris).
Conhecido também como sabiá peito-roxo, sabiá gongá, sabiá vermelha, e sabiá amarelo. O macho pode ser o sabiá ou a sabiá, tanto faz. Sem dúvida, são dos melhores cantores que existem em todo o mundo. Foi motivo - com muito merecimento - de inspiração para renomados poetas elaborarem seus famosos versos, como escreve Gonçalves Dias "minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá - as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá" e nosso poeta e músico maior, Chico Buarque "vou voltar para o meu lugar - e é lá - que eu hei de ouvir cantar - uma sabiá"
São belos pássaros de médio tamanho cerca de 25 cm e por isso precisam de gaiolas e viveiros adequados para poderem sobreviver com plena saúde. A grande maioria dos passarinheiros que os mantém não costumam levá-los para passear como os bicudos, coleiros e curiós.
O sabiá tem muita dificuldade em adaptar-se em ambientes estranhos, não se acostuma facilmente com objetos diferentes, a gaiola é muito grande e por isso é desaconselhável retirá-lo de locais daonde está ambientado. Além do que, uma vez assustado bate a cabeça nas hastes e nos ponteiros das gaiolas e chega a se ferir gravemente e cada vez com mais intensidade, e se matar se não for socorrido em tempo. Para evitar isso, é bom que se coloque uma proteção de pano ou papel nos lados da gaiola para que ele se acomode melhor.
Não há torneio de canto para esses pássaros, na realidade ficam restritos a conviver na residência dos mantenedores. Muita pessoas - 20% dos lares brasileiros tem aves - querem tê-los perto de si e escutar o seu canto mavioso, é proibido capturar na natureza, então procriá-los em larga escala é única solução para atender a demanda. Temos que ser realistas e deixar de poesia, produzir domesticamente pássaros não é falar ou dizer é praticar efetivamente a preservação. Nada como ter-se o prazer de criar uma vida nova e é uma obrigação que temos, a de preservar de todas as formas possíveis os nossos pássaros nativos, os nossos pássaros autenticamente brasileiros.
Se forem pássaros mansos e acomodados, especialmente a fêmea, reproduzem com muita facilidade em ambientes domésticos, dessa forma poderemos conseguir preservar os dialetos de canto de mais qualidade, esse é o principal estímulo.
A Portaria 118 do IBAMA, está aí para possibilitar criadouros comerciais e incrementar a reprodução doméstica, ganhar dinheiro de uma forma gratificante e fazer o que gosta, como é bom. Nos dias de hoje, para nossa sorte e surpresa a população da sabiá laranjeira - à medida da cessação/diminuição da caça predatória - tem aumentado muito, especialmente nas grandes cidades. A degradação das densas florestas, por incrível que pareça, tem favorecido a reprodução na natureza dos sabiás laranjeiras que apreciam florestas ralas e esparsadas.
Podemos vê-los, em densas populações nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá, Porto Alegre, Rio de Janeiro, talvez pela falta de inimigos naturais ou muitas árvores frutíferas nos quintais. Nesses locais, infelizmente, os respectivos cantos são de péssima qualidade. Sua distribuição ocorre em quase todo o território brasileiro à exceção da floresta amazônica.
A coloração de suas costas é cinza-escuro, peito esbranquiçado, gola raiada de tons preto e branco e abdome vermelho alaranjado que pode mudar de tom conforme a região, a do nordeste brasileiro é bem mais claro, bem mais amarelado. Não há disformismo sexual, a fêmea é exatamente igual ao macho, não se consegue separar um do outro, facilmente. Na natureza, procria entre os meses de setembro e janeiro. Preferem as beiradas de matas, pomares, capoeiras, beiras de serras e estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorialista, e demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie, a fêmea também é muito valente. Ao iniciarem-se as chuvas ao final do mês de agosto, cantam muito para estimular suas fêmeas e fixarem sua morada, notadamente ao amanhecer e ao entardecer.
Quando não estão em processo do choco ou na fase do fogo e que a libido está em alta, quase não cantam e podem ser vistos agrupados, especialmente no chão a comerem frutos e insetos. Consomem quase todas as frutas de pomares com preferência para o mamão e abacate e de árvores silvestres abundantes em nosso País. Apreciam também pimenta, amora, mariana e alguns legumes. Seu canto é longo e melodioso assemelhado ao som de uma flauta e dependendo do local pode-se escutá-lo a mais de um quilômetro de distância. Alguns repetem o canto e chegam a passar até dois minutos emitindo-o, sem parar.
A frase musical de qualidade varia de 10 a 15 notas, sendo que ele costuma variar a seqüência das notas modificando-as para dar maior beleza ao canto, inserindo inclusive os curiangos "krom-krom" ou os joão-de-barro "quel-quel-quel".
Uma maravilha da natureza, uma sinfonia, o canto do sabiá laranjeira. Existe uma infinidade de dialetos, cada região possui o seu próprio. A maioria são lindíssimos, os mais importantes são: o "cai-cai-balão", o camboriú, o "to-to-ito" e o "piedade". Este último é o mais solicitado de todos, oriundo de Minas Gerais na região de Carmo do Paranaíba, Patrocínio e Patos de Minas. Nesse canto, o sabiá diz claramente: piedade-sinhô/piedade/tendó-de-nós/piedade/sinhô..... Muitos criadores estão procurando conservar este canto e a tendência, quem sabe, é considerá-lo futuramente como padrão. Existe também o canto "trinta e oito", de frase curta e muito repetitivo são poucos os que gostam dele, muito comum, porém, no Estado do Rio de Janeiro.
Toda sabiá laranjeira emite ainda os cantos:
a) peruzinho, em volume baixo quando está com raiva, assim: siri-fririri-serere-siriri-friri-sriri.... às vezes dura mais de dois minutos, estufa-se toda, vira uma bola, pula de um lado para outro e o emite para mostrar sua valentia ao rival e se for o caso partir para vias de fato ;
b) a castanhola, assemelhado a um tá-tá-tá-tá, também é um canto provocativo;
c) a corrida, em um volume alto, muito emitida no início do acasalamento - serve para marcar o território e desafiar pretensos rivais - seria um til-til-til-til-til-til bem forte. E o miado, o macho diz muito claro, parecendo um gato, "minhau" "minhau" várias vezes, é o sinal de sua presença para a fêmea.
Tem-se que ter muito cuidado, no entanto, para ensinar canto aos filhotes, senão ele aprende a chamar cachorro e repetirá "tui-tui-tui-tui-tui......."- sem parar, é horrível escutar este tipo de canto. O sabiá é uma ave longeva, vive até trinta anos, dependendo de sua saúde e do trato que se lhe dispensa, há registro de um que viveu 32 anos.
A alimentação básica deve ser de ração, complemente com frutas como maçã, pera, banana prata/marmelo verdoengas e abacate pouco amadurecido. É salutar que de disponibilize, também, farinhada tipo broa com ovo e adicionando Mold-Zap® à base de 1 gr. por quilo. Três dias por semana administrar polivitamínico tipo Orosol®, Rovisol® ou Protovit®, este à base de 2 gotas para 50ml d'água. Já sua alimentação especial para a fase de reprodução deverá ser a seguinte: quando houver filhotes no ninho, em uma vasilha separada, colocar 3 vezes ao dia, farinhada assim preparada: 5 partes de milharina, 1 parte de farelo de soja torrado,/ 1 parte de germe de trigo, / premix F1 da Nutrivet® (4 colheres de sopa para 1 quilo), / sal 2 gr. por quilo, / Mold-Zap® 1 gr. por quilo, / Mycosorb® 2 gr. por quilo. Após tudo isso estar muito bem misturado, coloque na hora de servir, para duas colheres dessa farinhada, uma gema de ovo cozido e uma colher cheia de "aminosol®".
Dar-se larvas, utilizando a chamada Tenébrio molitor, oferecer até o filhote sair do ninho, à base de 5 de manhã e 5 à tarde para cada filhote. Excelente também a utilização de minhocas, dessas da califórnia e de fácil criação. Muito importante, oferecer-se o Calcigenol 3 gotas junto com 5 de Aminosol em 50 ml para a fêmea enquanto os filhotes estiverem no ninho. Outra questão relevante diz respeito ao lugar adequado para que eles possam exercer a procriação. Esse local deve ser claro mas com setor bem sombreado, arejado e sem correntes de vento. A temperatura ideal deve ficar na faixa de 25 a 30 graus Celsius e umidade relativa entre 40 e 60%.
O sabiá não gosta de muito sol direto, por isso deve-se ter muito cuidado com o calor excessivo que pode ser fatal. A época para a reprodução no Centro Sul do Brasil é de setembro a fevereiro, coincidente com o período chuvoso e com a choca na natureza. Pode-se criá-los em viveiros, grandes ou pequenos, todavia, não o aconselhamos. O manejo é difícil e controle do ambiente impossível, ali os filhotes costumam cair do ninho e morrem. Nunca coloque outros pássaros juntos com eles, são super agressivos e costumam matar sem piedade, sem dó qualquer outro pássaro, ainda mais se estiverem em processo de reprodução. Para quem optar por utilizar gaiolas - que tem a relação custo/benefício menor - elas devem ser de puro arame, com medida de 1m comprimento X 40cm largura X50 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora para dentro da gaiola, e com um passador lateral.
A do macho pode ser a metade disso. No fundo, ou bandeja da gaiola, colocar papel, tipo jornal, para ser retirado todos os dias logo que a fêmea tomar banho, momento que se deve retirar a banheira para colocá-la no outro dia bem cedo. Entretanto, da época da reprodução, coloca-se uma vasilha com terra molhada bem limpa misturada com raiz de capim de 12 cm., deixar a banheira, também, com água sempre à disposição para que ela se molhe na água e depois utilizar a terra molhada para fazer o ninho com barro e raízes que lhe estão disponibilizadas.
Coloque vasos limpos e desinfetados de xaxim tamanho médio e certamente ela utilizará esse recipiente para fazer o ninho, tipo taça. Assim que ela botar os ovos, depois de dois dias que estiver deitada sobre eles, observe se o ninho não estiver bem feito - é comum que fique pontiagudo e cheio de ferpas, o que poderá ferir os filhotes -, nesse caso, arranje desses ninhos de belga dos grandes 14/15 cm de diâmetro (canários franceses ondulados) para colocar e proteger melhor os ovos, e tornar o ninho macio ela gostará e aceitará tranqüilamente. O número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3. Cada fêmea choca 3 vezes por ano, podendo tirar até 6 filhotes por temporada.
As sabiás fêmeas podem ficar bem próximas umas das outras separadas por uma divisão de tábua ou plástico, mas não podem se ver, de forma alguma. Senão, matam os filhotes ou interrompem o processo do choco, se isto acontecer. No manuseio do macho, o melhor, é colocá-lo para galar e imediatamente afastá-lo da fêmea. O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias. Com 9 meses, já poderão procriar. As anilhas serão colocadas do 7O ao 10º dia, com 4,5 mm de diâmetro - bitola 7 a ser adquirida do Clube onde seja sócio. Pode-se trocar os ovos e os filhotes de mãe quando estão no ninho. Fundamental, porém, é que se tenha todo o cuidado com a higiene. Lembremos que os fungos, a coccidiose e as bactérias são os maiores inimigos da criação, e têm as suas ocorrências inversamente relacionadas com a higiene dispensada ao criadouro. Armazenar os alimentos fora da umidade e não levar aves estranhas para o criadouro antes de se fazer a quarentena, são cuidados indispensáveis.
A título de informação para reproduzir o sabiá bahiano (Turdus fumigatus) e o sabiá coleira (Turdus albicollis) os procedimentos são praticamente idênticos. Outra questão a mais importante na criação doméstica é que podemos produzir os cantos, isto é, escolher um determinado dialeto e encartá-lo nos filhotes nascidos, dando mais qualidade aos nascituros, aí é que está o segredo do sucesso. Isso é que nos anima. Muitos quererão possuir um pássaro diferenciado e que cante o seu dialeto preferido.
NOME CIENTÍFICO - Turdus rufiventris
NOME EM INGLÊS: Rufous-bellied Thrush
OUTROS NOMES: sabiá peito-roxo, sabiá gongá, sabiá vermelha, e sabiá amarelo.
ORDEM: Passeriformes
FAMÍLIA: Turdidae
LOCALIZAÇÃO: Estado litorâneos, Mato Groso (ambos) e Goiás. Sua distribuição ocorre em quase todo o território brasileiro à exceção da floresta amazônica.
TAMANHO: cerca de 25 cm
LONGEVIDADE: em torno de 30 anos
Nº DE FILHOTES: número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3. Cada fêmea choca 3 vezes por ano, podendo tirar até 6 filhotes por temporada.
TEMPO DO CHOCO: O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias.
Vamos falar sobre a criação de sabiás. Embora haja inúmeras outras formas, vamos nos restringir à espécie que consideramos a mais popular e a mais cultivada pelos passarinheiros, o sabiá laranjeira (Turdus rufiventris).
Conhecido também como sabiá peito-roxo, sabiá gongá, sabiá vermelha, e sabiá amarelo. O macho pode ser o sabiá ou a sabiá, tanto faz. Sem dúvida, são dos melhores cantores que existem em todo o mundo. Foi motivo - com muito merecimento - de inspiração para renomados poetas elaborarem seus famosos versos, como escreve Gonçalves Dias "minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá - as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá" e nosso poeta e músico maior, Chico Buarque "vou voltar para o meu lugar - e é lá - que eu hei de ouvir cantar - uma sabiá"
São belos pássaros de médio tamanho cerca de 25 cm e por isso precisam de gaiolas e viveiros adequados para poderem sobreviver com plena saúde. A grande maioria dos passarinheiros que os mantém não costumam levá-los para passear como os bicudos, coleiros e curiós.
O sabiá tem muita dificuldade em adaptar-se em ambientes estranhos, não se acostuma facilmente com objetos diferentes, a gaiola é muito grande e por isso é desaconselhável retirá-lo de locais daonde está ambientado. Além do que, uma vez assustado bate a cabeça nas hastes e nos ponteiros das gaiolas e chega a se ferir gravemente e cada vez com mais intensidade, e se matar se não for socorrido em tempo. Para evitar isso, é bom que se coloque uma proteção de pano ou papel nos lados da gaiola para que ele se acomode melhor.
Não há torneio de canto para esses pássaros, na realidade ficam restritos a conviver na residência dos mantenedores. Muita pessoas - 20% dos lares brasileiros tem aves - querem tê-los perto de si e escutar o seu canto mavioso, é proibido capturar na natureza, então procriá-los em larga escala é única solução para atender a demanda. Temos que ser realistas e deixar de poesia, produzir domesticamente pássaros não é falar ou dizer é praticar efetivamente a preservação. Nada como ter-se o prazer de criar uma vida nova e é uma obrigação que temos, a de preservar de todas as formas possíveis os nossos pássaros nativos, os nossos pássaros autenticamente brasileiros.
Se forem pássaros mansos e acomodados, especialmente a fêmea, reproduzem com muita facilidade em ambientes domésticos, dessa forma poderemos conseguir preservar os dialetos de canto de mais qualidade, esse é o principal estímulo.
A Portaria 118 do IBAMA, está aí para possibilitar criadouros comerciais e incrementar a reprodução doméstica, ganhar dinheiro de uma forma gratificante e fazer o que gosta, como é bom. Nos dias de hoje, para nossa sorte e surpresa a população da sabiá laranjeira - à medida da cessação/diminuição da caça predatória - tem aumentado muito, especialmente nas grandes cidades. A degradação das densas florestas, por incrível que pareça, tem favorecido a reprodução na natureza dos sabiás laranjeiras que apreciam florestas ralas e esparsadas.
Podemos vê-los, em densas populações nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá, Porto Alegre, Rio de Janeiro, talvez pela falta de inimigos naturais ou muitas árvores frutíferas nos quintais. Nesses locais, infelizmente, os respectivos cantos são de péssima qualidade. Sua distribuição ocorre em quase todo o território brasileiro à exceção da floresta amazônica.
A coloração de suas costas é cinza-escuro, peito esbranquiçado, gola raiada de tons preto e branco e abdome vermelho alaranjado que pode mudar de tom conforme a região, a do nordeste brasileiro é bem mais claro, bem mais amarelado. Não há disformismo sexual, a fêmea é exatamente igual ao macho, não se consegue separar um do outro, facilmente. Na natureza, procria entre os meses de setembro e janeiro. Preferem as beiradas de matas, pomares, capoeiras, beiras de serras e estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorialista, e demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie, a fêmea também é muito valente. Ao iniciarem-se as chuvas ao final do mês de agosto, cantam muito para estimular suas fêmeas e fixarem sua morada, notadamente ao amanhecer e ao entardecer.
Quando não estão em processo do choco ou na fase do fogo e que a libido está em alta, quase não cantam e podem ser vistos agrupados, especialmente no chão a comerem frutos e insetos. Consomem quase todas as frutas de pomares com preferência para o mamão e abacate e de árvores silvestres abundantes em nosso País. Apreciam também pimenta, amora, mariana e alguns legumes. Seu canto é longo e melodioso assemelhado ao som de uma flauta e dependendo do local pode-se escutá-lo a mais de um quilômetro de distância. Alguns repetem o canto e chegam a passar até dois minutos emitindo-o, sem parar.
A frase musical de qualidade varia de 10 a 15 notas, sendo que ele costuma variar a seqüência das notas modificando-as para dar maior beleza ao canto, inserindo inclusive os curiangos "krom-krom" ou os joão-de-barro "quel-quel-quel".
Uma maravilha da natureza, uma sinfonia, o canto do sabiá laranjeira. Existe uma infinidade de dialetos, cada região possui o seu próprio. A maioria são lindíssimos, os mais importantes são: o "cai-cai-balão", o camboriú, o "to-to-ito" e o "piedade". Este último é o mais solicitado de todos, oriundo de Minas Gerais na região de Carmo do Paranaíba, Patrocínio e Patos de Minas. Nesse canto, o sabiá diz claramente: piedade-sinhô/piedade/tendó-de-nós/piedade/sinhô..... Muitos criadores estão procurando conservar este canto e a tendência, quem sabe, é considerá-lo futuramente como padrão. Existe também o canto "trinta e oito", de frase curta e muito repetitivo são poucos os que gostam dele, muito comum, porém, no Estado do Rio de Janeiro.
Toda sabiá laranjeira emite ainda os cantos:
a) peruzinho, em volume baixo quando está com raiva, assim: siri-fririri-serere-siriri-friri-sriri.... às vezes dura mais de dois minutos, estufa-se toda, vira uma bola, pula de um lado para outro e o emite para mostrar sua valentia ao rival e se for o caso partir para vias de fato ;
b) a castanhola, assemelhado a um tá-tá-tá-tá, também é um canto provocativo;
c) a corrida, em um volume alto, muito emitida no início do acasalamento - serve para marcar o território e desafiar pretensos rivais - seria um til-til-til-til-til-til bem forte. E o miado, o macho diz muito claro, parecendo um gato, "minhau" "minhau" várias vezes, é o sinal de sua presença para a fêmea.
Tem-se que ter muito cuidado, no entanto, para ensinar canto aos filhotes, senão ele aprende a chamar cachorro e repetirá "tui-tui-tui-tui-tui......."- sem parar, é horrível escutar este tipo de canto. O sabiá é uma ave longeva, vive até trinta anos, dependendo de sua saúde e do trato que se lhe dispensa, há registro de um que viveu 32 anos.
A alimentação básica deve ser de ração, complemente com frutas como maçã, pera, banana prata/marmelo verdoengas e abacate pouco amadurecido. É salutar que de disponibilize, também, farinhada tipo broa com ovo e adicionando Mold-Zap® à base de 1 gr. por quilo. Três dias por semana administrar polivitamínico tipo Orosol®, Rovisol® ou Protovit®, este à base de 2 gotas para 50ml d'água. Já sua alimentação especial para a fase de reprodução deverá ser a seguinte: quando houver filhotes no ninho, em uma vasilha separada, colocar 3 vezes ao dia, farinhada assim preparada: 5 partes de milharina, 1 parte de farelo de soja torrado,/ 1 parte de germe de trigo, / premix F1 da Nutrivet® (4 colheres de sopa para 1 quilo), / sal 2 gr. por quilo, / Mold-Zap® 1 gr. por quilo, / Mycosorb® 2 gr. por quilo. Após tudo isso estar muito bem misturado, coloque na hora de servir, para duas colheres dessa farinhada, uma gema de ovo cozido e uma colher cheia de "aminosol®".
Dar-se larvas, utilizando a chamada Tenébrio molitor, oferecer até o filhote sair do ninho, à base de 5 de manhã e 5 à tarde para cada filhote. Excelente também a utilização de minhocas, dessas da califórnia e de fácil criação. Muito importante, oferecer-se o Calcigenol 3 gotas junto com 5 de Aminosol em 50 ml para a fêmea enquanto os filhotes estiverem no ninho. Outra questão relevante diz respeito ao lugar adequado para que eles possam exercer a procriação. Esse local deve ser claro mas com setor bem sombreado, arejado e sem correntes de vento. A temperatura ideal deve ficar na faixa de 25 a 30 graus Celsius e umidade relativa entre 40 e 60%.
O sabiá não gosta de muito sol direto, por isso deve-se ter muito cuidado com o calor excessivo que pode ser fatal. A época para a reprodução no Centro Sul do Brasil é de setembro a fevereiro, coincidente com o período chuvoso e com a choca na natureza. Pode-se criá-los em viveiros, grandes ou pequenos, todavia, não o aconselhamos. O manejo é difícil e controle do ambiente impossível, ali os filhotes costumam cair do ninho e morrem. Nunca coloque outros pássaros juntos com eles, são super agressivos e costumam matar sem piedade, sem dó qualquer outro pássaro, ainda mais se estiverem em processo de reprodução. Para quem optar por utilizar gaiolas - que tem a relação custo/benefício menor - elas devem ser de puro arame, com medida de 1m comprimento X 40cm largura X50 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora para dentro da gaiola, e com um passador lateral.
A do macho pode ser a metade disso. No fundo, ou bandeja da gaiola, colocar papel, tipo jornal, para ser retirado todos os dias logo que a fêmea tomar banho, momento que se deve retirar a banheira para colocá-la no outro dia bem cedo. Entretanto, da época da reprodução, coloca-se uma vasilha com terra molhada bem limpa misturada com raiz de capim de 12 cm., deixar a banheira, também, com água sempre à disposição para que ela se molhe na água e depois utilizar a terra molhada para fazer o ninho com barro e raízes que lhe estão disponibilizadas.
Coloque vasos limpos e desinfetados de xaxim tamanho médio e certamente ela utilizará esse recipiente para fazer o ninho, tipo taça. Assim que ela botar os ovos, depois de dois dias que estiver deitada sobre eles, observe se o ninho não estiver bem feito - é comum que fique pontiagudo e cheio de ferpas, o que poderá ferir os filhotes -, nesse caso, arranje desses ninhos de belga dos grandes 14/15 cm de diâmetro (canários franceses ondulados) para colocar e proteger melhor os ovos, e tornar o ninho macio ela gostará e aceitará tranqüilamente. O número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3. Cada fêmea choca 3 vezes por ano, podendo tirar até 6 filhotes por temporada.
As sabiás fêmeas podem ficar bem próximas umas das outras separadas por uma divisão de tábua ou plástico, mas não podem se ver, de forma alguma. Senão, matam os filhotes ou interrompem o processo do choco, se isto acontecer. No manuseio do macho, o melhor, é colocá-lo para galar e imediatamente afastá-lo da fêmea. O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias. Com 9 meses, já poderão procriar. As anilhas serão colocadas do 7O ao 10º dia, com 4,5 mm de diâmetro - bitola 7 a ser adquirida do Clube onde seja sócio. Pode-se trocar os ovos e os filhotes de mãe quando estão no ninho. Fundamental, porém, é que se tenha todo o cuidado com a higiene. Lembremos que os fungos, a coccidiose e as bactérias são os maiores inimigos da criação, e têm as suas ocorrências inversamente relacionadas com a higiene dispensada ao criadouro. Armazenar os alimentos fora da umidade e não levar aves estranhas para o criadouro antes de se fazer a quarentena, são cuidados indispensáveis.
A título de informação para reproduzir o sabiá bahiano (Turdus fumigatus) e o sabiá coleira (Turdus albicollis) os procedimentos são praticamente idênticos. Outra questão a mais importante na criação doméstica é que podemos produzir os cantos, isto é, escolher um determinado dialeto e encartá-lo nos filhotes nascidos, dando mais qualidade aos nascituros, aí é que está o segredo do sucesso. Isso é que nos anima. Muitos quererão possuir um pássaro diferenciado e que cante o seu dialeto preferido.
COMO MONTAR UMA PET SHOP
Introdução
FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Secundário
Ramo de Atividade: Comércio e Serviços
Tipo de Negócio: Comércio de animais e produtos veterinários, prestação de serviços e banho e tosa.
APRESENTAÇÃO. O carinho que muitos donos têm pelos seus animais, considerando-os muitas vezes um membro da família, justifica a proliferação de negócios relacionados a eles.
Hoje, as lojas para animais se especializaram na oferta de produtos indispensáveis ao sofisticado cotidiano dessas adoráveis criaturas domésticas . Com nome importado, as pet shops de hoje são mais sofisticadas, oferecem produtos importados e serviços diferenciados.
MERCADO. A concorrência entre as lojas não é muito acirrada, uma vez que é rara a sua concentração em uma mesma região. O conhecimento demonstrado pelo proprietário da loja sobre seus produtos e animais pode ser a diferença na conquista e formação da sua clientela, além de qualidade, variedade, preço, bom atendimento e a atenção dispensada aos animais.
Este mercado desponta como uma promissora oportunidade de negócio para o pequeno empreendedor, visto que, o número de animais de estimação vem crescendo muito no Brasil, seguindo a tendência verificada nos Estados Unidos e na Europa.
LOCALIZAÇÃO. É bom levar em consideração as facilidades de acesso e a disponibilidade de vagas para estacionar próximo ao ponto comercial. Se houver possibilidade, ofereça estacionamento no local ou convênio com estacionamentos nas redondezas.
Uma característica importante do setor é o fato de as pet shops serem “empresas de vizinhança”. Essas lojas têm um raio de alcance pequeno e atingem, em sua maioria, as pessoas que moram nas proximidades.
ESTRUTURA. Manter uma estrutura de COMERCIALIZAÇÃO conforme o que determina a lei, significa: mantê-la separada das dependências residenciais ou outras estranhas à finalidade específica do estabelecimento, bem como disponibilizar dependências adequadas à correta conservação e manutenção de limpeza, desinfecção e refrigeração dos produtos.
Uma sugestão para o arranjo físico de um estabelecimento comercial de um negócio desta natureza é: Dispor de um balcão de atendimento, espaço e prateleira adequados para expor diversos produtos, uma área reservada para banho e tosa, escritório, sala de veterinária e estoque. Por questão de segurança, é aconselhável colocar produtos farmacêuticos (vitaminas, vacinas, etc.) em prateleiras atrás do balcão, sob supervisão de um veterinário para orientação sobre o uso de tais produtos.
Caso o empreendedor venha, também, a comercializar animais, precisará construir boxes para os cães e gatos, gaiolas para os pássaros e infra-estrutura adequada para a higiene, alimentação e cuidados com a saúde do animal. Normalmente, os animais ficam expostos logo na entrada, funcionando assim como grandes atrativos para as crianças, que influenciam a compra dos animais.
EQUIPAMENTOS. Os equipamentos básicos para instalação de uma loja de animais são:
- Balcão de atendimento, vitrine, prateleiras;
- Banquetas/cadeiras, tanque com chuveiro móvel;
- Secadores, escovas, pentes, tesouras, máquina de tosa, alicates de unhas, mesa de alumínio para tosa, gaiola com três divisões, jogos de lâminas, etc..
- Móveis e equipamerntos de escritório.
INVESTIMENTOS. Será fundamental fazer uma avaliação precisa do Capital disponível, para que se possa dimensionar o negócio corretamente, sendo que o valor do investimento pode girar em torno de R$ 30 Mil.
PESSOAL. Deverão ser pessoas que tenham conhecimentos sobre animais, de como manejá-los e detectar doenças. Além desses aspectos técnicos, é muito importante que esses funcionários também tenham como característica o carinho no trato dos animais.
É conveniente ter como sócio um veterinário, já que a legislação exige a presença desse profissional no caso de comercialização de produtos veterinários. Somente esse profissional tem condições de cuidar da saúde dos animais e de aplicar vacinas, por exemplo. Com isso, o estabelecimento terá um diferencial para competir com as redes atacadistas.
DESPESAS. As despesas gerais de administração irão variar de acordo com a estrutura adotada pelo empreendedor. Por exemplo, o valor do aluguel do imóvel (casa, loja, sala, galpão, terreno). As despesas básicas são praticamente padronizadas tais como energia elétrica, água, telefone, honorários do contador, retirada do proprietário. Já outras são específicas de uma loja de animais, como aquisição de produtos como xampú e condicionador para a lavagem dos animais, etc...
FORNECEDORES. Os fornecedores dos produtos comercializados pela loja são os distribuidores, que costumam visitar os clientes para oferecer a mercadoria. O material utilizado para banho e tosa (xampú e condicionador) pode ser encontrado facilmente em lojas especializadas.
No caso dos animais, são fornecidos pelos próprios criadores, que trabalham em consignação ou sob encomenda. É possível contatá-los através das associações de criadores nos estados. Uma vez vendido um animal na loja, é importante ter produtos que lhe darão manutenção e assistência contínua.
PRODUTOS. As lojas de animais comercializam, além de animais propriamente ditos, artigos para sua manutenção como rações, medicamentos, produtos de higiene, acessórios e prestam serviços como banho e tosa.
Há uma tendência em sofisticar esse comércio, oferecendo produtos exclusivos e diferenciados, visando atingir consumidores de maior poder aquisitivo, aliado à prestação de serviços. Atualmente, poucos empreendedores concentram-se apenas na venda de produtos. Alguns produtos (como ração e alguns acessórios) são comercializados por supermercados, que conseguem oferecer preços bastante atraentes aos consumidores.
A aquisição das mercadorias deve ser bem planejada e irá variar de acordo com as características do estabelecimento, especialmente hábitos de consumo da clientela.
Os produtos básicos comercializados são: alpiste, aveia, fubá, farelo, semente de girassol, quirela, rações diversa (para pássaros, periquitos, peixes, cães e gatos), comedouros, gaiolas, capas, bebedouros, correntes para cães, coleiras, peitoral, escovas plásticas, equipamentos para aquários, medicamentos, produtos de higiene e limpeza, etc.
FUNCIONAMENTO. Uma loja de animais consiste basicamente na venda de produtos e serviços como banho e tosa. Nesses casos, os donos levam os animais à loja e vão buscá-los mais tarde, na maioria das vezes. Enquanto aguardam, os animais ficam em gaiolas adequadas. Pode ser interessante oferecer serviços de transporte de animais (buscá-lo e levá-lo de volta após o serviço, por exemplo).
ALTERNATIVAS. Adotar o sistema delivery (buscar e entregar animais em domicílio) é uma estratégia que pode ser adotada pela empresa para facilitar a vida de seus clientes e aumentar a demanda por banho e tosa. Por outro lado, essa iniciativa pode diminuir o número de clientes que visitam as lojas e, como conseqüência, o volume de vendas de roupas, brinquedos e outros acessórios. Outra sugestão é adotar a Internet, viabilizando a aquisição de produtos e serviços de forma virtual.
LEMBRETES. Além dos dados aqui apresentados, torna-se necessário, algumas outras dicas:
- Visitar estabelecimentos congêneres, conversar com pessoas que já estejam no ramo há algum tempo, ler publicações específicas, consultar entidades de classe ou sindicatos, com certeza trará informações importantes, que em muito o ajudarão;
- O comércio de animais vivos traz alguns riscos, principalmente relacionados a sua mortalidade. É imprescindível que o local esteja sempre rigorosamente limpo, a fim de evitar doenças;
- É importante gostar muito de lidar com animais e conhecer muito bem as características de cada espécie e raça. Além disso, é necessário saber a melhor forma de tratá-los, bem como os produtos mais adequados a cada caso;
- Animais como cães e gatos são vendidos em consignação ou por encomenda e não ficam na loja por mais que um dia devido aos custos de manutenção e a responsabilidade sobre eles.
Legislação Específica
Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
- Registro na Junta Comercial;
- Registro na Secretária da Receita Federal;
- Registro na Secretária da Fazenda;
- Registro na Prefeitura do Município;
- Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
- Registro no Sindicato Patronal;
- Registro no IBAMA para comercialização de animais aquáticos vivos (peixes ornamentais);
- Registro no ministério da agricultura para comercialização de rações, vacinas e outros produtos veterinários.
O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
É importante estar atento à legislação que regulamenta o comércio de animais. É proibida a venda de animais da fauna brasileira, sob pena de prisão, além dos animais domésticos, é permitido o comércio de pássaros e pequenos roedores de origem estrangeira, como canários belgas, periquitos australianos, hamsters, etc..
O conhecimento de algumas lesgislações é de extrema importância, tais como:
- Declaração Universal dos Direitos dos Animais: Declara sobre os direitos dos animais.
- Decreto Federal nº 24 645/34. Referente a tutela dada pelo estado aos animais.
Para maiores esclarecimentos sobre a legislação consultar o site Geocites.
Registro Especial
É obrigatória a supervisão de um profissional da área, ( Conselho Regional de Medicina Veterinária – Veterinário), visto que a legislação exige a presença desse profissional, ( RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - Estabelecimentos que armazenem, distribuem, comercializem, importem ou apenas exportem produtos veterinários, estão obrigados a ter um médico veterinário como responsável);
Produtos veterinários somente poderão ser comercializados depois de devidamente registrados no Departamento de Defesa Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária.
Os documentos necessários para abertura de qualquer empresa são: três cópias autenticadas do CIC e do RG dos sócios, duas cópias autenticadas do IPTU da sede da empresa, comprovante de residência de cada um dos sócios (conta de telefone ou de luz do mês anterior) e as cinco últimas declarações do Imposto de Renda. O primeiro passo é apresentá-los em um Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica. Depois, o empreendedor deve ir à Receita Federal e, por fim, comparecer à prefeitura.
PET SHOP. No caso do pet shop , o registro do estabelecimento deverá ser requerido pela firma proprietária ou por seu representante legalmente constituído, mediante pedido instruído com as seguintes informações:
- Cópia autenticada do contrato social do estabelecimento, com a comprovação de sua constituição legal e alterações posteriores;
- Localização do estabelecimento (endereço completo) e inscrição no cadastro geral de contribuintes CGC;
- Representação legal e comprovação da mesma;
- Atividades a que se destina o estabelecimento;
- Tipo(s) de produto(s) que pretende fabricar ou importar;
- Nome, qualificação e registro do responsável técnico;
- Disposições legais e específicas em que se baseia o requerimento de registro.
http://www.empregabrasil.org.br/
FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Secundário
Ramo de Atividade: Comércio e Serviços
Tipo de Negócio: Comércio de animais e produtos veterinários, prestação de serviços e banho e tosa.
APRESENTAÇÃO. O carinho que muitos donos têm pelos seus animais, considerando-os muitas vezes um membro da família, justifica a proliferação de negócios relacionados a eles.
Hoje, as lojas para animais se especializaram na oferta de produtos indispensáveis ao sofisticado cotidiano dessas adoráveis criaturas domésticas . Com nome importado, as pet shops de hoje são mais sofisticadas, oferecem produtos importados e serviços diferenciados.
MERCADO. A concorrência entre as lojas não é muito acirrada, uma vez que é rara a sua concentração em uma mesma região. O conhecimento demonstrado pelo proprietário da loja sobre seus produtos e animais pode ser a diferença na conquista e formação da sua clientela, além de qualidade, variedade, preço, bom atendimento e a atenção dispensada aos animais.
Este mercado desponta como uma promissora oportunidade de negócio para o pequeno empreendedor, visto que, o número de animais de estimação vem crescendo muito no Brasil, seguindo a tendência verificada nos Estados Unidos e na Europa.
LOCALIZAÇÃO. É bom levar em consideração as facilidades de acesso e a disponibilidade de vagas para estacionar próximo ao ponto comercial. Se houver possibilidade, ofereça estacionamento no local ou convênio com estacionamentos nas redondezas.
Uma característica importante do setor é o fato de as pet shops serem “empresas de vizinhança”. Essas lojas têm um raio de alcance pequeno e atingem, em sua maioria, as pessoas que moram nas proximidades.
ESTRUTURA. Manter uma estrutura de COMERCIALIZAÇÃO conforme o que determina a lei, significa: mantê-la separada das dependências residenciais ou outras estranhas à finalidade específica do estabelecimento, bem como disponibilizar dependências adequadas à correta conservação e manutenção de limpeza, desinfecção e refrigeração dos produtos.
Uma sugestão para o arranjo físico de um estabelecimento comercial de um negócio desta natureza é: Dispor de um balcão de atendimento, espaço e prateleira adequados para expor diversos produtos, uma área reservada para banho e tosa, escritório, sala de veterinária e estoque. Por questão de segurança, é aconselhável colocar produtos farmacêuticos (vitaminas, vacinas, etc.) em prateleiras atrás do balcão, sob supervisão de um veterinário para orientação sobre o uso de tais produtos.
Caso o empreendedor venha, também, a comercializar animais, precisará construir boxes para os cães e gatos, gaiolas para os pássaros e infra-estrutura adequada para a higiene, alimentação e cuidados com a saúde do animal. Normalmente, os animais ficam expostos logo na entrada, funcionando assim como grandes atrativos para as crianças, que influenciam a compra dos animais.
EQUIPAMENTOS. Os equipamentos básicos para instalação de uma loja de animais são:
- Balcão de atendimento, vitrine, prateleiras;
- Banquetas/cadeiras, tanque com chuveiro móvel;
- Secadores, escovas, pentes, tesouras, máquina de tosa, alicates de unhas, mesa de alumínio para tosa, gaiola com três divisões, jogos de lâminas, etc..
- Móveis e equipamerntos de escritório.
INVESTIMENTOS. Será fundamental fazer uma avaliação precisa do Capital disponível, para que se possa dimensionar o negócio corretamente, sendo que o valor do investimento pode girar em torno de R$ 30 Mil.
PESSOAL. Deverão ser pessoas que tenham conhecimentos sobre animais, de como manejá-los e detectar doenças. Além desses aspectos técnicos, é muito importante que esses funcionários também tenham como característica o carinho no trato dos animais.
É conveniente ter como sócio um veterinário, já que a legislação exige a presença desse profissional no caso de comercialização de produtos veterinários. Somente esse profissional tem condições de cuidar da saúde dos animais e de aplicar vacinas, por exemplo. Com isso, o estabelecimento terá um diferencial para competir com as redes atacadistas.
DESPESAS. As despesas gerais de administração irão variar de acordo com a estrutura adotada pelo empreendedor. Por exemplo, o valor do aluguel do imóvel (casa, loja, sala, galpão, terreno). As despesas básicas são praticamente padronizadas tais como energia elétrica, água, telefone, honorários do contador, retirada do proprietário. Já outras são específicas de uma loja de animais, como aquisição de produtos como xampú e condicionador para a lavagem dos animais, etc...
FORNECEDORES. Os fornecedores dos produtos comercializados pela loja são os distribuidores, que costumam visitar os clientes para oferecer a mercadoria. O material utilizado para banho e tosa (xampú e condicionador) pode ser encontrado facilmente em lojas especializadas.
No caso dos animais, são fornecidos pelos próprios criadores, que trabalham em consignação ou sob encomenda. É possível contatá-los através das associações de criadores nos estados. Uma vez vendido um animal na loja, é importante ter produtos que lhe darão manutenção e assistência contínua.
PRODUTOS. As lojas de animais comercializam, além de animais propriamente ditos, artigos para sua manutenção como rações, medicamentos, produtos de higiene, acessórios e prestam serviços como banho e tosa.
Há uma tendência em sofisticar esse comércio, oferecendo produtos exclusivos e diferenciados, visando atingir consumidores de maior poder aquisitivo, aliado à prestação de serviços. Atualmente, poucos empreendedores concentram-se apenas na venda de produtos. Alguns produtos (como ração e alguns acessórios) são comercializados por supermercados, que conseguem oferecer preços bastante atraentes aos consumidores.
A aquisição das mercadorias deve ser bem planejada e irá variar de acordo com as características do estabelecimento, especialmente hábitos de consumo da clientela.
Os produtos básicos comercializados são: alpiste, aveia, fubá, farelo, semente de girassol, quirela, rações diversa (para pássaros, periquitos, peixes, cães e gatos), comedouros, gaiolas, capas, bebedouros, correntes para cães, coleiras, peitoral, escovas plásticas, equipamentos para aquários, medicamentos, produtos de higiene e limpeza, etc.
FUNCIONAMENTO. Uma loja de animais consiste basicamente na venda de produtos e serviços como banho e tosa. Nesses casos, os donos levam os animais à loja e vão buscá-los mais tarde, na maioria das vezes. Enquanto aguardam, os animais ficam em gaiolas adequadas. Pode ser interessante oferecer serviços de transporte de animais (buscá-lo e levá-lo de volta após o serviço, por exemplo).
ALTERNATIVAS. Adotar o sistema delivery (buscar e entregar animais em domicílio) é uma estratégia que pode ser adotada pela empresa para facilitar a vida de seus clientes e aumentar a demanda por banho e tosa. Por outro lado, essa iniciativa pode diminuir o número de clientes que visitam as lojas e, como conseqüência, o volume de vendas de roupas, brinquedos e outros acessórios. Outra sugestão é adotar a Internet, viabilizando a aquisição de produtos e serviços de forma virtual.
LEMBRETES. Além dos dados aqui apresentados, torna-se necessário, algumas outras dicas:
- Visitar estabelecimentos congêneres, conversar com pessoas que já estejam no ramo há algum tempo, ler publicações específicas, consultar entidades de classe ou sindicatos, com certeza trará informações importantes, que em muito o ajudarão;
- O comércio de animais vivos traz alguns riscos, principalmente relacionados a sua mortalidade. É imprescindível que o local esteja sempre rigorosamente limpo, a fim de evitar doenças;
- É importante gostar muito de lidar com animais e conhecer muito bem as características de cada espécie e raça. Além disso, é necessário saber a melhor forma de tratá-los, bem como os produtos mais adequados a cada caso;
- Animais como cães e gatos são vendidos em consignação ou por encomenda e não ficam na loja por mais que um dia devido aos custos de manutenção e a responsabilidade sobre eles.
Legislação Específica
Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
- Registro na Junta Comercial;
- Registro na Secretária da Receita Federal;
- Registro na Secretária da Fazenda;
- Registro na Prefeitura do Município;
- Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
- Registro no Sindicato Patronal;
- Registro no IBAMA para comercialização de animais aquáticos vivos (peixes ornamentais);
- Registro no ministério da agricultura para comercialização de rações, vacinas e outros produtos veterinários.
O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
É importante estar atento à legislação que regulamenta o comércio de animais. É proibida a venda de animais da fauna brasileira, sob pena de prisão, além dos animais domésticos, é permitido o comércio de pássaros e pequenos roedores de origem estrangeira, como canários belgas, periquitos australianos, hamsters, etc..
O conhecimento de algumas lesgislações é de extrema importância, tais como:
- Declaração Universal dos Direitos dos Animais: Declara sobre os direitos dos animais.
- Decreto Federal nº 24 645/34. Referente a tutela dada pelo estado aos animais.
Para maiores esclarecimentos sobre a legislação consultar o site Geocites.
Registro Especial
É obrigatória a supervisão de um profissional da área, ( Conselho Regional de Medicina Veterinária – Veterinário), visto que a legislação exige a presença desse profissional, ( RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - Estabelecimentos que armazenem, distribuem, comercializem, importem ou apenas exportem produtos veterinários, estão obrigados a ter um médico veterinário como responsável);
Produtos veterinários somente poderão ser comercializados depois de devidamente registrados no Departamento de Defesa Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária.
Os documentos necessários para abertura de qualquer empresa são: três cópias autenticadas do CIC e do RG dos sócios, duas cópias autenticadas do IPTU da sede da empresa, comprovante de residência de cada um dos sócios (conta de telefone ou de luz do mês anterior) e as cinco últimas declarações do Imposto de Renda. O primeiro passo é apresentá-los em um Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica. Depois, o empreendedor deve ir à Receita Federal e, por fim, comparecer à prefeitura.
PET SHOP. No caso do pet shop , o registro do estabelecimento deverá ser requerido pela firma proprietária ou por seu representante legalmente constituído, mediante pedido instruído com as seguintes informações:
- Cópia autenticada do contrato social do estabelecimento, com a comprovação de sua constituição legal e alterações posteriores;
- Localização do estabelecimento (endereço completo) e inscrição no cadastro geral de contribuintes CGC;
- Representação legal e comprovação da mesma;
- Atividades a que se destina o estabelecimento;
- Tipo(s) de produto(s) que pretende fabricar ou importar;
- Nome, qualificação e registro do responsável técnico;
- Disposições legais e específicas em que se baseia o requerimento de registro.
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terça-feira, 19 de abril de 2011
Galo Banquiva
O galo Banquiva é uma pequena ave que vive nas florestas tropicais e subtropicais. Para além da semelhança morfológica com o galo comum, partilha outras semelhanças com este, como por exemplo o de cantar ao levantar do dia e de esgravatar o chão para encontrar comer.
O homem domesticou os primeiros galos Banquivas na Índia, cerca de 3.200 a .C. (anos antes do nascimento de Cristo) e a partir de 1.400 a .C. na China. Por volta de 1.500 a .C. domesticou-o no Egipto e em Greta. A espécie estendeu-se de seguida à Europa e ao mundo inteiro. É provável que tenha chegado à América a partir da Ásia, pelas costas do Equador e do Perú.
No início, o galo Banquiva foi domesticado primeiro pelo seu papel tanto como animal para sacrifícios como para combates, pela carne e pelos ovos. Os Romanos faziam criação em "galinheiros" em grande escala, mas depois deles esta actividade foi abandonada até ao século XIX.
Os Europeus e outros colonos introduziram o galo Banquiva em vários países, como a Austrália, a Nova-Zelândia e a África do Sul.
Como vive
O galo de Banquiva vive habitualmente em estado selvagem nas florestas relativamente densas e nas plantações de bambus. Procura com frequência alimento nas clareiras, nas matas e em certas zonas cultivadas como os arrozais.
Como o galo doméstico, o galo de Banquiva é um grande adepto dos banhos de poeira.
Numa clareira seca da floresta, rebola-se na poeira e bate as asas de forma a provocar a entrada nas penas de pequenas partículas de terra seca ou de areia fina. É assim que ele cuida da sua plumagem e se vê livre dos parasitas.
O galo de Banquiva começa e sua actividade diária desde o nascer do sol até às 9 horas da manhã. Descansa então à sombra. Depois quando está mais fresco, por volta das 3 da tarde, recomeça o seu trabalho de procura de comida, até ao anoitecer.
Depois empoleira-se numa árvore para dormir durante a noite. Dorme em conjunto com outros, formando grupos que podem ir dos 5 até aos 30 indivíduos.
O galo Banquiva (Bankiva) faz o ninho habitualmente no fim do Inverno e na Primavera. O galo faz várias demonstrações nupciais para mostrar o seu poder junto dos rivais, defender o seu território e atrair uma galinha. Arrasta uma das asas rodopiando à volta da fêmea, bate ruidosamente as asas como quem bate palmas, eriça as plumas do pescoço e sacode a cabeça.
A galinha constrói o seu ninho no chão, no meio de densa vegetação, muitas vezes debaixo de uma silva ou dentro de um maciço de bambus. Ela choca os ovos sozinha. Os pintos são capazes de a seguir somente algumas horas depois do nascimento.
As galinhas, como outros animais domésticos, não põem um número determinado de ovos em cada época, mas substituem os ovos que se apanham. Galinhas seleccionadas podem assim pôr um ovo cada dia. O record está em 371 ovos postos por uma única galinha durante um ano.
Hábitos
O galo Banquiva (Bankiva) canta ruidosamente, sobretudo de manhã, para assinalar o seu território e afirmar a sua posição hierárquica dentro do grupo. Na época da reprodução, o macho canta um pouco mais cedo em cada manhã.
Há diferenças subtis entre o "cocorico" de cada macho permitindo que os rivais se reconheçam.
Esgravatar o chão e depenicar os pequenos pedaços de alimento ou pequenas pedras, constituem a parada nupcial da galinha na presença de um galo. É também desta maneira que ela atrai os seus filhos para que comam e para reforçar as suas ligações com eles.
Alimentação
O galo Banquiva consome grãos, frutos, bagas, folhas e pétalas, e rebentos de plantas cultivadas como o arroz, o milho, os feijões e a tapioca.
Um estudo mostrou que o Banquiva se alimenta de mais de trinta qualidades diferentes de grãos, assim como numerosos invertebrados: coleópteros, moscas, formigas, percervejos, aranhas, centopeias e caracóis. Na estação seca, desloca-se para os pontos onde há água para beber, de manhã e à noite.
O Banquiva desloca-se habitualmente sozinho, esgravatando a terra, para encontrar de comer, mas também em grupos que podem contar com até cinquenta aves.
Tal como com o galo comum, existe uma hierarquia e a ave dominante tem acesso prioritário aos melhores locais de alimento. O galo engole minúsculos seixos de pedra para facilitar a trituração dos grãos dentro do papo.
Em certas regiões da Birmânia, onde existem minas de pedras preciosas, foram encontrados rubis e esmeraldas no papo de galos Banquiva.
Sabia que?...
O galo doméstico, descendente do galo de Banquiva é a ave mais abundante do mundo. Calcula-se que a população mundial de galinhas domésticas seja mais de 8.000 milhões (ou oito biliões) de indivíduos, ou seja cerca de 1,5 galinhas por cada ser humano.
Na Índia, há muitas lendas tradicionais nas quais a galinha simboliza o amor.
Manual do Faisão
O faisão, é uma ave do gênero galiformes (da mesma família da galinha doméstica, codorna, perdiz e pavão). São originários da Ásia, principalmente da China, Rússia, Nepal, Japão, Himalaia e Tibet. O nome faisão, vem do rio Phasis, (hoje rio Rion), localizado no Cáucaso, (sudoeste da Rússia ), próximo ao mar Negro, local de onde foram levados para a Europa e outras partes do mundo. O faisão em quase sua totalidade, possui um grande dimorfismo sexual, sendo os machos maiores e de plumagem bem mais colorida e brilhante que as fêmeas, acredita-se que uma das razões desse dimorfismo, é que, sob o ataque de um predador, o macho é o mais chamativo, atraindo assim o perigo para ele, enquanto a fêmea foge com a cria. Os machos realizam grandes exibições na época de acasalamento, são geralmente brigões e polígamos. Existem 49 espécies de faisões, das quais 46 são criadas em cativeiro e mais de 160 variedades, existem várias espécies em estado selvagem na Ásia. A primeira espécie introduzida na Europa, foi a phaseanus colchicus, feita a muitos séculos e se habituou tão bem que hoje se tornou uma ave nativa nos bosques europeus. Sua introdução nos Estados Unidos é tão grande que, para se ter uma idéia sua produção anual é entorno de 20 milhões de aves. Sua carne é de delicado e excelente sabor, sendo muito disputada entre os "gourmets". A criação de faisão não é difícil, depende apenas de determinados conhecimentos e dedicação, havendo no entanto algumas espécies raras mais difíceis de criar. Em seu habita, vivem nas clareiras das florestas ou em bosques perto de campos ou plantações, dormem empoleirados em árvores, voam muito rápido fazendo alvoroço ao levantar vôo, no chão são grandes corredores. Alimentam-se de insetos, larvas, frutos, brotos e sementes. Vivem em bandos e na época de acasalamento, primavera e verão, os machos começam a brigar e a formarem casais ou grupos familiares. As fêmeas se aninham no chão, geralmente em buracos que são cobertos pôr folhas e capins. Os filhotes nascem ágeis e começam a voar aos três meses. Em cativeiro a fêmea raramente bota os ovos em ninho e mais difícil ainda é uma fêmea que choque os ovos, sendo necessário o uso de chocadeira ou de mães adotivas (garlinzé ou galinha caipira).
FAISÕES PARA ABATE
Geralmente são os da família Phasianus colchicus , principalmente o coleira, o versicolor, o jumbo white e os seus cruzamentos. Essas raças são geralmente precoces em sua maturidade sexual, prolíferas, e de uma melhor conversão alimentar. A fêmea inicia a postura em seu primeiro ano, botando uma média de 65 ovos, algumas chegando a 100 ovos, com um índice de fertilidade de 75% São polígamos podendo ser colocados 01 macho para 06 fêmeas em viveiros individuais ou a mesma proporção em viveiros coletivos, sendo que nesses, sempre acaba ocorrendo a eliminação de alguns machos inativos pôr outros ativos.
FAISÕES PARA CAÇA
Em geral, são utilizados os mesmos faisões destinados ao abate, só que com um selecionamento para uma ave mais leve e mais selvagem, também são utilizados para caça o faisão venerado (na França) e lady (na Inglaterra).
CRIAÇÃO PARA ABATE E CAÇA
A época de criação no Brasil é de setembro a janeiro onde existe um maior período de luz, sendo o píco da postura no final de outubro chegando a 70%. O selecionamento é feito visualmente pelo fenótipo, escolhem-se os machos de um lote e fêmeas de outro para se evitar a consangüinidade. Escolhemos sempre os filhotes mais velhos do ano anterior pôr estarem mais aptos a reprodução. Após o selecionamento as aves vão para viveiros que podem ser de família 01 macho e 06 fêmeas, (pelo menos com a metragem de 4 metros quadrados), ou viveiros coletivos 20 machos e 100 fêmeas, (120 metros quadrados), essa relação é diferente pois existe, como já comentado, a eliminação de alguns machos inativos pêlos ativos, esses machos ativos estabelecem território sendo que as fêmeas tem livre acesso entre eles. O viveiro deve receber o sol da manhã, que serve para revitalizar a ave e desinfetar o viveiro, nunca o da tarde pôr ser extremamente forte e extressar os animais. O piso deve ser de areia com uma boa drenagem. As paredes de alvenaria e tela, pelo menos 3 lados de alvenaria e 1 de tela , que deve começar após 0,5 metro de alvenaria, a tela nunca deve entrar em contato com o chão. O teto deve ter uma cobertura de tela, para caso de destelhamento a ave não fugir, e as telhas de barro para um melhor isolamento térmico. Deve ser colocado comedouros e bebedouros automáticos. No viveiro coletivo, faça-o sempre com um grande sombreamento, no local de água e ração, devem ser colocados 6 comedouros e 6 bebedouros automáticos, não se esqueça que o faisão é territorialista. No viveiro coletivo é necessário a colocação de poleiros para diminuir a densidade no chão evitando-se assim a perda de machos pôr briga e fêmeas que possam estar machucadas pôr excesso de cópula. É importante fazer a debicagem no momento da introdução das aves nos viveiros, e sempre que fizer necessário pois ajuda na diminuição da perda de ovos. A faisoa é uma ave ainda selvagem, que não se acostumou ao cativeiro, sua postura é realizada no chão, pôr isso, a captação de ovos é feita 05 vezes ao dia, sempre pelo mesmo tratador, com um uniforme padronizado. A limpeza do ovo pode ser feita com lisoforme (produto encontrado em supermercado), colocados em um bandeja de ovos plástica, nunca de papelão, com o bico virado para baixo, em seguida é feito a fumigação, mistura de permanganato de potássio com formol, que serve para uma total desinfeção dos ovos (uso indicado sómente para grandes produções), após são levados para uma sala com temperatura de 20°C (a partir de 22,2°C tem-se o início da germinação do ovo) e 80% de umidade, ficando estocados um máximo de 07 dias para depois serem incubados, quanto maior for o tempo de estocagem, menor será a porcentagem de eclosão, e maior o número de pintainhos de 2ª (pintainhos que não sobreviverão).
INCUBAÇÃO ARTIFICIAL E CRIAÇÃO DOS FILHOTES
Os filhotes de faisão são muito espertos e se não tivermos cuidados, certamente perderemos alguns pôr fuga. Ao nascerem deve ser feita a operação na asa para que não voem mais, (animal para abate), o sistema é simples e eficiente, se for para caça ou ornamentação o animal não deve ser operado. Esta operação é uma amputação de um terço de uma das asas com cauterização, esta operação deve ser feita no primeiro dia após o nascimento. Os animais são colocados em criadeiras ou em círculos de eucatex com o piso de serragem branca, iguais aos usados pôr pintos de frango. As granjas devem possuir iluminação artificial controlada, para evitar um dos problemas, o canibalismo (diminui-se a quantidade de luz quando o problema ocorrer).
A temperatura ideal varia da seguinte forma: 1ª semana 35°C, 2ª semana 31°C, 3ª semana 26°C, mantendo assim até a total formação das penas. No 1º dia é administrado polivitamínico na água devido ao estresse da manipulação dos animais. É recomendado silêncio absoluto, inclusive devemos bater na porta antes de entrarmos no viveiro. Pôr volta do 10º dia, os animais começam a pular o círculo, devemos então, colocar comedouros e bebedouros no lado de fora, quando o número de animais do lado de fora for maior que o de dentro, retiramos o círculo, (pôr volta do 14º dia), já nesta fase são colocados os comedouros e bebedouros automáticos e dia após dia os comedouros e bebedouros infantis são retirados. Em torno do 60º dia, pela manhã, soltamos os faisões para o que chamamos de pasto, grande área verde com pastagem e árvores e abrigos com comedouros e bebedouros automáticos, é verdade que as aves terão uma conversão de peso menor, mas evitaremos assim o problema de concentração e canibalismo. O capim do pasto não deve estar alto, pois dificulta a movimentação dos animais, nos primeiros dias os animais devem ser recolhidos ao entardecer para verificação de possíveis animais machucados e para que se ambientem aos poucos. O abate ocorre em torno do 5º mês o macho pesando 1,350 kg e a fêmea 1,100 kg Os faisões para caça são colocados em viveiros totalmente telados para que desde cedo possam se exercitar A caça é realizada no Brasil entre os meses de abril e julho, época com o clima mais fresco. Os animais são soltos logo pela manha em grupos de pelo menos 2, ou então devem ser ambientados em pequenos viveiros ao longo da área de caça e soltos 1 dia antes a noite. No mundo inteiro o faisão é caçado, inclusive em todos os países desenvolvidos e radicais ecologicamente, prática essa não combatida pois os animais são criados para esse propósito, como um frango é criado para o abate. O próprio Príncipe Charles mundialmente conhecido como defensor da natureza é um aficionado pôr essa caça, esse empreendimento é gerador de imensa riqueza aos países, devido as altas taxas cobradas pelo governo e revertidas ao meio ambiente.
ALGUMAS DICAS PARA A CRIAÇÃO
Prefira a mão de obra feminina - use cantos arredondados nos viveiros - não misture animais de idades e raças diferentes - coloque poleiros em todos os viveiros de engorda - no caso de canibalismo, diminua a intensidade de luz, e coloque capim ou verdura amarrados e dependurados para os animais se distraírem - pôr ser considerada uma ave ainda selvagem, não necessita de vacinação - sempre que pôr algum motivo ocorra estresse,administre algum pólivitaminico - vermifugar as matrizes nos meses de agosto e fevereiro
PROBLEMAS COM ESTRESSE
Não devemos esquecer, que o faisão é uma ave selvagem, dotado de um sistema nervoso muito aguçado. O estresse modifica a velocidade vascular, causando a hipodermia, depressão nervosa e a super atividade das glândulas supra-renais, sendo esse um dos principais motivos de frustração na criação, principalmente para principiantes. Estes são os principais fatores que causam estresse nas aves: - densidade muito elevada no viveiro - problemas alimentares (água suja ou quente, poucos comedores, ração de baixa qualidade ou níveis baixos, mudança repentina de ração, falta de ração pôr um período) - excesso de calor ou luz - transporte dos animais - mudança de ambiente - vacinação e aplicação de remédio - mudança brusca de temperatura - ruídos imprevistos - ataque de animais doméstico - presença de estranhos (quando necessário usar a mesma roupa que o Tratador)
http://www.avesdecorativas.com.br/aves/informativo/informativo_faisao.html
sábado, 9 de abril de 2011
PAVÃO
Nome comum: Pavão
Nome científico: Pavo cristatus
Nome em inglês: Peacock
Filo: Chordata
Classe: aves
Ordem: Galliformes
Família: Phasianidae
Comprimento: até 2,15 m, incluindo 60 cm de cauda
Período de acasalamento: de janeiro a outubro (no Hemisfério norte)
O pavão já foi considerado um animal sagrado na Índia. Quem matasse um pavão seria condenado à morte. Hoje esse costume já Não existe, mas dezenas de pavões andam ainda livremente por certos templos hindus e são alimentados pelos sacerdotes. O pavão prefere viver em árvores. À tarde, sobe numa árvore, de galho em galho, até chegar ao topo, onde passa a noite.
Pavão
Desce ao amanhecer. Se ameaçado, foge. Só voa depois de correr por uma certa distância. Seu vôo é ruidoso e desajeitado.
Assim que a noite cai, pode-se ouvir os gritos do pavão. Ele é um guardião da floresta e dá o alarma logo que aparece algum predador. Não se domesticam mais pavões porque são aves de convivência difícil. São brigões e não gostam da presença de outros animais; são capazes de destruir flores e arbustos. Seus gritos noturnos, principalmente na época de acasalamento, são muito desagradáveis. O macho tem várias fêmeas.
Corteja a fêmea abrindo a cauda e formando um leque. As fêmeas não aparentam estar prestando atenção, mas é então que cada uma faz um ninho, geralmente em uma porção elevada do terreno. Ale põem de 8 a 10 ovos e os chocam cuidadosamente a'te que os filhotes saiam da casca, um mês depois.
Fonte: www.felipex.com.br
Pavão
NOME COMUM: Pavão
NOME CIENTÍFICO: Pavo cristatus
CLASSE: Aves
FAMÍLIA: Phasianidae
COMPRIMENTO: Até 2,15 m, incluindo 60 cm de cauda
PERÍODO DE ACASALAMENTO: De Janeiro a Outubro (no
Hemisfério norte)
Características
O pavão já foi considerado um animal sagrado na Índia, é um guardião da floresta e põem de 8 a 10 ovos.
O macho tem várias fêmeas.
Fonte: www.epadrv.edu.pt
Pavão
O rei Salomão estimava essa ave tanto como o ouro e a prata. Alexandre, o Grande (300 A.C.) o introduziu na Grécia. Espalhou-se pelo Império Romano e, já no século XIV, era encontrado na França, Inglaterra e Alemanha.
O pavão é sempre lembrado como uma ave sagrada na maioria dos países orientais. Em países onde ele não possui essa conotação era oferecido como fina iguaria.
Consta que vários nobres, quando queriam destacar-se em festas, mandavam servi-lo. Esse fato era bastante freqüente na corte inglesa.
Os maometanos têm o pavão como um ser de azar pois, segundo os ensinamentos de sua religião, essa ave guiou a serpente para a árvore do conhecimento, no jardim do Édem.
E, por isso, sob o ponto de vista de sua religião, vive sob etérna praga. O fato é que o pavão desperta paixão.
É uma ave muito linda e cobiçada e, pelo fato de ser tão atraente, esta normalmente associada à vaidade e ao poder.
CLASSIFICAÇÃO
classe........................................................neornithe ordem........................................................galiforme família........................................................phasanidae gênero.......................................................pavo espécie......................................................pavão indiano, pavão verde e pavão do Congo Existem mutações no pavão indiano, das quais resultaram o pavão branco e o de ombros negros.
O cruzamento do pavão branco com o azul resulta numa linda ave denominada arlequim.
CARACTERISTICAS GERAIS
Peso do macho: 3.900 grs peso da fêmea: 3.300 grs Peso do ovo: 103 grs maturidade sexual do pavão azul, branco, arlequim e ombros negros: 2 anos maturidade sexual do pavão verde: 3 anos O pavão, de um modo geral, é uma ave muito dócil, facilmente adaptável e que pode viver, segundo relatos, até cinqüenta anos.
O pavão é dono de uma plumagem exuberante, multicolorida e em tons de branco, azul, verde, dourado ou negro. As cores são muito intensas. Possui um bailado na época do acasalamento que evidencia, ainda mais, o brilho e a cor de sua plumagem. Adora dormir na copa das árvores.
Comportamento este adquirido desde os primórdios de sua existência, pois, somente assim, ele deixa de despertar a atenção dos predadores.
Como foi dito anteriormente o pavão é um ser muito sociável e afeiçoa-se ao seu tratador. Pode ser mantido solto.
Todavia, se a ave for recém introduzida no local sugere-se que o casal permaneça fechado durante 15 dias.
Após este período deve-se soltar o macho e colocar ração e água do lado de fora do viveiro. Após 15 dias pode-se soltar a fêmea e, assim, o casal permanecerá onde o proprietário quiser.
Os machos, na época de acasalamento, demarcam seu território através de brigas onde usam as fortes asas e a espora, mas é raro ver uma disputa sangrenta. Normalmente, pode-se criar pavões em viveiros coletivos, misturando-se vários machos às fêmeas. Um macho pode cobrir até 3 fêmeas. Quantidade maior que essa não é recomendada, pois pode diminuir a porcentagem de nascimentos.
Aqui no Brasil a época de procriação vai de setembro a janeiro, quando a fêmea põe, em média, 23 ovos, que eclodem após 28 a 30 dias.
INCUBAÇÃO
Pode ser chocado pela própria mãe, por galinhas, por peruas e, também, por incubadoras automáticas. Neste caso usa-se a temperatura de 90 graus Farenheit. Alguns criadore optam por 95 graus Farenheit.
A pavoa é, comprovadamente, uma boa mãe. Tanto que, muitas vezes, na época de choca, ela prefere morrer a deixar o ninho quando atacado por predadores.
A linda cauda do pavão não possui somente a finalidade de o ornamentar. Serve, também, de apoio durante o coito.
As penas não podem ser arrancadas das aves, pois a dor as levaria à morte. No final de janeiro, normalmente, elas começam a se desprender e, após 30 dias, todas já caíram.
Depois de um mês começa o processo de reposição, nascendo novas plumas que atingem seu tamanho total na próxima estação de procriação.
ALIMENTAÇÃO
Antigamente pensava-se que se devia oferecer, ao pavão, frutas, queijos e comidas exóticas.
Naturalmente que adoraria receber este trato, mas ele precisa de proteína constante, pôr isso, aconselhamos fornecer-lhe ração de galinha a granel ou em "pelets".
Época ração de 1 a 60 dias...........
Inicial de 60 a 120 dias............................
Crescimento após 120 Dias......................................
Engorda de agosto a janeiro.................
Reprodução após janeiro .................................manutenção.
Nas primeiras quarenta e oito horas de vida os filhotes possuem, ainda, uma reserva de alimento. Deverão estar em um local arejado e abrigados do frio e do vento.
Temperatura ideal das criadeiras:
As primeiras 48 horas..................................38 graus Célsius Primeira semana...........................................36 graus Célsius Segunda semana...........................................31 graus Célcius Terceira semana............................................28 graus Célcius
Pode-se dar frutas e verduras como complemento de sua alimentação. Uma sugestão para alimentarmos filhotes na primeira quinzena de vida: ovos cozidos amassados com garfo. O importante é fornecer, sempre, uma ração de boa qualidade, água limpa e um ambiente seco e livre de vento.
VERMIFUGAÇÃO
O uso de vermífugo é muito importante na criação do pavão. A partir de dois meses de idade a ave deve ser vermifugada mensalmente, até os 8 meses. Após deve-se vermifugá-lo 2 vezes ao ano.
VIVEIROS
Os filhotes, quando incubados em criadeira devem ser colocados em ambientes suspensos, secos e livres de correntes de ar. Deve haver fornecimento de calor artificial por meio de campânulas a gás ou elétrica.
A ração e a água devem ficar longe da fonte de calor e o ambiente deve possibilitar a avezinha sair de baixo do aquecedor quando desejar. Lembre-se: muito calor pode desidratar a ave levando-a à morte.
Semanalmente, vá diminuindo a quantidade de calor disponível até que o filhote, já emplumado nas costas, não necessite mais de aquecimento.
A partir desse momento pode-se colocá-lo em um viveiro onde possa receber sol. Mas deve ser recolhido à noite ou por ocasião de chuvas.
Evite sempre ambiente sujo, pois a umidade dos detritos fazem proliferar bactérias e fungos que, sobretudo nos pavões, atacam as vias respiratórias.
O ambiente, portanto, deve estar sempre bem monitorado.
Fonte: www.fazendavisconde.com.br
Pavão
O pavão é uma ave de grande porte, com origem na Índia, onde já foi considerado um animal sagrado.
Nesses tempos, o castigo aplicado a quem voluntariamente matasse uma destas aves, podia ser a pena capital.
Apesar de ser um animal de quinta, o pavão é, acima de tudo, uma ave ornamental, que pode ser encontrada em muitos jardins públicos.
O seu som característico, alerta-nos para a presença deste animal, mesmo quando não o vemos, embora ele nos esteja a observar.
Quando o pavão abre o seu leque de penas, está à procura de uma pavoa para cortejar, é para esse efeito que os machos usam as suas cores garridas.
A pavoa, como acontece com as fêmeas de quase todas as aves, é bastante mais discreta. Embora seja também de grande beleza, as suas cores menos vivas servem como camuflagem para proteger o ninho, ou as crias, dos predadores.
Para passar a noite, o pavão sobe para os ramos mais altos dos arbustos, ou mesmo árvores, para se sentir protegido. Caso sinta algum predador por perto, emite repetidamente o seu som característico, para o afugentar, e para avisar as outras aves da presença de intrusos.
O pavão é uma ave muito territorialista, portanto, sempre que sente o seu território invadido por outro macho da mesma espécie, vai lutar com ele, até que o estranho abandone o seu território. Se, eventualmente, perder uma luta, então retira-se, para procurar outro território e lutar pela sua posse.
Durante o tempo que dura a época do acasalamento, o pavão faz ecoar a sua voz noite e dia, sendo por isso um animal desaconselhado para viver em zonas muito habitadas.
A pavoa põe, em média, 6 a 8 ovos, que levam cerca de 30 dias a eclodir.
Um pavão pode viver cerca de 30 anos, e medir cerca de 2 metros.
Fonte: bicharada.net
Pavão
PAVO CRISTATUS
O pavão é uma ave natural de Burma, Ceilão, Java, Malaia e Congo. Essa ave não migrou sozinha, sendo introduzida pela mão do homem, seu grande admirador. Existem relatos na Bíblia, no Livro dos Reis, capítulo 10, versículo 22, onde aparecem os primeiros registros dessa ave.
Aos fenícios devemos os primeiros créditos de importação do pavão , quando o levaram para o Egito como presente ao Faraó.
O rei Salomão estimava essa ave tanto como o ouro e a prata. Alexandre, o Grande (300 A.C.) o introduziu na Grécia. Espalhou-se pelo Império Romano e, já no século XIV, era encontrado na França, Inglaterra e Alemanha. O pavão é sempre lembrado como uma ave sagrada na maioria dos países orientais. Em países onde ele não possui essa conotação era oferecido como fina iguaria.
Consta que vários nobres, quando queriam destacar-se em festas, mandavam servi-lo. Esse fato era bastante freqüente na corte inglesa.
Os maometanos têm o pavão como um ser de azar pois, segundo os ensinamentos de sua religião, essa ave guiou a serpente para a árvore do conhecimento, no jardim do Édem . E, por isso, sob o ponto de vista de sua religião, vive sob etérna praga.
O fato é que o pavão desperta paixão. É uma ave muito linda e cobiçada e, pelo fato de ser tão atraente, esta normalmente associada à vaidade e ao poder.
Fonte: www.avesdecorativas.com.br
Pavão
O colorido dessa ave, originária da Ásia, denuncia seu parentesco com o Faisão (ambos pertencentes a família dos faisianídeos). Assim como seus primos, os pavões machos são mais vistosos e um pouco maiores que as fêmeas. Do bico à extremidade da cauda o macho chega a atingir mais de 2 m.
O que não quer dizer muito, pois as penas mais longas da cauda ultrapassam facilmente 1 m. Seu peso varia em torno de 4 kg, e a altura é de cerca de 80 cm. A carne é boa, sem ser especialmente saborosa.
Porém, somente aves novas prestam para o consumo, uma vez que nas adultas a carne torna-se muito rígida. Por essa e outras razões, o pavão é criado mundialmente apenas para ornamentação.
O espaço mínimo para criar um casal e de 4m x 4m. o poleiro é obrigatório, pois o pavão gosta de trepar em árvores e em outros lugares altos. O pavão consome cerca de 100 g de alimento por dia. A ração , a mesma fornecida as galinhas deve ser deixada a vontade, mas assim como a água deve ser trocada sempre.
Maturidade sexual
A maturidade sexual chega para os machos a partir dos 3 anos de vida,quando a plumagem da cauda atinge o tamanho máximo.
As fêmeas estão prontas para a reprodução um ano antes.
Os pavões podem procriar até 13-14 anos, porém é díficil atingir mais de 18 anos de vida.
Fonte: www.animalnet.com.br
Pavão
Sua aparência espetacular fez dele uma popular ave ornamental por centenas de anos, e acredita-se que tenha sido introduzido na Mesopotâmia há mais de 4 mil anos.
O pavão tornou-se símbolo de status desde então, e é comumente visto na grama de mansões em todo o mundo.
O macho é uma das aves voadoras mais conhecidas, apesar de seu tamanho, e consegue voar facilmente para a segurança das árvores quando se sente ameaçado por predadores. A fêmea é menor e conta com cores muito menos chamativas que as do macho.
Fonte: www.animalplanetbrasil.com
Pavão
Chama-se pavão a aves dos géneros Pavo e Afropavo da família dos faisões (Phasianidae). Os pavões preferem alimentar-se de insectos e outros pequenos invertebrados, mas também comem sementes, folhas e pétalas.
Os pavões exibem um complicado ritual de acasalamento, do qual a cauda extravagante do macho tem um papel principal. As características da cauda colorida, que chega a ter dois metros de comprimento e pode ser aberta como um leque, não têm qualquer utilidade quotidiana para o animal e são um exemplo de selecção sexual.
Quando o processo é bem sucedido, a pavoa põe entre 4 a 7 ovos, que chocam ao fim de 28 dias.
A cauda dos pavões gerou o interesse de várias culturas, pela sua exuberância de cores e beleza das penas, e justificou a sua criação em cativeiro. Já foram criadas diversas variedades por selecção artificial que apresentam plumagem branca, negra, púrpura, entre outras cores.
Fonte: pt.wikipedia.org
sábado, 19 de março de 2011
Marreco
MARRECOS não possuem as carúnculas (verrugas vermelhas) sobre o bico e em torno dos olhos, características dos patos
Aves aquáticas com muitas semelhanças, marrecos e patos são facilmente confundidos. Criadores experientes sabem distinguir uma espécie da outra por vários motivos, mas apontam as carúnculas (verrugas vermelhas) sobre o bico e em volta dos olhos como a característica mais visível para especificar o pato, além do fato de a ave ser mais alongada. Já os marrecos são mais compactos e definidos, o que pode facilitar a padronização dos exemplares.
Na criação doméstica, dependendo da variedade escolhida, uma diferença é o desapego das marrecas com os filhotes, particularidade que deve ser levada em conta por quem tem intenção de iniciar a prática. A falta de interesse das fêmeas pelos próprios ovos pode encarecer a atividade, caso a opção for pelo uso de chocadeiras elétricas. Uma alternativa para gastar menos é adotar amas para o período do choco. Peruas, patas e galinhas são aves que podem substituir a tarefa das verdadeiras mães.
Fora isso, a criação de marrecos é muito simples e pode ser bastante rentável para o produtor. Não há necessidade de muito espaço para lidar com as aves nem de grandes estruturas e ambientes sofisticados. Os marrecos são animais rústicos, resistentes, adaptam-se a qualquer clima e não demandam cuidados veterinários, exceto a aplicação de vermífugos antes e depois da postura.
Quando a criação é bem manejada, podem ser aproveitados tanto os ovos e as carnes dos marrecos para consumo quanto as penas e as plumas para artesanato e enchimento de travesseiros e edredons, além dos dejetos – como adubo para hortas ou insumo para a piscicultura. Em contato com a água, as fezes dos marrecos possibilitam a formação de micro-organismos que são consumidos pelos peixes.
Para garantir o sucesso da criação, machos e fêmeas devem ser selecionados e não podem ser consanguíneos, para evitar má formação de filhotes. Raças são melhoradas quando há cuidados na seleção de animais sadios, ágeis e sem defeito para reprodução. Até os dois meses de idade, o pouco som que emite distingue o marreco da marreca, que grasna com frequência. Entre as aves adultas, além do modo de grasnar, a distinção está na presença de uma pena enrolada na cauda do macho.
Uma prática que acelera o crescimento das aves é o uso de lâmpadas acesas no viveiro durante a noite. Com a iluminação permanente, os filhotes dormem menos, se alimentam ao longo da madrugada e, assim, se desenvolvem mais rapidamente. Ao mesmo tempo, ficam aquecidos enquanto não contam com as penas.
MÃOS À OBRA
>>> INÍCIO Com um marreco e uma fêmea pode-se começar a criação. As aves devem ser adquiridas de criadores idôneos e, de preferência, com indicação. Há cerca de 15 raças, como rouen, mallard, cayuga e pompom, mas a pequim, de crescimento rápido, é a mais indicada para a produção de carne e ovos. A fêmea chega a pesar 3,6 quilos e o macho 4 quilos. Oriunda da Índia Oriental, a corredor-indiano também é indicada para obtenção de ovos. Com três variedades de cores, o macho da raça pode pesar até 2 quilos e a fêmea 1,8 quilo.
>>> AMBIENTE Os marrecos têm boa capacidade de adaptação em ambientes diversos. Podem ser criados em chácaras, sítios, fazendas e até em espaços ociosos no quintal de residências. Contudo, a instalação de um lago pequeno ou um tanque com 1 metro quadrado e 20 centímetros de profundidade é importante para aumentar a fertilidade das aves aquáticas. Siga as instruções para combater o mosquito da dengue, como trocar a água regularmente. A boa higiene contribui para assegurar a saúde dos marrecos.
>>> ESTRUTURA Sarrafo de madeira, tela de arame, pregos e telhas de amianto ou de barro são necessários para construir um abrigo para os marrecos dormirem e se protegerem da chuva e do sol forte, além de acomodar os ninhos. Caso haja materiais disponíveis no local, como sapê e bambu, eles podem ser aproveitados para reduzir custos. São recomendadas área mínima de 1,5 metro quadrado por ave e altura de 60 centímetros para o cercado.
>>> CHOCADEIRA Como as marrecas não se empenham em chocar os próprios ovos, é preciso ter uma chocadeira elétrica ou recorrer a amas. O preço do equipamento (600 reais, em média) e o consumo de energia elevam os custos da criação, que podem ser compensados com o uso de instalações simples.
>>> ALIMENTAÇÃO Forneça ração balanceada de três a quatro vezes por dia aos marrecos, exceto para os reprodutores, que têm refeições apenas duas vezes por dia para não engordar e prejudicar a postura. Como complemento, ofereça hortaliças como folhas verdes, frutas, farelos e legumes. A adição de pedriscos aos alimentos ajuda a trituração e a digestão da comida. Os marrecos têm o hábito de comer e beber água ao mesmo tempo. Mantenha o bebedouro longe do comedouro para evitar o desperdício de ração.
>>> REPRODUÇÃO Os marrecos iniciam a fase de reprodução entre 6 e 8 meses de vida. As fêmeas conseguem botar, em média, 180 ovos por ano, dependendo da variedade e se alimentadas com ração balanceada. A produtividade, no entanto, cai se as refeições se resumirem a restos de comida e milho. Apesar de a primavera ser a melhor época para a postura, a raça pequim só deixa de por ovos durante a muda de penas. Chocadeiras elétricas ou amas devem ser usadas para chocar os ovos, que levam de 28 a 30 dias na incubação, em lugar das marrecas que não se dedicam à prática.
RAIO X
>>> CRIAÇÃO MÍNIMA: um casal
>>> CUSTO: de R$ 80 a R$ 100 é o preço do casal da raça pequim
>>> RETORNO: um ano
>>> REPRODUÇÃO: em média, 180 ovos por ano
*Maria Virgínia F. da Silva é criadora e membra da ABCAves (Associação Brasileira de Criadores de Aves de Raças Puras), Rua Ferrucio Dupré, 68, CEP 04776-180, São Paulo, SP, tel. (11) 5667-3495, www.abcaves.com.br
ONDE ADQUIRIR: a ABCAves dá indicação dos criadores cadastrados aos interessados na criação; a Chocadeiras Zagas, tel. (11) 2953-3169, é fabricante do equipamento
MAIS INFORMAÇÕES: criadores Rogério Volante, tel. (11) 4165-1708; Paulo Roberto Santana, tel. (11) 3979-7014; Valmir Guedes, tel. (11) 9427-1476; Joaldo Pereira, tel. (38) 3534-6029; e João Germano, tel. (11) 9135-2041
Aves aquáticas com muitas semelhanças, marrecos e patos são facilmente confundidos. Criadores experientes sabem distinguir uma espécie da outra por vários motivos, mas apontam as carúnculas (verrugas vermelhas) sobre o bico e em volta dos olhos como a característica mais visível para especificar o pato, além do fato de a ave ser mais alongada. Já os marrecos são mais compactos e definidos, o que pode facilitar a padronização dos exemplares.
Na criação doméstica, dependendo da variedade escolhida, uma diferença é o desapego das marrecas com os filhotes, particularidade que deve ser levada em conta por quem tem intenção de iniciar a prática. A falta de interesse das fêmeas pelos próprios ovos pode encarecer a atividade, caso a opção for pelo uso de chocadeiras elétricas. Uma alternativa para gastar menos é adotar amas para o período do choco. Peruas, patas e galinhas são aves que podem substituir a tarefa das verdadeiras mães.
Fora isso, a criação de marrecos é muito simples e pode ser bastante rentável para o produtor. Não há necessidade de muito espaço para lidar com as aves nem de grandes estruturas e ambientes sofisticados. Os marrecos são animais rústicos, resistentes, adaptam-se a qualquer clima e não demandam cuidados veterinários, exceto a aplicação de vermífugos antes e depois da postura.
Quando a criação é bem manejada, podem ser aproveitados tanto os ovos e as carnes dos marrecos para consumo quanto as penas e as plumas para artesanato e enchimento de travesseiros e edredons, além dos dejetos – como adubo para hortas ou insumo para a piscicultura. Em contato com a água, as fezes dos marrecos possibilitam a formação de micro-organismos que são consumidos pelos peixes.
Para garantir o sucesso da criação, machos e fêmeas devem ser selecionados e não podem ser consanguíneos, para evitar má formação de filhotes. Raças são melhoradas quando há cuidados na seleção de animais sadios, ágeis e sem defeito para reprodução. Até os dois meses de idade, o pouco som que emite distingue o marreco da marreca, que grasna com frequência. Entre as aves adultas, além do modo de grasnar, a distinção está na presença de uma pena enrolada na cauda do macho.
Uma prática que acelera o crescimento das aves é o uso de lâmpadas acesas no viveiro durante a noite. Com a iluminação permanente, os filhotes dormem menos, se alimentam ao longo da madrugada e, assim, se desenvolvem mais rapidamente. Ao mesmo tempo, ficam aquecidos enquanto não contam com as penas.
MÃOS À OBRA
>>> INÍCIO Com um marreco e uma fêmea pode-se começar a criação. As aves devem ser adquiridas de criadores idôneos e, de preferência, com indicação. Há cerca de 15 raças, como rouen, mallard, cayuga e pompom, mas a pequim, de crescimento rápido, é a mais indicada para a produção de carne e ovos. A fêmea chega a pesar 3,6 quilos e o macho 4 quilos. Oriunda da Índia Oriental, a corredor-indiano também é indicada para obtenção de ovos. Com três variedades de cores, o macho da raça pode pesar até 2 quilos e a fêmea 1,8 quilo.
>>> AMBIENTE Os marrecos têm boa capacidade de adaptação em ambientes diversos. Podem ser criados em chácaras, sítios, fazendas e até em espaços ociosos no quintal de residências. Contudo, a instalação de um lago pequeno ou um tanque com 1 metro quadrado e 20 centímetros de profundidade é importante para aumentar a fertilidade das aves aquáticas. Siga as instruções para combater o mosquito da dengue, como trocar a água regularmente. A boa higiene contribui para assegurar a saúde dos marrecos.
>>> ESTRUTURA Sarrafo de madeira, tela de arame, pregos e telhas de amianto ou de barro são necessários para construir um abrigo para os marrecos dormirem e se protegerem da chuva e do sol forte, além de acomodar os ninhos. Caso haja materiais disponíveis no local, como sapê e bambu, eles podem ser aproveitados para reduzir custos. São recomendadas área mínima de 1,5 metro quadrado por ave e altura de 60 centímetros para o cercado.
>>> CHOCADEIRA Como as marrecas não se empenham em chocar os próprios ovos, é preciso ter uma chocadeira elétrica ou recorrer a amas. O preço do equipamento (600 reais, em média) e o consumo de energia elevam os custos da criação, que podem ser compensados com o uso de instalações simples.
>>> ALIMENTAÇÃO Forneça ração balanceada de três a quatro vezes por dia aos marrecos, exceto para os reprodutores, que têm refeições apenas duas vezes por dia para não engordar e prejudicar a postura. Como complemento, ofereça hortaliças como folhas verdes, frutas, farelos e legumes. A adição de pedriscos aos alimentos ajuda a trituração e a digestão da comida. Os marrecos têm o hábito de comer e beber água ao mesmo tempo. Mantenha o bebedouro longe do comedouro para evitar o desperdício de ração.
>>> REPRODUÇÃO Os marrecos iniciam a fase de reprodução entre 6 e 8 meses de vida. As fêmeas conseguem botar, em média, 180 ovos por ano, dependendo da variedade e se alimentadas com ração balanceada. A produtividade, no entanto, cai se as refeições se resumirem a restos de comida e milho. Apesar de a primavera ser a melhor época para a postura, a raça pequim só deixa de por ovos durante a muda de penas. Chocadeiras elétricas ou amas devem ser usadas para chocar os ovos, que levam de 28 a 30 dias na incubação, em lugar das marrecas que não se dedicam à prática.
RAIO X
>>> CRIAÇÃO MÍNIMA: um casal
>>> CUSTO: de R$ 80 a R$ 100 é o preço do casal da raça pequim
>>> RETORNO: um ano
>>> REPRODUÇÃO: em média, 180 ovos por ano
*Maria Virgínia F. da Silva é criadora e membra da ABCAves (Associação Brasileira de Criadores de Aves de Raças Puras), Rua Ferrucio Dupré, 68, CEP 04776-180, São Paulo, SP, tel. (11) 5667-3495, www.abcaves.com.br
ONDE ADQUIRIR: a ABCAves dá indicação dos criadores cadastrados aos interessados na criação; a Chocadeiras Zagas, tel. (11) 2953-3169, é fabricante do equipamento
MAIS INFORMAÇÕES: criadores Rogério Volante, tel. (11) 4165-1708; Paulo Roberto Santana, tel. (11) 3979-7014; Valmir Guedes, tel. (11) 9427-1476; Joaldo Pereira, tel. (38) 3534-6029; e João Germano, tel. (11) 9135-2041