PIOLHOS EM AVES POEDEIRAS
São insetos ectoparasitos de aves e mamíferos, vivendo apenas no corpo
destes animais, pois fora deles apresentam pouco tempo de vida, como 7-15
dias. São pequenos, (menos de 1 cm), corpo deprimido (achatado dorsoventralmente),
cabeça mais larga que o tórax, armadura bucal mastigadora,
sem asas, pernas curtas, achatadas; as do primeiro par voltadas para frente e
destinadas a levar o alimento à boca, pois é desta forma que eles se
alimentam.
( Menopon gallinae, fêmea )
Os piolhos que mais ocorrem em aves poedeiras industriais são: Menopon
gallinae, cuja figura estamos representando. Demais infestações são realizadas
pelos Liperus caponis (principalmente sobre as penas das asas), Cuclotogaster
heterographus (preferencialmente na cabeça e pescoço), Gonicotes gallinae
(muito pequeno, na penugem), Goniodes gigas (o piolho gigante das galinhas),
Goniodes dissimilis (piolho marrom das galinhas), Menacanthus cornutus
(piolho do corpo), M. pallidulus (o pequeno piolho do corpo), ou Oxylipeurus
dentatus.
QUADRO CLÍNICO E PATOGENIA
Debilidade e má aparência em decorrência da irritação que os malófagos
causam as aves parasitadas. As aves parasitadas apresentam-se inquietas,
não se alimentam e nem repousam adequadamente. Coçam-se com as patas e
o bico; roçam-se em objetos sólidos com o intuito de se livrarem dos parasitos.
Como conseqüência dessa atitude, surgem áreas desprovidas de penas e com
lesões na pele. Com isto a grande conseqüência da infestação por estes
piolhos é que ocorre diminuição da postura em aves .
A espantosa atividade dos malófagos, aliada ao seu modo de alimentação
(escamas cutâneas, secreções, restos de penas e pêlos) atingindo às vezes
até a pele, são responsáveis por um prurido intenso. Os animais parasitados –
coçam-se, picam-se, mutilam-se e esfregam-se em objetos, provocando
escarificações da pele que constituem a entrada para invasão bacteriana e
conseqüentes infecções secundárias.
DIAGNÓSTICO
Clínico: pelos sinais da presença do parasito, comportamento das aves e
lesões em derme.
Laboratorial: a maioria das espécies pode ser observada facilmente pelos seus
movimentos rápidos, bem como os seus ovos (lêndeas) aderidos às penas.
Convém usar lupa, de no mínimo um aumento de três vezes, para confirmação
da presença de malófagos e de seus ovos.
A captura é feita com uma pinça de pontas finas e a conservação é no álcool,
em pequenos vidros.
A montagem entre lâmina e lamínula é feita pelo método de Costa Lima para
identificação microscópica.
Para o diagnóstico veterinário é somente necessário o seu reconhecimento e
sua distinção dos anopluros.
TRATAMENTO PREVENTIVO: PROFILAXIA
Como os malófagos são ectoparasitos permanentes, isto é, o parasito
permanece no hospedeiro durante todas as fases do seu ciclo evolutivo, devese,
além de destruí-los no hospedeiro com banhos ou pulverizações
adequados, proceder a uma higiene e desinfecção das paredes dos estábulos
e jaulas. As camas e os ninhos devem ser incinerados.
As instalações devem ser teladas para evitar a presença de aves silvestres que
sempre re-introduzem os piolhos nos aviários.
TRATAMENTO COM FATORES HOMEOPÁTICOS
FATOR MALLO®: PRODUTO HOMEOPÁTICO PARA CONTROLE DE
PIOLHOS
ADMINISTRAÇÃO DO FATOR MALLO®
AVES:
ORAL: Administrar o FATOR MALLO® por via oral, misturado a ração ou água.
Dose recomendada:
0,2 g do produto /animal/ dia o que equivale a 2 Kg (1 pacote) do produto em
1.000 Kg de ração para um consumo de ração de 100 g/animal/dia.
Administrar 2 Kg do produto em 2.000 litros de água e fornecer aos animais.
Após a homogeneização na ração, o produto tem uma duração máxima de 6
(seis) meses.
Servir conforme o manejo para todas as aves, em todo o seu ciclo de vida.
TÓPICO: Colocar 2 Kg (1 pacote) do FATOR MALLO® em 20 (vinte) litros de
água e aspergir sobre os animais e instalações parasitados.
Usar costal sem uso de produtos químicos e repetir esta operação 3 (três) dias
consecutivos, posteriormente semanalmente. Cuide que as aves e as
instalações encontrem-se umedecidas pelo produto.
OBS.: QUANDO PREPARADO EM ÁGUA DEVE SER UTILIZADO EM 24
(VINTE E QUATRO) HORAS.
CONSERVAÇÃO DO FATOR MALLO®
Conservar o FATOR MALLO® à sombra, distante 5 metros de produtos
químicos e de radiações provocadas por aparelhos eletrônicos, em local fresco
e seco, ao abrigo da luz solar e fora do alcance das crianças e dos animais
domésticos.
Sugere-se que o FATOR MALLO® seja mantido no escritório ou onde se
guardam arreios, tratores, rações. Jamais com medicamentos, adubos ou
venenos.
Manter em temperatura ambiente.
O FATOR MALLO® possui validade de 2 (dois) anos a partir da data de
fabricação.
VANTAGEM DOS FATORES HOMEOPÁTICOS:
I-Ação rápida e eficiente
Existe uma falsa crença que sugere ser o medicamento homeopático de ação
lenta, razão pela qual o tempo de resposta do organismo para com o remédio
deixaria a desejar. Na verdade, esse é um preconceito gerado por uma
desinformação popular, que muitos contrários à homeopatia gostam de
divulgar.
Na realidade poderemos observar a redução da infestação por piolhos em 3
dias,e com 30 –60 dias teremos o aviário sob controle.Lembrando que
estaremos efetuando uma descontaminação ambiental, pois os piolhos se
alojam nas gaiolas e instalações e as aves silvestres diariamente re-introduzem
os piolhos no aviário.Desta forma o uso do FATOR MALLO ® é contínuo.
II-Homeopatia e patologias graves
Outro grande preconceito diz que devemos usar a Homeopatia em afecções
benignas, onde não existe risco de vida ou grandes prejuízos econômicos,
deixando a alopatia agir em patologias graves. Essa é mais uma avaliação sem
sentido já que a rapidez da resposta do organismo frente ao medicamento
homeopático em casos de patologias agudas pode retirar o animal do perigo
eminente em curto espaço de tempo e a eficiência desta ciência preconiza um
excelente custo-benefício.
III-Lucratividade na produção
A grande perda ocasionada pelos piolhos refere-se a redução da ovopostura e
redução atividades dos galos em granjas de matrizes,desta forma perde-se
duplamente, além da infecção secundária que estas aves apresentam na
derme.Em casos graves, esta infestação causa óbito,ampliando os prejuízos.
Agrava-se a isto a perda de ovos destinados a exportação, pela presença de
resíduos.Como a medicação homeopática é exclusividade energética, já que
não há matéria no medicamento, não existe o risco de animais medicados
transmitirem para o ovo e a carne os remédios ingeridos, ao contrário da
alopatia e seus inseticidas entre outros medicamentos.Desta forma o produtor
estará de acordo com a tendência mundial do controle de resíduos nos
alimentos.Sem determinar, é claro, efeito colateral às aves.
IV-Fácil administração e ingestão
Os fatores homeopáticos são palatáveis, sempre administrados por via oral,
logo, podem ser mescladas na ração ou via águas.
V-Controle de estresse
O controle do estresse representa a grande competência da homeopatia e
desta forma, temos uma ferramenta para o controle dos prejuízos dos
estresses causados pelos piolhos, que debilitam extraordinariamente as aves.
VI-Ação preventiva e curativa
Os fatores homeopáticos, comprovadamente, exercem a função de serem
medicamentos de ação curativa, assim como medicamentos de ação
preventiva. Desta forma, podemos utiliza-los no controle de prevenção de
infecções diversas, assim como tratamento preventivo e curativo de infestações
por piolhos.
VII-Sem resistência
O FATOR MALLO®, está sendo utilizado a 10 anos e não foi observado
resistência dos piolhos a este produto, no entanto a utilização é contínua, pela
contaminação ambiental causada por aves silvestres que continuamente
visitam os aviários.
X-Tendência irreversível
Os controles de resíduos, qualidade de vida das aves, e manejo integrado de
parasitos são temas cada vez mais introduzidos como conceitos e realidade na
prática da produção animal, e os fatores homeopáticos representam uma
ferramenta no auxílio desta tendência.
O grande avanço desta técnica é que, além de combater os piolhos com
medicamento livre de resíduos, ocorre uma interrupção no ciclo de vida
decorrente da proliferação do coleóptero predador dos piolhos, o besouro
“tesourinha”.Desta forma, temos as forças da natureza somando-se aos
Fatores Homeopáticos!
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Oportunidades de Negócios
Investimento inicial baixo na criação de aves ornamentais atrai novos criadores
O investimento acessível é um dos principais motivadores para quem pretende iniciar uma criação de aves ornamentais como faisões, galinhas, marrecos, pavões, grows, gansos etc. Segundo empresários do ramo, com apenas R$ 500 é possível começar. Além das aves, o valor inclui a montagem do local onde os animais viverão. O espaço físico não precisa ser grande, apenas seis metros quadrados são suficientes. Normalmente, o sistema de criação é semi-aberto, com uma área coberta para proteção contra a chuva. Um dos principais cuidados diz respeito ao controle de umidade. O espaço tem que ser seco e com boa drenagem. O faturamento médio depende do tipo de ave que o criador escolher.
Enquanto um pombo pode custar apenas R$ 15, um cisne adulto (dois anos de vida) é vendido a R$ 2,5 mil. O gerente de Pequenas Criações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio), José Henrique Moraes, reforça que a procura por esses animais está crescendo.
Os principais consumidores são donos de propriedades rurais que escolhem as aves para enfeitá-las. Crianças também representam um público fiel. No estado do Rio, o município de Itaboraí e região forma um importante pólo. Existem no local 16 avicultores, que estão se unindo para formar uma associação. Juntos, esses criadores chegam a comercializar de 500 a mil aves por mês.
Especialistas apontam o Sul do País como um dos pólos mais importantes. Em terras fluminenses, José Renato Corrêa, proprietário do Sítio Engenho Novo, em Itaboraí, começou sua criação há 15 anos. Um dos pré-requisitos é gostar das aves. "Normalmente as pessoas iniciam as criações porque se identificam com uma determinada ave. Grande parte dos criadores não busca o lucro, são impulsionados pelo hobbie", comenta Corrêa, que tem formação em engenharia elétrica. Na propriedade, existem 132 tipos diferentes de aves, sendo 60 só de galinhas.
Demanda pelos animais aumenta na Primavera
Corrêa explica que entre maio e setembro, as aves chamam mais a atenção dos compradores, por estarem com as penas renovadas. "As aves se preparam para a Primavera. Nesta época, a procura costuma ser maior que a oferta", reforça o empresário, lembrando que o perfil dos compradores é de pessoas de classe A, donos de sítios ou terrenos em áreas rurais. "Com a violência das grandes cidades, os sítios têm servido como refúgio. Nesses locais, a presença de aves ornamentais como faisões e galinhas deixa o ambiente mais agradável", completa.
Itens importantes devem ser levados em consideração ao iniciar o negócio. Corrêa esclarece que o primeiro cuidado é adquirir as aves de criadores idôneos. O controle de umidade é outro ponto crucial. As aves devem ser colocadas em locais secos, longe de correntes de vento. Para que o criadouro não acumule água, o ideal é colocar areia no chão. É importante desinfetar rigorosamente as instalações e equipamentos, além de trocar as camas dos abrigos periodicamente. Os animais precisam ser alimentados adequadamente com ração balanceada e verde à vontade. Evitar circulação de pessoas estranhas e presença de aves selvagens também são duas ações relevantes.
Para combater parasitas como piolhos, carrapatos e sarnas, deve-se desinfetar rigorosamente as instalações e equipamentos. "Não pode haver excesso de umidade e os abrigos não devem estar superlotados. Os criadores precisam estar atentos em relação à contaminação de água e alimentos", alerta o criador, completando que a realização periódica de exames de fezes e o uso de vermífugos específicos, de acordo com orientação de um médico veterinário, são duas ações importantes. No Engenho Novo, as galinhas estão entre os animais que mais chamam a atenção dos compradores. As raças Brahma (nas cores azul, branca e preta) e Conchichina são as mais requisitadas. O casal sai a R$ 80. Os marrecos das raças Mandarim e Carolina não ficam atrás.
Galinhas, galos, pombos, marrecos e pavões podem ser criados em uma área de seis metros quadrados. Grows (de origem africana) e cisnes precisam, de pelo menos, 100 metros quadrados para reprodução. Recomenda-se começar com apenas uma espécie. O pontapé inicial pode ser dado com 20 galinhas (um galo para cada três fêmeas), dois casais de faisões, dez casais de pombos, um casal de pavões, três casais de marrecos.
Para os gansos, é importante haver um lago. Em se tratando de grows, a existência de uma área de brejo, onde o animal possa se alimentar de microorganismos, é fundamental. O criador precisa estar atento ao fato de que o retorno do investimento ocorre a médio prazo.
Na criação de galinhas, tempo de retorno chega a cinco meses. Cada pintinho pode ser vendido a R$ 10. Já os pombos reproduzem-se dentro de quatro meses. No caso dos faisões, um ano é o tempo mínimo. Marrecos e pavões podem ser comercializados satisfatoriamente depois de dois anos do início da criação.
Em se tratando de alimentação, as aves consomem de 40 a 120 gramas de ração por dia. Um casal de galinha e galo pode custar R$ 80. No sítio Engenho Novo, o preço do casal de faisões varia de R$ 40 a R$ 800, mas existem espécies que podem sair a R$ 6 mil, segundo Corrêa. Quem quiser comprar um casal de pavões gastará entre R$ 200 e R$ 350. Um cisne maduro (com dois anos de idade) pode custar R$ 2,5 mil. Já um grow custa cerca de R$ 6 mil.
Além do Rio de Janeiro, a região metropolitana de São Paulo também desponta como um importante pólo de criação de aves ornamentais. A Chácara Recanto da Serrinha, em São Bernardo do Campo, destaca-se na criação de galinhas, marrecos, perus e gansos. No entorno existem mais 12 criadores, membros da Associação Brasileira de Aves Domésticas e Exóticas (Abrade). Grande parte deles cria faisões e pavões, que geram um faturamento mais expressivo.
Procuramos unir forças com outros criadores de aves de raça pura, buscando sempre a melhoria dos plantéis de pequenos criadores que, com podem ter uma criação mais rentável ao usarem raças puras nos cruzamentos comenta Armando Sobral Júnior, no ramo desde 2001.
Armando vende cerca de 60 animais por mês, ao custo de R$ 70 (adultos). A área destinada à criação é de 3 mil metros quadrados e apenas um empregado fica responsável pela limpeza e alimentação. Funcionário público federal, Armando diz que entrou para o ramo por acaso. "Para mim, a atividade é uma fuga, é algo muito prazeroso", completa o empresário, que nasceu no Rio, mas mora na capital paulista há 30 anos.
Raio X
Negócio: criação de aves ornamentais
Investimento inicial: R$ 500 (o valor inclui as aves e as instalações)
Margem de lucro: 100% sobre o faturamento bruto
Faturamento médio mensal: depende do tipo de ave comercializada.
Área: seis metros quadrados
Funcionários: 1 (para fazer a limpeza e higienizar o ambiente)
Risco: baixo. Segundo Thaís Helena de Lima Nunes, do Sebrae/RJ, o investimento é baixo e o negócio permite a exploração de diversas atividades.
Serviço
Chácara Recanto da Serrinha, 0xx-11-8383-9953
Fazenda Avenorte, 0xx-91-3246-8231
Rancho Santa Bárbara, 0xx-21-2736-6290
Sítio Engenho Novo, 0xx-21-2736-2017
Sebrae/RJ, 0800-78-2020
Emater-Rio, 0xx-21-2625-6060
Galinhas exóticas atraem compradores
Muita gente não sabe, mas existem dezenas de espécies de galinhas e galos bem diferentes dos convencionais. Coloridos e com postura elegante, os animais das raças Orpington e Brahma vêm sendo bastante requisitados pelos compradores que desejam enfeitar suas residências. O criador Paulo Braga, do Rancho Santa Bárbara, Itaboraí, optou pela Orpington há três anos. Desenvolvida na Inglaterra nos anos 1880, a raça tem exemplares nas cores preta, branca, amarela e azul. Quando adultos, chegam a pesar entre quatro e seis quilos, valores considerados altos se comparados aos pesos das aves vendidas para o abate. A fêmea põe 180 ovos por ano.
A Orpington é uma ave extremamente dócil, meiga, e pode ficar solta no quintal sem problema resume o empresário, que vende uma ave macho (adulto) por R$ 70. Normalmente, a fêmea custa 15% mais. A finalidade da compra, conforme explica Braga, não é apenas ornamentar o quintal. Muitos compradores têm como objetivo melhorar geneticamente suas criações, adquirindo os galos Orpington para cruzar com galinhas de menor porte. Num espaço de 10 mil metros quadrados, os bichos são criados soltos. O criador vende uma média de 200 animais por mês.
Para a consultora do Sebrae/RJ, Thaís Helena de Lima Nunes, o risco do negócio é baixo, devido ao valor acessível do investimento inicial. Ainda assim, é preciso atentar que o retorno pode não acontecer a curto prazo, devido ao tempo que o animal leva para se reproduzir. Além da venda para finalidades de ornamentação de espaços físicos, os empreendedores do ramo podem explorar outras opções, como venda de penas para fantasias ou a comercialização de carnes para restaurantes gourmets. Uma outra opção é montar um mini-zoológico para crianças de classe média. No Rio, áreas da zona Oeste são adequadas. Recreio dos Bandeirantes, Santa Cruz e Vargem Grande seriam boas alternativas.
Morador da cidade de Benevides, a 30 quilômetros de Belém do Pará, o analista de sistemas Sávio Fonseca Rodrigues é mais um que começou na atividade por hobbie. Proprietário da Fazenda Avenorte, ele se dedica, desde 1986, à criação de galinhas exóticas de 40 raças, entre elas Brahma e Orpington, apelidadas por ele de "galinhas gigantes". "Adquirimos exemplares de criadores em todo o Brasil, procurando sempre melhorar a qualidade de nossas aves", reforça o criador.
Autor: Jornal do Commércio
O investimento acessível é um dos principais motivadores para quem pretende iniciar uma criação de aves ornamentais como faisões, galinhas, marrecos, pavões, grows, gansos etc. Segundo empresários do ramo, com apenas R$ 500 é possível começar. Além das aves, o valor inclui a montagem do local onde os animais viverão. O espaço físico não precisa ser grande, apenas seis metros quadrados são suficientes. Normalmente, o sistema de criação é semi-aberto, com uma área coberta para proteção contra a chuva. Um dos principais cuidados diz respeito ao controle de umidade. O espaço tem que ser seco e com boa drenagem. O faturamento médio depende do tipo de ave que o criador escolher.
Enquanto um pombo pode custar apenas R$ 15, um cisne adulto (dois anos de vida) é vendido a R$ 2,5 mil. O gerente de Pequenas Criações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio), José Henrique Moraes, reforça que a procura por esses animais está crescendo.
Os principais consumidores são donos de propriedades rurais que escolhem as aves para enfeitá-las. Crianças também representam um público fiel. No estado do Rio, o município de Itaboraí e região forma um importante pólo. Existem no local 16 avicultores, que estão se unindo para formar uma associação. Juntos, esses criadores chegam a comercializar de 500 a mil aves por mês.
Especialistas apontam o Sul do País como um dos pólos mais importantes. Em terras fluminenses, José Renato Corrêa, proprietário do Sítio Engenho Novo, em Itaboraí, começou sua criação há 15 anos. Um dos pré-requisitos é gostar das aves. "Normalmente as pessoas iniciam as criações porque se identificam com uma determinada ave. Grande parte dos criadores não busca o lucro, são impulsionados pelo hobbie", comenta Corrêa, que tem formação em engenharia elétrica. Na propriedade, existem 132 tipos diferentes de aves, sendo 60 só de galinhas.
Demanda pelos animais aumenta na Primavera
Corrêa explica que entre maio e setembro, as aves chamam mais a atenção dos compradores, por estarem com as penas renovadas. "As aves se preparam para a Primavera. Nesta época, a procura costuma ser maior que a oferta", reforça o empresário, lembrando que o perfil dos compradores é de pessoas de classe A, donos de sítios ou terrenos em áreas rurais. "Com a violência das grandes cidades, os sítios têm servido como refúgio. Nesses locais, a presença de aves ornamentais como faisões e galinhas deixa o ambiente mais agradável", completa.
Itens importantes devem ser levados em consideração ao iniciar o negócio. Corrêa esclarece que o primeiro cuidado é adquirir as aves de criadores idôneos. O controle de umidade é outro ponto crucial. As aves devem ser colocadas em locais secos, longe de correntes de vento. Para que o criadouro não acumule água, o ideal é colocar areia no chão. É importante desinfetar rigorosamente as instalações e equipamentos, além de trocar as camas dos abrigos periodicamente. Os animais precisam ser alimentados adequadamente com ração balanceada e verde à vontade. Evitar circulação de pessoas estranhas e presença de aves selvagens também são duas ações relevantes.
Para combater parasitas como piolhos, carrapatos e sarnas, deve-se desinfetar rigorosamente as instalações e equipamentos. "Não pode haver excesso de umidade e os abrigos não devem estar superlotados. Os criadores precisam estar atentos em relação à contaminação de água e alimentos", alerta o criador, completando que a realização periódica de exames de fezes e o uso de vermífugos específicos, de acordo com orientação de um médico veterinário, são duas ações importantes. No Engenho Novo, as galinhas estão entre os animais que mais chamam a atenção dos compradores. As raças Brahma (nas cores azul, branca e preta) e Conchichina são as mais requisitadas. O casal sai a R$ 80. Os marrecos das raças Mandarim e Carolina não ficam atrás.
Galinhas, galos, pombos, marrecos e pavões podem ser criados em uma área de seis metros quadrados. Grows (de origem africana) e cisnes precisam, de pelo menos, 100 metros quadrados para reprodução. Recomenda-se começar com apenas uma espécie. O pontapé inicial pode ser dado com 20 galinhas (um galo para cada três fêmeas), dois casais de faisões, dez casais de pombos, um casal de pavões, três casais de marrecos.
Para os gansos, é importante haver um lago. Em se tratando de grows, a existência de uma área de brejo, onde o animal possa se alimentar de microorganismos, é fundamental. O criador precisa estar atento ao fato de que o retorno do investimento ocorre a médio prazo.
Na criação de galinhas, tempo de retorno chega a cinco meses. Cada pintinho pode ser vendido a R$ 10. Já os pombos reproduzem-se dentro de quatro meses. No caso dos faisões, um ano é o tempo mínimo. Marrecos e pavões podem ser comercializados satisfatoriamente depois de dois anos do início da criação.
Em se tratando de alimentação, as aves consomem de 40 a 120 gramas de ração por dia. Um casal de galinha e galo pode custar R$ 80. No sítio Engenho Novo, o preço do casal de faisões varia de R$ 40 a R$ 800, mas existem espécies que podem sair a R$ 6 mil, segundo Corrêa. Quem quiser comprar um casal de pavões gastará entre R$ 200 e R$ 350. Um cisne maduro (com dois anos de idade) pode custar R$ 2,5 mil. Já um grow custa cerca de R$ 6 mil.
Além do Rio de Janeiro, a região metropolitana de São Paulo também desponta como um importante pólo de criação de aves ornamentais. A Chácara Recanto da Serrinha, em São Bernardo do Campo, destaca-se na criação de galinhas, marrecos, perus e gansos. No entorno existem mais 12 criadores, membros da Associação Brasileira de Aves Domésticas e Exóticas (Abrade). Grande parte deles cria faisões e pavões, que geram um faturamento mais expressivo.
Procuramos unir forças com outros criadores de aves de raça pura, buscando sempre a melhoria dos plantéis de pequenos criadores que, com podem ter uma criação mais rentável ao usarem raças puras nos cruzamentos comenta Armando Sobral Júnior, no ramo desde 2001.
Armando vende cerca de 60 animais por mês, ao custo de R$ 70 (adultos). A área destinada à criação é de 3 mil metros quadrados e apenas um empregado fica responsável pela limpeza e alimentação. Funcionário público federal, Armando diz que entrou para o ramo por acaso. "Para mim, a atividade é uma fuga, é algo muito prazeroso", completa o empresário, que nasceu no Rio, mas mora na capital paulista há 30 anos.
Raio X
Negócio: criação de aves ornamentais
Investimento inicial: R$ 500 (o valor inclui as aves e as instalações)
Margem de lucro: 100% sobre o faturamento bruto
Faturamento médio mensal: depende do tipo de ave comercializada.
Área: seis metros quadrados
Funcionários: 1 (para fazer a limpeza e higienizar o ambiente)
Risco: baixo. Segundo Thaís Helena de Lima Nunes, do Sebrae/RJ, o investimento é baixo e o negócio permite a exploração de diversas atividades.
Serviço
Chácara Recanto da Serrinha, 0xx-11-8383-9953
Fazenda Avenorte, 0xx-91-3246-8231
Rancho Santa Bárbara, 0xx-21-2736-6290
Sítio Engenho Novo, 0xx-21-2736-2017
Sebrae/RJ, 0800-78-2020
Emater-Rio, 0xx-21-2625-6060
Galinhas exóticas atraem compradores
Muita gente não sabe, mas existem dezenas de espécies de galinhas e galos bem diferentes dos convencionais. Coloridos e com postura elegante, os animais das raças Orpington e Brahma vêm sendo bastante requisitados pelos compradores que desejam enfeitar suas residências. O criador Paulo Braga, do Rancho Santa Bárbara, Itaboraí, optou pela Orpington há três anos. Desenvolvida na Inglaterra nos anos 1880, a raça tem exemplares nas cores preta, branca, amarela e azul. Quando adultos, chegam a pesar entre quatro e seis quilos, valores considerados altos se comparados aos pesos das aves vendidas para o abate. A fêmea põe 180 ovos por ano.
A Orpington é uma ave extremamente dócil, meiga, e pode ficar solta no quintal sem problema resume o empresário, que vende uma ave macho (adulto) por R$ 70. Normalmente, a fêmea custa 15% mais. A finalidade da compra, conforme explica Braga, não é apenas ornamentar o quintal. Muitos compradores têm como objetivo melhorar geneticamente suas criações, adquirindo os galos Orpington para cruzar com galinhas de menor porte. Num espaço de 10 mil metros quadrados, os bichos são criados soltos. O criador vende uma média de 200 animais por mês.
Para a consultora do Sebrae/RJ, Thaís Helena de Lima Nunes, o risco do negócio é baixo, devido ao valor acessível do investimento inicial. Ainda assim, é preciso atentar que o retorno pode não acontecer a curto prazo, devido ao tempo que o animal leva para se reproduzir. Além da venda para finalidades de ornamentação de espaços físicos, os empreendedores do ramo podem explorar outras opções, como venda de penas para fantasias ou a comercialização de carnes para restaurantes gourmets. Uma outra opção é montar um mini-zoológico para crianças de classe média. No Rio, áreas da zona Oeste são adequadas. Recreio dos Bandeirantes, Santa Cruz e Vargem Grande seriam boas alternativas.
Morador da cidade de Benevides, a 30 quilômetros de Belém do Pará, o analista de sistemas Sávio Fonseca Rodrigues é mais um que começou na atividade por hobbie. Proprietário da Fazenda Avenorte, ele se dedica, desde 1986, à criação de galinhas exóticas de 40 raças, entre elas Brahma e Orpington, apelidadas por ele de "galinhas gigantes". "Adquirimos exemplares de criadores em todo o Brasil, procurando sempre melhorar a qualidade de nossas aves", reforça o criador.
Autor: Jornal do Commércio
CRIAÇÃO DE SABIÁ-LARANJEIRA
NOME - Sabiá laranjeira
NOME CIENTÍFICO - Turdus rufiventris
NOME EM INGLÊS: Rufous-bellied Thrush
OUTROS NOMES: sabiá peito-roxo, sabiá gongá, sabiá vermelha, e sabiá amarelo.
ORDEM: Passeriformes
FAMÍLIA: Turdidae
LOCALIZAÇÃO: Estado litorâneos, Mato Groso (ambos) e Goiás. Sua distribuição ocorre em quase todo o território brasileiro à exceção da floresta amazônica.
TAMANHO: cerca de 25 cm
LONGEVIDADE: em torno de 30 anos
Nº DE FILHOTES: número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3. Cada fêmea choca 3 vezes por ano, podendo tirar até 6 filhotes por temporada.
TEMPO DO CHOCO: O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias.
Vamos falar sobre a criação de sabiás. Embora haja inúmeras outras formas, vamos nos restringir à espécie que consideramos a mais popular e a mais cultivada pelos passarinheiros, o sabiá laranjeira (Turdus rufiventris).
Conhecido também como sabiá peito-roxo, sabiá gongá, sabiá vermelha, e sabiá amarelo. O macho pode ser o sabiá ou a sabiá, tanto faz. Sem dúvida, são dos melhores cantores que existem em todo o mundo. Foi motivo - com muito merecimento - de inspiração para renomados poetas elaborarem seus famosos versos, como escreve Gonçalves Dias "minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá - as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá" e nosso poeta e músico maior, Chico Buarque "vou voltar para o meu lugar - e é lá - que eu hei de ouvir cantar - uma sabiá"
São belos pássaros de médio tamanho cerca de 25 cm e por isso precisam de gaiolas e viveiros adequados para poderem sobreviver com plena saúde. A grande maioria dos passarinheiros que os mantém não costumam levá-los para passear como os bicudos, coleiros e curiós.
O sabiá tem muita dificuldade em adaptar-se em ambientes estranhos, não se acostuma facilmente com objetos diferentes, a gaiola é muito grande e por isso é desaconselhável retirá-lo de locais daonde está ambientado. Além do que, uma vez assustado bate a cabeça nas hastes e nos ponteiros das gaiolas e chega a se ferir gravemente e cada vez com mais intensidade, e se matar se não for socorrido em tempo. Para evitar isso, é bom que se coloque uma proteção de pano ou papel nos lados da gaiola para que ele se acomode melhor.
Não há torneio de canto para esses pássaros, na realidade ficam restritos a conviver na residência dos mantenedores. Muita pessoas - 20% dos lares brasileiros tem aves - querem tê-los perto de si e escutar o seu canto mavioso, é proibido capturar na natureza, então procriá-los em larga escala é única solução para atender a demanda. Temos que ser realistas e deixar de poesia, produzir domesticamente pássaros não é falar ou dizer é praticar efetivamente a preservação. Nada como ter-se o prazer de criar uma vida nova e é uma obrigação que temos, a de preservar de todas as formas possíveis os nossos pássaros nativos, os nossos pássaros autenticamente brasileiros.
Se forem pássaros mansos e acomodados, especialmente a fêmea, reproduzem com muita facilidade em ambientes domésticos, dessa forma poderemos conseguir preservar os dialetos de canto de mais qualidade, esse é o principal estímulo.
A Portaria 118 do IBAMA, está aí para possibilitar criadouros comerciais e incrementar a reprodução doméstica, ganhar dinheiro de uma forma gratificante e fazer o que gosta, como é bom. Nos dias de hoje, para nossa sorte e surpresa a população da sabiá laranjeira - à medida da cessação/diminuição da caça predatória - tem aumentado muito, especialmente nas grandes cidades. A degradação das densas florestas, por incrível que pareça, tem favorecido a reprodução na natureza dos sabiás laranjeiras que apreciam florestas ralas e esparsadas.
Podemos vê-los, em densas populações nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá, Porto Alegre, Rio de Janeiro, talvez pela falta de inimigos naturais ou muitas árvores frutíferas nos quintais. Nesses locais, infelizmente, os respectivos cantos são de péssima qualidade. Sua distribuição ocorre em quase todo o território brasileiro à exceção da floresta amazônica.
A coloração de suas costas é cinza-escuro, peito esbranquiçado, gola raiada de tons preto e branco e abdome vermelho alaranjado que pode mudar de tom conforme a região, a do nordeste brasileiro é bem mais claro, bem mais amarelado. Não há disformismo sexual, a fêmea é exatamente igual ao macho, não se consegue separar um do outro, facilmente. Na natureza, procria entre os meses de setembro e janeiro. Preferem as beiradas de matas, pomares, capoeiras, beiras de serras e estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorialista, e demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie, a fêmea também é muito valente. Ao iniciarem-se as chuvas ao final do mês de agosto, cantam muito para estimular suas fêmeas e fixarem sua morada, notadamente ao amanhecer e ao entardecer.
Quando não estão em processo do choco ou na fase do fogo e que a libido está em alta, quase não cantam e podem ser vistos agrupados, especialmente no chão a comerem frutos e insetos. Consomem quase todas as frutas de pomares com preferência para o mamão e abacate e de árvores silvestres abundantes em nosso País. Apreciam também pimenta, amora, mariana e alguns legumes. Seu canto é longo e melodioso assemelhado ao som de uma flauta e dependendo do local pode-se escutá-lo a mais de um quilômetro de distância. Alguns repetem o canto e chegam a passar até dois minutos emitindo-o, sem parar.
A frase musical de qualidade varia de 10 a 15 notas, sendo que ele costuma variar a seqüência das notas modificando-as para dar maior beleza ao canto, inserindo inclusive os curiangos "krom-krom" ou os joão-de-barro "quel-quel-quel".
Uma maravilha da natureza, uma sinfonia, o canto do sabiá laranjeira. Existe uma infinidade de dialetos, cada região possui o seu próprio. A maioria são lindíssimos, os mais importantes são: o "cai-cai-balão", o camboriú, o "to-to-ito" e o "piedade". Este último é o mais solicitado de todos, oriundo de Minas Gerais na região de Carmo do Paranaíba, Patrocínio e Patos de Minas. Nesse canto, o sabiá diz claramente: piedade-sinhô/piedade/tendó-de-nós/piedade/sinhô..... Muitos criadores estão procurando conservar este canto e a tendência, quem sabe, é considerá-lo futuramente como padrão. Existe também o canto "trinta e oito", de frase curta e muito repetitivo são poucos os que gostam dele, muito comum, porém, no Estado do Rio de Janeiro.
Toda sabiá laranjeira emite ainda os cantos:
a) peruzinho, em volume baixo quando está com raiva, assim: siri-fririri-serere-siriri-friri-sriri.... às vezes dura mais de dois minutos, estufa-se toda, vira uma bola, pula de um lado para outro e o emite para mostrar sua valentia ao rival e se for o caso partir para vias de fato ;
b) a castanhola, assemelhado a um tá-tá-tá-tá, também é um canto provocativo;
c) a corrida, em um volume alto, muito emitida no início do acasalamento - serve para marcar o território e desafiar pretensos rivais - seria um til-til-til-til-til-til bem forte. E o miado, o macho diz muito claro, parecendo um gato, "minhau" "minhau" várias vezes, é o sinal de sua presença para a fêmea.
Tem-se que ter muito cuidado, no entanto, para ensinar canto aos filhotes, senão ele aprende a chamar cachorro e repetirá "tui-tui-tui-tui-tui......."- sem parar, é horrível escutar este tipo de canto. O sabiá é uma ave longeva, vive até trinta anos, dependendo de sua saúde e do trato que se lhe dispensa, há registro de um que viveu 32 anos.
A alimentação básica deve ser de ração, complemente com frutas como maçã, pera, banana prata/marmelo verdoengas e abacate pouco amadurecido. É salutar que de disponibilize, também, farinhada tipo broa com ovo e adicionando Mold-Zap® à base de 1 gr. por quilo. Três dias por semana administrar polivitamínico tipo Orosol®, Rovisol® ou Protovit®, este à base de 2 gotas para 50ml d'água. Já sua alimentação especial para a fase de reprodução deverá ser a seguinte: quando houver filhotes no ninho, em uma vasilha separada, colocar 3 vezes ao dia, farinhada assim preparada: 5 partes de milharina, 1 parte de farelo de soja torrado,/ 1 parte de germe de trigo, / premix F1 da Nutrivet® (4 colheres de sopa para 1 quilo), / sal 2 gr. por quilo, / Mold-Zap® 1 gr. por quilo, / Mycosorb® 2 gr. por quilo. Após tudo isso estar muito bem misturado, coloque na hora de servir, para duas colheres dessa farinhada, uma gema de ovo cozido e uma colher cheia de "aminosol®".
Dar-se larvas, utilizando a chamada Tenébrio molitor, oferecer até o filhote sair do ninho, à base de 5 de manhã e 5 à tarde para cada filhote. Excelente também a utilização de minhocas, dessas da califórnia e de fácil criação. Muito importante, oferecer-se o Calcigenol 3 gotas junto com 5 de Aminosol em 50 ml para a fêmea enquanto os filhotes estiverem no ninho. Outra questão relevante diz respeito ao lugar adequado para que eles possam exercer a procriação. Esse local deve ser claro mas com setor bem sombreado, arejado e sem correntes de vento. A temperatura ideal deve ficar na faixa de 25 a 30 graus Celsius e umidade relativa entre 40 e 60%.
O sabiá não gosta de muito sol direto, por isso deve-se ter muito cuidado com o calor excessivo que pode ser fatal. A época para a reprodução no Centro Sul do Brasil é de setembro a fevereiro, coincidente com o período chuvoso e com a choca na natureza. Pode-se criá-los em viveiros, grandes ou pequenos, todavia, não o aconselhamos. O manejo é difícil e controle do ambiente impossível, ali os filhotes costumam cair do ninho e morrem. Nunca coloque outros pássaros juntos com eles, são super agressivos e costumam matar sem piedade, sem dó qualquer outro pássaro, ainda mais se estiverem em processo de reprodução. Para quem optar por utilizar gaiolas - que tem a relação custo/benefício menor - elas devem ser de puro arame, com medida de 1m comprimento X 40cm largura X50 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora para dentro da gaiola, e com um passador lateral.
A do macho pode ser a metade disso. No fundo, ou bandeja da gaiola, colocar papel, tipo jornal, para ser retirado todos os dias logo que a fêmea tomar banho, momento que se deve retirar a banheira para colocá-la no outro dia bem cedo. Entretanto, da época da reprodução, coloca-se uma vasilha com terra molhada bem limpa misturada com raiz de capim de 12 cm., deixar a banheira, também, com água sempre à disposição para que ela se molhe na água e depois utilizar a terra molhada para fazer o ninho com barro e raízes que lhe estão disponibilizadas.
Coloque vasos limpos e desinfetados de xaxim tamanho médio e certamente ela utilizará esse recipiente para fazer o ninho, tipo taça. Assim que ela botar os ovos, depois de dois dias que estiver deitada sobre eles, observe se o ninho não estiver bem feito - é comum que fique pontiagudo e cheio de ferpas, o que poderá ferir os filhotes -, nesse caso, arranje desses ninhos de belga dos grandes 14/15 cm de diâmetro (canários franceses ondulados) para colocar e proteger melhor os ovos, e tornar o ninho macio ela gostará e aceitará tranqüilamente. O número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3. Cada fêmea choca 3 vezes por ano, podendo tirar até 6 filhotes por temporada.
As sabiás fêmeas podem ficar bem próximas umas das outras separadas por uma divisão de tábua ou plástico, mas não podem se ver, de forma alguma. Senão, matam os filhotes ou interrompem o processo do choco, se isto acontecer. No manuseio do macho, o melhor, é colocá-lo para galar e imediatamente afastá-lo da fêmea. O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias. Com 9 meses, já poderão procriar. As anilhas serão colocadas do 7O ao 10º dia, com 4,5 mm de diâmetro - bitola 7 a ser adquirida do Clube onde seja sócio. Pode-se trocar os ovos e os filhotes de mãe quando estão no ninho. Fundamental, porém, é que se tenha todo o cuidado com a higiene. Lembremos que os fungos, a coccidiose e as bactérias são os maiores inimigos da criação, e têm as suas ocorrências inversamente relacionadas com a higiene dispensada ao criadouro. Armazenar os alimentos fora da umidade e não levar aves estranhas para o criadouro antes de se fazer a quarentena, são cuidados indispensáveis.
A título de informação para reproduzir o sabiá bahiano (Turdus fumigatus) e o sabiá coleira (Turdus albicollis) os procedimentos são praticamente idênticos. Outra questão a mais importante na criação doméstica é que podemos produzir os cantos, isto é, escolher um determinado dialeto e encartá-lo nos filhotes nascidos, dando mais qualidade aos nascituros, aí é que está o segredo do sucesso. Isso é que nos anima. Muitos quererão possuir um pássaro diferenciado e que cante o seu dialeto preferido.
NOME CIENTÍFICO - Turdus rufiventris
NOME EM INGLÊS: Rufous-bellied Thrush
OUTROS NOMES: sabiá peito-roxo, sabiá gongá, sabiá vermelha, e sabiá amarelo.
ORDEM: Passeriformes
FAMÍLIA: Turdidae
LOCALIZAÇÃO: Estado litorâneos, Mato Groso (ambos) e Goiás. Sua distribuição ocorre em quase todo o território brasileiro à exceção da floresta amazônica.
TAMANHO: cerca de 25 cm
LONGEVIDADE: em torno de 30 anos
Nº DE FILHOTES: número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3. Cada fêmea choca 3 vezes por ano, podendo tirar até 6 filhotes por temporada.
TEMPO DO CHOCO: O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias.
Vamos falar sobre a criação de sabiás. Embora haja inúmeras outras formas, vamos nos restringir à espécie que consideramos a mais popular e a mais cultivada pelos passarinheiros, o sabiá laranjeira (Turdus rufiventris).
Conhecido também como sabiá peito-roxo, sabiá gongá, sabiá vermelha, e sabiá amarelo. O macho pode ser o sabiá ou a sabiá, tanto faz. Sem dúvida, são dos melhores cantores que existem em todo o mundo. Foi motivo - com muito merecimento - de inspiração para renomados poetas elaborarem seus famosos versos, como escreve Gonçalves Dias "minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá - as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá" e nosso poeta e músico maior, Chico Buarque "vou voltar para o meu lugar - e é lá - que eu hei de ouvir cantar - uma sabiá"
São belos pássaros de médio tamanho cerca de 25 cm e por isso precisam de gaiolas e viveiros adequados para poderem sobreviver com plena saúde. A grande maioria dos passarinheiros que os mantém não costumam levá-los para passear como os bicudos, coleiros e curiós.
O sabiá tem muita dificuldade em adaptar-se em ambientes estranhos, não se acostuma facilmente com objetos diferentes, a gaiola é muito grande e por isso é desaconselhável retirá-lo de locais daonde está ambientado. Além do que, uma vez assustado bate a cabeça nas hastes e nos ponteiros das gaiolas e chega a se ferir gravemente e cada vez com mais intensidade, e se matar se não for socorrido em tempo. Para evitar isso, é bom que se coloque uma proteção de pano ou papel nos lados da gaiola para que ele se acomode melhor.
Não há torneio de canto para esses pássaros, na realidade ficam restritos a conviver na residência dos mantenedores. Muita pessoas - 20% dos lares brasileiros tem aves - querem tê-los perto de si e escutar o seu canto mavioso, é proibido capturar na natureza, então procriá-los em larga escala é única solução para atender a demanda. Temos que ser realistas e deixar de poesia, produzir domesticamente pássaros não é falar ou dizer é praticar efetivamente a preservação. Nada como ter-se o prazer de criar uma vida nova e é uma obrigação que temos, a de preservar de todas as formas possíveis os nossos pássaros nativos, os nossos pássaros autenticamente brasileiros.
Se forem pássaros mansos e acomodados, especialmente a fêmea, reproduzem com muita facilidade em ambientes domésticos, dessa forma poderemos conseguir preservar os dialetos de canto de mais qualidade, esse é o principal estímulo.
A Portaria 118 do IBAMA, está aí para possibilitar criadouros comerciais e incrementar a reprodução doméstica, ganhar dinheiro de uma forma gratificante e fazer o que gosta, como é bom. Nos dias de hoje, para nossa sorte e surpresa a população da sabiá laranjeira - à medida da cessação/diminuição da caça predatória - tem aumentado muito, especialmente nas grandes cidades. A degradação das densas florestas, por incrível que pareça, tem favorecido a reprodução na natureza dos sabiás laranjeiras que apreciam florestas ralas e esparsadas.
Podemos vê-los, em densas populações nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá, Porto Alegre, Rio de Janeiro, talvez pela falta de inimigos naturais ou muitas árvores frutíferas nos quintais. Nesses locais, infelizmente, os respectivos cantos são de péssima qualidade. Sua distribuição ocorre em quase todo o território brasileiro à exceção da floresta amazônica.
A coloração de suas costas é cinza-escuro, peito esbranquiçado, gola raiada de tons preto e branco e abdome vermelho alaranjado que pode mudar de tom conforme a região, a do nordeste brasileiro é bem mais claro, bem mais amarelado. Não há disformismo sexual, a fêmea é exatamente igual ao macho, não se consegue separar um do outro, facilmente. Na natureza, procria entre os meses de setembro e janeiro. Preferem as beiradas de matas, pomares, capoeiras, beiras de serras e estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorialista, e demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie, a fêmea também é muito valente. Ao iniciarem-se as chuvas ao final do mês de agosto, cantam muito para estimular suas fêmeas e fixarem sua morada, notadamente ao amanhecer e ao entardecer.
Quando não estão em processo do choco ou na fase do fogo e que a libido está em alta, quase não cantam e podem ser vistos agrupados, especialmente no chão a comerem frutos e insetos. Consomem quase todas as frutas de pomares com preferência para o mamão e abacate e de árvores silvestres abundantes em nosso País. Apreciam também pimenta, amora, mariana e alguns legumes. Seu canto é longo e melodioso assemelhado ao som de uma flauta e dependendo do local pode-se escutá-lo a mais de um quilômetro de distância. Alguns repetem o canto e chegam a passar até dois minutos emitindo-o, sem parar.
A frase musical de qualidade varia de 10 a 15 notas, sendo que ele costuma variar a seqüência das notas modificando-as para dar maior beleza ao canto, inserindo inclusive os curiangos "krom-krom" ou os joão-de-barro "quel-quel-quel".
Uma maravilha da natureza, uma sinfonia, o canto do sabiá laranjeira. Existe uma infinidade de dialetos, cada região possui o seu próprio. A maioria são lindíssimos, os mais importantes são: o "cai-cai-balão", o camboriú, o "to-to-ito" e o "piedade". Este último é o mais solicitado de todos, oriundo de Minas Gerais na região de Carmo do Paranaíba, Patrocínio e Patos de Minas. Nesse canto, o sabiá diz claramente: piedade-sinhô/piedade/tendó-de-nós/piedade/sinhô..... Muitos criadores estão procurando conservar este canto e a tendência, quem sabe, é considerá-lo futuramente como padrão. Existe também o canto "trinta e oito", de frase curta e muito repetitivo são poucos os que gostam dele, muito comum, porém, no Estado do Rio de Janeiro.
Toda sabiá laranjeira emite ainda os cantos:
a) peruzinho, em volume baixo quando está com raiva, assim: siri-fririri-serere-siriri-friri-sriri.... às vezes dura mais de dois minutos, estufa-se toda, vira uma bola, pula de um lado para outro e o emite para mostrar sua valentia ao rival e se for o caso partir para vias de fato ;
b) a castanhola, assemelhado a um tá-tá-tá-tá, também é um canto provocativo;
c) a corrida, em um volume alto, muito emitida no início do acasalamento - serve para marcar o território e desafiar pretensos rivais - seria um til-til-til-til-til-til bem forte. E o miado, o macho diz muito claro, parecendo um gato, "minhau" "minhau" várias vezes, é o sinal de sua presença para a fêmea.
Tem-se que ter muito cuidado, no entanto, para ensinar canto aos filhotes, senão ele aprende a chamar cachorro e repetirá "tui-tui-tui-tui-tui......."- sem parar, é horrível escutar este tipo de canto. O sabiá é uma ave longeva, vive até trinta anos, dependendo de sua saúde e do trato que se lhe dispensa, há registro de um que viveu 32 anos.
A alimentação básica deve ser de ração, complemente com frutas como maçã, pera, banana prata/marmelo verdoengas e abacate pouco amadurecido. É salutar que de disponibilize, também, farinhada tipo broa com ovo e adicionando Mold-Zap® à base de 1 gr. por quilo. Três dias por semana administrar polivitamínico tipo Orosol®, Rovisol® ou Protovit®, este à base de 2 gotas para 50ml d'água. Já sua alimentação especial para a fase de reprodução deverá ser a seguinte: quando houver filhotes no ninho, em uma vasilha separada, colocar 3 vezes ao dia, farinhada assim preparada: 5 partes de milharina, 1 parte de farelo de soja torrado,/ 1 parte de germe de trigo, / premix F1 da Nutrivet® (4 colheres de sopa para 1 quilo), / sal 2 gr. por quilo, / Mold-Zap® 1 gr. por quilo, / Mycosorb® 2 gr. por quilo. Após tudo isso estar muito bem misturado, coloque na hora de servir, para duas colheres dessa farinhada, uma gema de ovo cozido e uma colher cheia de "aminosol®".
Dar-se larvas, utilizando a chamada Tenébrio molitor, oferecer até o filhote sair do ninho, à base de 5 de manhã e 5 à tarde para cada filhote. Excelente também a utilização de minhocas, dessas da califórnia e de fácil criação. Muito importante, oferecer-se o Calcigenol 3 gotas junto com 5 de Aminosol em 50 ml para a fêmea enquanto os filhotes estiverem no ninho. Outra questão relevante diz respeito ao lugar adequado para que eles possam exercer a procriação. Esse local deve ser claro mas com setor bem sombreado, arejado e sem correntes de vento. A temperatura ideal deve ficar na faixa de 25 a 30 graus Celsius e umidade relativa entre 40 e 60%.
O sabiá não gosta de muito sol direto, por isso deve-se ter muito cuidado com o calor excessivo que pode ser fatal. A época para a reprodução no Centro Sul do Brasil é de setembro a fevereiro, coincidente com o período chuvoso e com a choca na natureza. Pode-se criá-los em viveiros, grandes ou pequenos, todavia, não o aconselhamos. O manejo é difícil e controle do ambiente impossível, ali os filhotes costumam cair do ninho e morrem. Nunca coloque outros pássaros juntos com eles, são super agressivos e costumam matar sem piedade, sem dó qualquer outro pássaro, ainda mais se estiverem em processo de reprodução. Para quem optar por utilizar gaiolas - que tem a relação custo/benefício menor - elas devem ser de puro arame, com medida de 1m comprimento X 40cm largura X50 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora para dentro da gaiola, e com um passador lateral.
A do macho pode ser a metade disso. No fundo, ou bandeja da gaiola, colocar papel, tipo jornal, para ser retirado todos os dias logo que a fêmea tomar banho, momento que se deve retirar a banheira para colocá-la no outro dia bem cedo. Entretanto, da época da reprodução, coloca-se uma vasilha com terra molhada bem limpa misturada com raiz de capim de 12 cm., deixar a banheira, também, com água sempre à disposição para que ela se molhe na água e depois utilizar a terra molhada para fazer o ninho com barro e raízes que lhe estão disponibilizadas.
Coloque vasos limpos e desinfetados de xaxim tamanho médio e certamente ela utilizará esse recipiente para fazer o ninho, tipo taça. Assim que ela botar os ovos, depois de dois dias que estiver deitada sobre eles, observe se o ninho não estiver bem feito - é comum que fique pontiagudo e cheio de ferpas, o que poderá ferir os filhotes -, nesse caso, arranje desses ninhos de belga dos grandes 14/15 cm de diâmetro (canários franceses ondulados) para colocar e proteger melhor os ovos, e tornar o ninho macio ela gostará e aceitará tranqüilamente. O número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3. Cada fêmea choca 3 vezes por ano, podendo tirar até 6 filhotes por temporada.
As sabiás fêmeas podem ficar bem próximas umas das outras separadas por uma divisão de tábua ou plástico, mas não podem se ver, de forma alguma. Senão, matam os filhotes ou interrompem o processo do choco, se isto acontecer. No manuseio do macho, o melhor, é colocá-lo para galar e imediatamente afastá-lo da fêmea. O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias. Com 9 meses, já poderão procriar. As anilhas serão colocadas do 7O ao 10º dia, com 4,5 mm de diâmetro - bitola 7 a ser adquirida do Clube onde seja sócio. Pode-se trocar os ovos e os filhotes de mãe quando estão no ninho. Fundamental, porém, é que se tenha todo o cuidado com a higiene. Lembremos que os fungos, a coccidiose e as bactérias são os maiores inimigos da criação, e têm as suas ocorrências inversamente relacionadas com a higiene dispensada ao criadouro. Armazenar os alimentos fora da umidade e não levar aves estranhas para o criadouro antes de se fazer a quarentena, são cuidados indispensáveis.
A título de informação para reproduzir o sabiá bahiano (Turdus fumigatus) e o sabiá coleira (Turdus albicollis) os procedimentos são praticamente idênticos. Outra questão a mais importante na criação doméstica é que podemos produzir os cantos, isto é, escolher um determinado dialeto e encartá-lo nos filhotes nascidos, dando mais qualidade aos nascituros, aí é que está o segredo do sucesso. Isso é que nos anima. Muitos quererão possuir um pássaro diferenciado e que cante o seu dialeto preferido.
COMO MONTAR UMA PET SHOP
Introdução
FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Secundário
Ramo de Atividade: Comércio e Serviços
Tipo de Negócio: Comércio de animais e produtos veterinários, prestação de serviços e banho e tosa.
APRESENTAÇÃO. O carinho que muitos donos têm pelos seus animais, considerando-os muitas vezes um membro da família, justifica a proliferação de negócios relacionados a eles.
Hoje, as lojas para animais se especializaram na oferta de produtos indispensáveis ao sofisticado cotidiano dessas adoráveis criaturas domésticas . Com nome importado, as pet shops de hoje são mais sofisticadas, oferecem produtos importados e serviços diferenciados.
MERCADO. A concorrência entre as lojas não é muito acirrada, uma vez que é rara a sua concentração em uma mesma região. O conhecimento demonstrado pelo proprietário da loja sobre seus produtos e animais pode ser a diferença na conquista e formação da sua clientela, além de qualidade, variedade, preço, bom atendimento e a atenção dispensada aos animais.
Este mercado desponta como uma promissora oportunidade de negócio para o pequeno empreendedor, visto que, o número de animais de estimação vem crescendo muito no Brasil, seguindo a tendência verificada nos Estados Unidos e na Europa.
LOCALIZAÇÃO. É bom levar em consideração as facilidades de acesso e a disponibilidade de vagas para estacionar próximo ao ponto comercial. Se houver possibilidade, ofereça estacionamento no local ou convênio com estacionamentos nas redondezas.
Uma característica importante do setor é o fato de as pet shops serem “empresas de vizinhança”. Essas lojas têm um raio de alcance pequeno e atingem, em sua maioria, as pessoas que moram nas proximidades.
ESTRUTURA. Manter uma estrutura de COMERCIALIZAÇÃO conforme o que determina a lei, significa: mantê-la separada das dependências residenciais ou outras estranhas à finalidade específica do estabelecimento, bem como disponibilizar dependências adequadas à correta conservação e manutenção de limpeza, desinfecção e refrigeração dos produtos.
Uma sugestão para o arranjo físico de um estabelecimento comercial de um negócio desta natureza é: Dispor de um balcão de atendimento, espaço e prateleira adequados para expor diversos produtos, uma área reservada para banho e tosa, escritório, sala de veterinária e estoque. Por questão de segurança, é aconselhável colocar produtos farmacêuticos (vitaminas, vacinas, etc.) em prateleiras atrás do balcão, sob supervisão de um veterinário para orientação sobre o uso de tais produtos.
Caso o empreendedor venha, também, a comercializar animais, precisará construir boxes para os cães e gatos, gaiolas para os pássaros e infra-estrutura adequada para a higiene, alimentação e cuidados com a saúde do animal. Normalmente, os animais ficam expostos logo na entrada, funcionando assim como grandes atrativos para as crianças, que influenciam a compra dos animais.
EQUIPAMENTOS. Os equipamentos básicos para instalação de uma loja de animais são:
- Balcão de atendimento, vitrine, prateleiras;
- Banquetas/cadeiras, tanque com chuveiro móvel;
- Secadores, escovas, pentes, tesouras, máquina de tosa, alicates de unhas, mesa de alumínio para tosa, gaiola com três divisões, jogos de lâminas, etc..
- Móveis e equipamerntos de escritório.
INVESTIMENTOS. Será fundamental fazer uma avaliação precisa do Capital disponível, para que se possa dimensionar o negócio corretamente, sendo que o valor do investimento pode girar em torno de R$ 30 Mil.
PESSOAL. Deverão ser pessoas que tenham conhecimentos sobre animais, de como manejá-los e detectar doenças. Além desses aspectos técnicos, é muito importante que esses funcionários também tenham como característica o carinho no trato dos animais.
É conveniente ter como sócio um veterinário, já que a legislação exige a presença desse profissional no caso de comercialização de produtos veterinários. Somente esse profissional tem condições de cuidar da saúde dos animais e de aplicar vacinas, por exemplo. Com isso, o estabelecimento terá um diferencial para competir com as redes atacadistas.
DESPESAS. As despesas gerais de administração irão variar de acordo com a estrutura adotada pelo empreendedor. Por exemplo, o valor do aluguel do imóvel (casa, loja, sala, galpão, terreno). As despesas básicas são praticamente padronizadas tais como energia elétrica, água, telefone, honorários do contador, retirada do proprietário. Já outras são específicas de uma loja de animais, como aquisição de produtos como xampú e condicionador para a lavagem dos animais, etc...
FORNECEDORES. Os fornecedores dos produtos comercializados pela loja são os distribuidores, que costumam visitar os clientes para oferecer a mercadoria. O material utilizado para banho e tosa (xampú e condicionador) pode ser encontrado facilmente em lojas especializadas.
No caso dos animais, são fornecidos pelos próprios criadores, que trabalham em consignação ou sob encomenda. É possível contatá-los através das associações de criadores nos estados. Uma vez vendido um animal na loja, é importante ter produtos que lhe darão manutenção e assistência contínua.
PRODUTOS. As lojas de animais comercializam, além de animais propriamente ditos, artigos para sua manutenção como rações, medicamentos, produtos de higiene, acessórios e prestam serviços como banho e tosa.
Há uma tendência em sofisticar esse comércio, oferecendo produtos exclusivos e diferenciados, visando atingir consumidores de maior poder aquisitivo, aliado à prestação de serviços. Atualmente, poucos empreendedores concentram-se apenas na venda de produtos. Alguns produtos (como ração e alguns acessórios) são comercializados por supermercados, que conseguem oferecer preços bastante atraentes aos consumidores.
A aquisição das mercadorias deve ser bem planejada e irá variar de acordo com as características do estabelecimento, especialmente hábitos de consumo da clientela.
Os produtos básicos comercializados são: alpiste, aveia, fubá, farelo, semente de girassol, quirela, rações diversa (para pássaros, periquitos, peixes, cães e gatos), comedouros, gaiolas, capas, bebedouros, correntes para cães, coleiras, peitoral, escovas plásticas, equipamentos para aquários, medicamentos, produtos de higiene e limpeza, etc.
FUNCIONAMENTO. Uma loja de animais consiste basicamente na venda de produtos e serviços como banho e tosa. Nesses casos, os donos levam os animais à loja e vão buscá-los mais tarde, na maioria das vezes. Enquanto aguardam, os animais ficam em gaiolas adequadas. Pode ser interessante oferecer serviços de transporte de animais (buscá-lo e levá-lo de volta após o serviço, por exemplo).
ALTERNATIVAS. Adotar o sistema delivery (buscar e entregar animais em domicílio) é uma estratégia que pode ser adotada pela empresa para facilitar a vida de seus clientes e aumentar a demanda por banho e tosa. Por outro lado, essa iniciativa pode diminuir o número de clientes que visitam as lojas e, como conseqüência, o volume de vendas de roupas, brinquedos e outros acessórios. Outra sugestão é adotar a Internet, viabilizando a aquisição de produtos e serviços de forma virtual.
LEMBRETES. Além dos dados aqui apresentados, torna-se necessário, algumas outras dicas:
- Visitar estabelecimentos congêneres, conversar com pessoas que já estejam no ramo há algum tempo, ler publicações específicas, consultar entidades de classe ou sindicatos, com certeza trará informações importantes, que em muito o ajudarão;
- O comércio de animais vivos traz alguns riscos, principalmente relacionados a sua mortalidade. É imprescindível que o local esteja sempre rigorosamente limpo, a fim de evitar doenças;
- É importante gostar muito de lidar com animais e conhecer muito bem as características de cada espécie e raça. Além disso, é necessário saber a melhor forma de tratá-los, bem como os produtos mais adequados a cada caso;
- Animais como cães e gatos são vendidos em consignação ou por encomenda e não ficam na loja por mais que um dia devido aos custos de manutenção e a responsabilidade sobre eles.
Legislação Específica
Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
- Registro na Junta Comercial;
- Registro na Secretária da Receita Federal;
- Registro na Secretária da Fazenda;
- Registro na Prefeitura do Município;
- Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
- Registro no Sindicato Patronal;
- Registro no IBAMA para comercialização de animais aquáticos vivos (peixes ornamentais);
- Registro no ministério da agricultura para comercialização de rações, vacinas e outros produtos veterinários.
O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
É importante estar atento à legislação que regulamenta o comércio de animais. É proibida a venda de animais da fauna brasileira, sob pena de prisão, além dos animais domésticos, é permitido o comércio de pássaros e pequenos roedores de origem estrangeira, como canários belgas, periquitos australianos, hamsters, etc..
O conhecimento de algumas lesgislações é de extrema importância, tais como:
- Declaração Universal dos Direitos dos Animais: Declara sobre os direitos dos animais.
- Decreto Federal nº 24 645/34. Referente a tutela dada pelo estado aos animais.
Para maiores esclarecimentos sobre a legislação consultar o site Geocites.
Registro Especial
É obrigatória a supervisão de um profissional da área, ( Conselho Regional de Medicina Veterinária – Veterinário), visto que a legislação exige a presença desse profissional, ( RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - Estabelecimentos que armazenem, distribuem, comercializem, importem ou apenas exportem produtos veterinários, estão obrigados a ter um médico veterinário como responsável);
Produtos veterinários somente poderão ser comercializados depois de devidamente registrados no Departamento de Defesa Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária.
Os documentos necessários para abertura de qualquer empresa são: três cópias autenticadas do CIC e do RG dos sócios, duas cópias autenticadas do IPTU da sede da empresa, comprovante de residência de cada um dos sócios (conta de telefone ou de luz do mês anterior) e as cinco últimas declarações do Imposto de Renda. O primeiro passo é apresentá-los em um Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica. Depois, o empreendedor deve ir à Receita Federal e, por fim, comparecer à prefeitura.
PET SHOP. No caso do pet shop , o registro do estabelecimento deverá ser requerido pela firma proprietária ou por seu representante legalmente constituído, mediante pedido instruído com as seguintes informações:
- Cópia autenticada do contrato social do estabelecimento, com a comprovação de sua constituição legal e alterações posteriores;
- Localização do estabelecimento (endereço completo) e inscrição no cadastro geral de contribuintes CGC;
- Representação legal e comprovação da mesma;
- Atividades a que se destina o estabelecimento;
- Tipo(s) de produto(s) que pretende fabricar ou importar;
- Nome, qualificação e registro do responsável técnico;
- Disposições legais e específicas em que se baseia o requerimento de registro.
http://www.empregabrasil.org.br/
FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Secundário
Ramo de Atividade: Comércio e Serviços
Tipo de Negócio: Comércio de animais e produtos veterinários, prestação de serviços e banho e tosa.
APRESENTAÇÃO. O carinho que muitos donos têm pelos seus animais, considerando-os muitas vezes um membro da família, justifica a proliferação de negócios relacionados a eles.
Hoje, as lojas para animais se especializaram na oferta de produtos indispensáveis ao sofisticado cotidiano dessas adoráveis criaturas domésticas . Com nome importado, as pet shops de hoje são mais sofisticadas, oferecem produtos importados e serviços diferenciados.
MERCADO. A concorrência entre as lojas não é muito acirrada, uma vez que é rara a sua concentração em uma mesma região. O conhecimento demonstrado pelo proprietário da loja sobre seus produtos e animais pode ser a diferença na conquista e formação da sua clientela, além de qualidade, variedade, preço, bom atendimento e a atenção dispensada aos animais.
Este mercado desponta como uma promissora oportunidade de negócio para o pequeno empreendedor, visto que, o número de animais de estimação vem crescendo muito no Brasil, seguindo a tendência verificada nos Estados Unidos e na Europa.
LOCALIZAÇÃO. É bom levar em consideração as facilidades de acesso e a disponibilidade de vagas para estacionar próximo ao ponto comercial. Se houver possibilidade, ofereça estacionamento no local ou convênio com estacionamentos nas redondezas.
Uma característica importante do setor é o fato de as pet shops serem “empresas de vizinhança”. Essas lojas têm um raio de alcance pequeno e atingem, em sua maioria, as pessoas que moram nas proximidades.
ESTRUTURA. Manter uma estrutura de COMERCIALIZAÇÃO conforme o que determina a lei, significa: mantê-la separada das dependências residenciais ou outras estranhas à finalidade específica do estabelecimento, bem como disponibilizar dependências adequadas à correta conservação e manutenção de limpeza, desinfecção e refrigeração dos produtos.
Uma sugestão para o arranjo físico de um estabelecimento comercial de um negócio desta natureza é: Dispor de um balcão de atendimento, espaço e prateleira adequados para expor diversos produtos, uma área reservada para banho e tosa, escritório, sala de veterinária e estoque. Por questão de segurança, é aconselhável colocar produtos farmacêuticos (vitaminas, vacinas, etc.) em prateleiras atrás do balcão, sob supervisão de um veterinário para orientação sobre o uso de tais produtos.
Caso o empreendedor venha, também, a comercializar animais, precisará construir boxes para os cães e gatos, gaiolas para os pássaros e infra-estrutura adequada para a higiene, alimentação e cuidados com a saúde do animal. Normalmente, os animais ficam expostos logo na entrada, funcionando assim como grandes atrativos para as crianças, que influenciam a compra dos animais.
EQUIPAMENTOS. Os equipamentos básicos para instalação de uma loja de animais são:
- Balcão de atendimento, vitrine, prateleiras;
- Banquetas/cadeiras, tanque com chuveiro móvel;
- Secadores, escovas, pentes, tesouras, máquina de tosa, alicates de unhas, mesa de alumínio para tosa, gaiola com três divisões, jogos de lâminas, etc..
- Móveis e equipamerntos de escritório.
INVESTIMENTOS. Será fundamental fazer uma avaliação precisa do Capital disponível, para que se possa dimensionar o negócio corretamente, sendo que o valor do investimento pode girar em torno de R$ 30 Mil.
PESSOAL. Deverão ser pessoas que tenham conhecimentos sobre animais, de como manejá-los e detectar doenças. Além desses aspectos técnicos, é muito importante que esses funcionários também tenham como característica o carinho no trato dos animais.
É conveniente ter como sócio um veterinário, já que a legislação exige a presença desse profissional no caso de comercialização de produtos veterinários. Somente esse profissional tem condições de cuidar da saúde dos animais e de aplicar vacinas, por exemplo. Com isso, o estabelecimento terá um diferencial para competir com as redes atacadistas.
DESPESAS. As despesas gerais de administração irão variar de acordo com a estrutura adotada pelo empreendedor. Por exemplo, o valor do aluguel do imóvel (casa, loja, sala, galpão, terreno). As despesas básicas são praticamente padronizadas tais como energia elétrica, água, telefone, honorários do contador, retirada do proprietário. Já outras são específicas de uma loja de animais, como aquisição de produtos como xampú e condicionador para a lavagem dos animais, etc...
FORNECEDORES. Os fornecedores dos produtos comercializados pela loja são os distribuidores, que costumam visitar os clientes para oferecer a mercadoria. O material utilizado para banho e tosa (xampú e condicionador) pode ser encontrado facilmente em lojas especializadas.
No caso dos animais, são fornecidos pelos próprios criadores, que trabalham em consignação ou sob encomenda. É possível contatá-los através das associações de criadores nos estados. Uma vez vendido um animal na loja, é importante ter produtos que lhe darão manutenção e assistência contínua.
PRODUTOS. As lojas de animais comercializam, além de animais propriamente ditos, artigos para sua manutenção como rações, medicamentos, produtos de higiene, acessórios e prestam serviços como banho e tosa.
Há uma tendência em sofisticar esse comércio, oferecendo produtos exclusivos e diferenciados, visando atingir consumidores de maior poder aquisitivo, aliado à prestação de serviços. Atualmente, poucos empreendedores concentram-se apenas na venda de produtos. Alguns produtos (como ração e alguns acessórios) são comercializados por supermercados, que conseguem oferecer preços bastante atraentes aos consumidores.
A aquisição das mercadorias deve ser bem planejada e irá variar de acordo com as características do estabelecimento, especialmente hábitos de consumo da clientela.
Os produtos básicos comercializados são: alpiste, aveia, fubá, farelo, semente de girassol, quirela, rações diversa (para pássaros, periquitos, peixes, cães e gatos), comedouros, gaiolas, capas, bebedouros, correntes para cães, coleiras, peitoral, escovas plásticas, equipamentos para aquários, medicamentos, produtos de higiene e limpeza, etc.
FUNCIONAMENTO. Uma loja de animais consiste basicamente na venda de produtos e serviços como banho e tosa. Nesses casos, os donos levam os animais à loja e vão buscá-los mais tarde, na maioria das vezes. Enquanto aguardam, os animais ficam em gaiolas adequadas. Pode ser interessante oferecer serviços de transporte de animais (buscá-lo e levá-lo de volta após o serviço, por exemplo).
ALTERNATIVAS. Adotar o sistema delivery (buscar e entregar animais em domicílio) é uma estratégia que pode ser adotada pela empresa para facilitar a vida de seus clientes e aumentar a demanda por banho e tosa. Por outro lado, essa iniciativa pode diminuir o número de clientes que visitam as lojas e, como conseqüência, o volume de vendas de roupas, brinquedos e outros acessórios. Outra sugestão é adotar a Internet, viabilizando a aquisição de produtos e serviços de forma virtual.
LEMBRETES. Além dos dados aqui apresentados, torna-se necessário, algumas outras dicas:
- Visitar estabelecimentos congêneres, conversar com pessoas que já estejam no ramo há algum tempo, ler publicações específicas, consultar entidades de classe ou sindicatos, com certeza trará informações importantes, que em muito o ajudarão;
- O comércio de animais vivos traz alguns riscos, principalmente relacionados a sua mortalidade. É imprescindível que o local esteja sempre rigorosamente limpo, a fim de evitar doenças;
- É importante gostar muito de lidar com animais e conhecer muito bem as características de cada espécie e raça. Além disso, é necessário saber a melhor forma de tratá-los, bem como os produtos mais adequados a cada caso;
- Animais como cães e gatos são vendidos em consignação ou por encomenda e não ficam na loja por mais que um dia devido aos custos de manutenção e a responsabilidade sobre eles.
Legislação Específica
Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
- Registro na Junta Comercial;
- Registro na Secretária da Receita Federal;
- Registro na Secretária da Fazenda;
- Registro na Prefeitura do Município;
- Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
- Registro no Sindicato Patronal;
- Registro no IBAMA para comercialização de animais aquáticos vivos (peixes ornamentais);
- Registro no ministério da agricultura para comercialização de rações, vacinas e outros produtos veterinários.
O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
É importante estar atento à legislação que regulamenta o comércio de animais. É proibida a venda de animais da fauna brasileira, sob pena de prisão, além dos animais domésticos, é permitido o comércio de pássaros e pequenos roedores de origem estrangeira, como canários belgas, periquitos australianos, hamsters, etc..
O conhecimento de algumas lesgislações é de extrema importância, tais como:
- Declaração Universal dos Direitos dos Animais: Declara sobre os direitos dos animais.
- Decreto Federal nº 24 645/34. Referente a tutela dada pelo estado aos animais.
Para maiores esclarecimentos sobre a legislação consultar o site Geocites.
Registro Especial
É obrigatória a supervisão de um profissional da área, ( Conselho Regional de Medicina Veterinária – Veterinário), visto que a legislação exige a presença desse profissional, ( RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - Estabelecimentos que armazenem, distribuem, comercializem, importem ou apenas exportem produtos veterinários, estão obrigados a ter um médico veterinário como responsável);
Produtos veterinários somente poderão ser comercializados depois de devidamente registrados no Departamento de Defesa Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária.
Os documentos necessários para abertura de qualquer empresa são: três cópias autenticadas do CIC e do RG dos sócios, duas cópias autenticadas do IPTU da sede da empresa, comprovante de residência de cada um dos sócios (conta de telefone ou de luz do mês anterior) e as cinco últimas declarações do Imposto de Renda. O primeiro passo é apresentá-los em um Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica. Depois, o empreendedor deve ir à Receita Federal e, por fim, comparecer à prefeitura.
PET SHOP. No caso do pet shop , o registro do estabelecimento deverá ser requerido pela firma proprietária ou por seu representante legalmente constituído, mediante pedido instruído com as seguintes informações:
- Cópia autenticada do contrato social do estabelecimento, com a comprovação de sua constituição legal e alterações posteriores;
- Localização do estabelecimento (endereço completo) e inscrição no cadastro geral de contribuintes CGC;
- Representação legal e comprovação da mesma;
- Atividades a que se destina o estabelecimento;
- Tipo(s) de produto(s) que pretende fabricar ou importar;
- Nome, qualificação e registro do responsável técnico;
- Disposições legais e específicas em que se baseia o requerimento de registro.
http://www.empregabrasil.org.br/